Já imaginou fazer parte do eletrizante universo da Fórmula 1, vivendo momentos intensos ao lado dos maiores pilotos do mundo? Neste livro, você terá a chance de mergulhar em histórias únicas e inesquecíveis, onde cada página o leva para os bastidore...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"O que acontece no calor do momento, nem sempre pode ser apagado depois."
***
A proa do barco era o nosso refúgio. O lugar onde eu podia respirar profundamente, sentir a liberdade que o vento trazia e, acima de tudo, estar com ele. O som suave das ondas, a brisa gelada acariciando nossos rostos e a visão tranquila do mar se estendendo até o horizonte. Estávamos ali, juntos, em um pedaço isolado do mundo, e nada mais parecia importar.
Rafael estava ao meu lado, com aquele sorriso característico, que sempre conseguia me fazer sentir como se o tempo ao nosso redor parasse. Ele riu de algo que eu havia dito, uma piada boba, mas a risada dele — suave, gostosa — sempre foi a melhor parte de tudo. Era uma risada que me encantava desde o primeiro encontro, quando me vi perdida em seu olhar e na forma como ele parecia me entender sem precisar de palavras.
Ele me olhava agora, com um sorriso ainda mais travesso, e eu sabia o que viria a seguir. Não era algo que ele fazia com frequência, mas, quando fazia, eu sentia uma adrenalina percorrendo minhas veias. Ele me puxou para mais perto, seu rosto tão perto do meu que o calor da sua respiração parecia envolver todo o meu ser.
— Você sabe que eu te amo, né? — ele disse, sua voz suave, cheia de carinho.
Eu ri e dei uma piscadela. Aquela frase não era novidade, mas ele sempre conseguia fazer com que eu me sentisse como se fosse a primeira vez que ele a dizia.
— Claro que sei. Como não saber? — respondi, tentando esconder o sorriso bobo que se espalhava pelo meu rosto.
Ele sorriu de volta, com os olhos brilhando de uma forma que eu não conseguia resistir. Tudo parecia tão certo, tão perfeito. Eu sentia uma conexão tão profunda com ele, algo que nem palavras conseguiam descrever. Aquela era o tipo de momento que eu gostaria que nunca acabasse, onde o mundo lá fora parecia irrelevante e nós dois estávamos apenas imersos naquele pedaço de tempo que era só nosso.
Mas Rafael sempre tinha uma forma única de transformar momentos simples em algo inesperado. Ele fez um movimento suave e repentino, algo tão leve que eu mal percebi antes de sentir seus dedos deslizando até a parte de cima do meu biquíni. Um movimento quase imperceptível, mas o suficiente para desfazer o nó que o segurava. Em um instante, parte de mim ficou à mostra, e eu senti uma onda de calor subir pelo meu corpo, misturada com a adrenalina de saber que estávamos em um momento íntimo, mas também cientes de que não estávamos sozinhos no barco. Nossas famílias estavam ali, mais atrás, mas era como se tudo ao nosso redor tivesse desaparecido.
O sorriso de Rafael se alargou, e ele beijou minha clavícula com delicadeza, antes de descer com os lábios até meu seio, ainda suavemente coberto. Eu podia sentir seu toque e a forma como ele me fazia perder a noção de tudo. Meu coração disparava, e o som das ondas parecia se misturar com o batimento acelerado do meu peito.