162 - Lando Norris

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"Casa é onde quer que eu esteja com você

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"Casa é onde quer que eu esteja com você."

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A porta se abriu e, antes mesmo de eu levantar do sofá, senti o cheiro familiar do perfume dele misturado com o vento fresco da noite. Lando Norris estava em casa depois de uma semana inteira ausente, participando da Race Week. A saudade que senti dele me apertava o peito, como uma sensação de vazio, mas agora, ver ele de volta fazia tudo parecer mais leve.

Ele entrou sorrindo, aquele sorriso largo que eu tanto adorava, mas havia algo de cansado em seus olhos. Os dias de corrida tinham sido intensos, e o esforço físico e mental era visível. Ele tirou o casaco rapidamente, jogando na cadeira próxima, e me olhou.

— Ei, você! — Ele disse, vindo na minha direção e me puxando para um abraço apertado.

Senti o cheiro da grama e do asfalto que ele carregava consigo, o cheiro da adrenalina de uma corrida e, ao mesmo tempo, o perfume dele que sempre me acalmava. A saudade se dissipava com cada segundo daquele abraço.

— Lando, eu senti tanto a sua falta... — Sussurrei, me aninhando mais contra ele.

Ele riu baixinho e afastou um pouco o rosto para me olhar, mas não soltou meus braços.

— Eu também senti sua falta, S. Mais do que você imagina. Uma semana sem você... — Ele fez uma pausa, como se estivesse pesando as palavras. — Foi o pior de todos os períodos fora, e olha que eu já passei por várias semanas de corrida. — Ele confessou, tocando minha bochecha com carinho.

Eu ri, apertando os olhos ao ver como ele ficava tão sincero quando falava de mim. Lando sempre foi cheio de energia e brincadeiras, mas quando se tratava de nós dois, ele deixava transparecer a suavidade que carregava dentro.

— Eu sei, amor. E eu estive contando os dias para te ver de novo. Mas, pelo menos, agora você está aqui, e nada mais importa. — Falei, me aproximando para beijá-lo.

O beijo começou suave, mas logo ganhou intensidade, como se os dias de saudade precisassem ser compensados em poucos segundos. Lando sempre tinha a habilidade de fazer meu coração disparar com o mínimo toque. Ele me abraçou mais forte, seus dedos passando pelos meus cabelos enquanto a outra mão segurava minha cintura.

Quando ele se afastou, os olhos ainda fechados, ele soltou uma risada baixa.

— Eu devia ter vindo mais cedo, para matar essa saudade toda, não devia? — Ele disse, brincando.

— Isso mesmo. Mas tudo bem, te perdoei, porque você voltou. Agora, que tal a gente aproveitar a noite? — Respondi, sorrindo, ao mesmo tempo em que passava a mão por seu peito.

Lando me olhou, agora com um brilho de diversão nos olhos.

— Acho que o que precisamos é de um filme e muito, muito chocolate. O que você acha? — Ele sugeriu, já se afastando para pegar um dos DVDs que estavam na estante.

Eu concordei, mas antes que ele pudesse se afastar mais, puxei sua mão.

— E mais beijos. — Falei, com um sorriso travesso.

Ele riu e, antes de pegar o filme, me beijou novamente, dessa vez com mais calma, como se o tempo e a saudade que nos separaram estivessem sendo desfeitos aos poucos. Estávamos finalmente juntos novamente, e não havia mais nada que importasse.

Lando se afastou um pouco e olhou para a estante, enquanto eu observava seus movimentos. Ele parecia cansado, mas ainda assim, a leveza em sua expressão me fazia esquecer qualquer preocupação. Às vezes, os pequenos momentos juntos eram mais importantes do que as grandes conquistas da vida. Ele estava ali, comigo, e isso era o suficiente.

— Você está bem? — Perguntei, com um toque suave em seu braço.

Ele olhou para mim, com um sorriso suave e cansado, mas genuíno.

— Agora, sim. — Respondeu ele, antes de voltar sua atenção para o DVD, mas com uma suavidade no olhar que só ele sabia oferecer.

O silêncio se estendeu por um momento, mas era confortável, como se nada mais precisasse ser dito. Eu sabia que ele tinha passado por dias intensos, e, embora a saudade tivesse sido difícil, estar ali, com ele em casa, me fazia esquecer qualquer tensão.

Lando se deitou ao meu lado no sofá, colocando os pés no apoio, enquanto eu ajeitava minha cabeça em seu peito. Seus dedos começaram a brincar com meu cabelo, num gesto tão familiar que me fez sentir segura e acolhida. Eu me sentia em paz com ele ali, e isso me fazia querer que o tempo parasse.

— Como foi a semana? — Perguntei, quebrando o silêncio, mas de forma suave, sem querer pressioná-lo a falar. Só queria saber se ele estava bem.

Ele suspirou e passou a mão pelo rosto, como se estivesse tentando processar tudo o que aconteceu.

— Foi intensa... como sempre. Mas agora que estou aqui, tudo parece menos pesado. — Ele respondeu, com a voz abafada pela proximidade de sua cabeça ao meu ouvido.

Eu sorri, sentindo seu braço em volta de mim, como se ele soubesse exatamente o que eu precisava ouvir. O conforto dele era tudo o que eu precisava naquela noite.

— Acha que vai ter mais semanas assim? — Perguntei, tentando entender o quanto a correria da vida dele impactava o nosso tempo juntos.

Ele pensou por um momento, e então, com um suspiro profundo, respondeu.

— Talvez. A vida de piloto nunca é tranquila, S. Mas sempre que eu voltar para casa, isso é tudo o que eu preciso. — Ele me abraçou ainda mais forte, como se quisesse me garantir que, apesar da distância, sempre havia esse retorno.

Eu me aconcheguei mais contra ele, fechando os olhos enquanto sentia a calma de sua presença. O som do vento lá fora misturava-se com a suavidade da respiração dele, criando uma atmosfera serena e perfeita.

— Eu só quero que você saiba o quanto você é importante para mim. Mesmo quando estou longe, você está sempre aqui. — Lando falou, com um tom de sinceridade que me tocou profundamente.

Eu me afastei ligeiramente para olhar em seus olhos, tentando capturar a sinceridade em suas palavras. E, de fato, eu vi isso. Ele estava sendo honesto, como sempre. E a cada palavra, a cada gesto, ele me mostrava que, mesmo no meio da corrida louca da vida, nossa relação era a sua âncora.

— Eu sei, Lando. E para mim, é a mesma coisa. Cada minuto sem você me faz valorizar ainda mais o tempo juntos. — Respondi, com um sorriso suave, sabendo que nada mais importava além daquilo.

Ele sorriu de volta e, antes que eu pudesse dizer algo mais, ele me puxou para mais um beijo, desta vez calmo e demorado. Era como se o mundo lá fora não existisse, e só nós dois importássemos.

O resto da noite passou sem pressa. Assistimos ao filme que ele escolheu, mas a maior parte do tempo foi preenchida com risos e beijos, como se quiséssemos aproveitar ao máximo cada segundo que finalmente tínhamos. Eu sabia que ele tinha mais corridas pela frente, mais desafios a enfrentar, mas naquela noite, tudo o que eu queria era aproveitar a companhia dele.

Porque, no final, quando ele estava comigo, o resto do mundo se tornava insignificante.

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Pessoal, sei que estou demorando para postar alguns pedidos, mas prometo que vou postar, tá? Não desistam de mim! 😬❤️

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