⭐️ | Capítulo Dezessete.

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Coronel. 💸

Fui dirigindo puto, sem neurose!

Rayssa parece que se faz de maluca, po. Atoa a mina surta, eu querendo trocar um papo na moral e ela vindo de cutcharra pro meu lado.

Zero paciência, ainda quis que eu abrisse a porta. Maior show que faz, me trata mal pra caralho e espera que eu dê flores pra ela?

Vou dar o caralho, pô. Ou é de igual pra igual, ou no zero a zero.

Nois é justo.

Tá muito abusadinha ela, se achando dona do mundo. Vou logo cortar as asas, fazer passar vergonha.

Tentei falar três vezes com ela e nada, quando chegamos umas ruas antes do morro eu estacionei numa rua vazia e virei pra ela.

— Qual foi, Rayssa? Tá agindo igual mandada tu. – Cruzei os braços.

— Tenho nada pra falar contigo, Matheus. Não sei o que tu quer tanto falar. – Me olhou debochando.

— Quero falar que eu te meti o piru ontem e quero estabelecer os bagulhos pra não ficar um clima desse jeito, de tu fugindo de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa.

— Ué bofe, aconteceu e pronto. Vida que segue só não tocar no assunto ou tu agir da forma que tu sempre age com as minas. Me importo não. – Se ajeitou virando pra frente. — Agora bora que eu quero curtir o baile, você tá atacando com meu brilho.

Soltei uma risada nasalada e nem rendi mais assunto, só liguei o carro e fui pro morro.

Estacionei perto do local e fui saindo do carro, ajeitando meu fuzil nas costas e puxando a Rayssa pra minha frente enquanto andávamos até a multidão.

Geral já tinha chegado no camarote e nós tava entrando no baile ainda. Tava com outros seguranças escoltando e iam abrindo espaço pra nós passar.

Assim que subimos eu fui cumprimentar os manos e fiz meu copo de Whisky com RedBull.

Fiquei marolando com meu baseado com os mano da facção.

Estrela. ⭐️

Coronel tava tentando falar comigo à todo custo, e eu ignorando.

Parece que nunca teve uma foda de uma noite e pronto. Nada a ser dito, ué!

Fui me afastando dele e indo direto onde a Emi estava sentada e cumprimentei algumas fiéis que estavam ali.

Fui pegando meu Gin e descendo meu óculos, hoje eu vou dar trabalho!

{...}

Tu é muito teimosa, sem neurose. – Ouvi a voz dele enquanto eu me ajeitava no carro.

— Tá bom, pai. – Debochei, ouvindo o mesmo bufar.

— Debocha mermo, quando eu te pegar... – Me deu um tapinha na coxa.

— Vai fazer nada, bofe. Todo velho ai, cheio de cabelo no cu e me perturbando uma hora dessas. Ih, euem. – Revirei os olhos, me ajeitando no banco e ouvindo ele dar partida no carro.

Fechei os olhos e o caminho todo foi em silêncio, até estranhei isso! Matheus nunca é de ficar muito quieto, hum.

Capítulo curtinho mas só pra não deixar sem nada. Amigxs, não se esqueçam de interagir. De uma certa forma é isso que me faz retornar e escrever mais. 💋

Estrela. ⭐️ [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora