Alex e George

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Meu lar

O som da chuva tamborilava suavemente contra a janela, um ritmo familiar que ecoava o silêncio do apartamento de George Russell. Era uma daquelas noites em que o mundo lá fora parecia distante, e o único calor vinha das memórias que tocavam em sua mente. George olhou para seu celular, rolando fotos de tempos mais felizes — sorrisos e risadas compartilhadas com Alex Albon, o homem que tinha sido sua âncora nos altos e baixos.

"Tudo que queríamos era um lugar que fosse como um lar." E Alex era o seu lar.

A letra da música flutuava em sua mente, um lembrete pungente do quanto Alex significava para ele. Ele se lembrava dos tempos sombrios, dos momentos em que se sentia como uma sombra de si mesmo, perdido em um mundo que parecia determinado a destruí-lo. Mas Alex sempre esteve lá — seu apoio inabalável, sua força silenciosa e aquela risada contagiante que podia iluminar até os dias mais sombrios.

A chuva continuava a cair, o som suave se misturando ao barulho abafado da cidade lá fora. George olhou para o relógio — estava tarde. Eles estavam separados há alguns dias, compromissos apressados ​​os puxando em direções diferentes. Mas pensar em Alex fez a distância parecer um pouco menos assustadora.

George se lembrou do primeiro encontro deles, como eles se deram bem instantaneamente, apesar de serem rivais. O que começou como uma rivalidade amigável rapidamente floresceu em algo muito mais profundo. A conexão deles era inegável, e George frequentemente se maravilhava com a forma como duas pessoas de origens diferentes conseguiam encontrar tanto consolo uma na outra.

Como se convocado por seus pensamentos, a porta rangeu ao abrir, e Alex entrou, sacudindo a chuva do cabelo. "Desculpe pelo atraso!", ele gritou, sua voz iluminando o quarto escuro. "O trânsito estava um pesadelo."

George sentiu uma onda de calor ao ver Alex fechar a porta atrás de si, com água pingando de sua jaqueta. Ele cruzou o quarto, puxando Alex para um abraço apertado. "Senti sua falta", ele sussurrou, respirando o cheiro familiar da colônia de Alex.

"Senti sua falta também, meu príncipe", Alex respondeu, sua voz abafada contra o ombro de George. "Mas eu trouxe o jantar." Ele levantou uma sacola do lugar favorito deles para levar, uma pequena vitória que fez George sorrir.

"Exatamente o que eu precisava", George disse, soltando Alex e recuando para pegar a sacola. Ele vasculhou tudo, o aroma de dar água na boca dos pratos favoritos deles subindo. "Você me conhece muito bem."

Eles se acomodaram no sofá, dividindo a comida enquanto conversavam sobre a semana. Alex contou suas experiências na pista, os altos e baixos, enquanto George ouvia atentamente, apreciando a maneira como Alex compartilhava animadamente cada detalhe. As conversas fluíam facilmente, um ritmo que parecia natural, como se eles se conhecessem por uma vida inteira.

Os pensamentos de George se voltaram para as vezes em que Alex tinha sido sua luz, guiando-o em suas horas mais sombrias. Ele se lembrava das decepções — corridas fracassadas, oportunidades perdidas e o peso das expectativas. Foi durante esses momentos que Alex realmente brilhou, oferecendo conforto na forma de conversas tarde da noite, risadas e uma presença reconfortante que lembrava George de que ele nunca estava sozinho.

"Ei", Alex disse, tirando-o de seu devaneio. "Você está bem?"

George assentiu, mas o leve sulco em sua testa denunciou seus pensamentos. "Só pensando em como sou sortudo por ter você... e me lembrando do dia que sua mãe me ligou falando da sua cirurgia... Alex, eu não sei o que eu faria se algo tivesse acontecido", ele admitiu, um olhar triste surgindo em sua expressão.

Alex estendeu a mão, roçando os dedos na bochecha de George. "Você não precisa me agradecer por estar aqui. George, eu estou aqui e vou continuar aqui", ele disse, a sinceridade brilhando em seus olhos. "Eu sempre estarei aqui por você, não importa o que aconteça."

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