Saindo da sala da delegada Tris dei de cara com Lucy brigando com o policial.
- Mas elas estão em uma reunião- ele tentava explicar, até que ele tinha paciência.
- E daí?? Não vou interromper, só quero ouvir- Já ela não tinha.
- Cheguei, relaxa.
- Tá vendo, ela já chegou- Ela disse ainda brigando com ele- a culpa é sua.
- Me desculpe- Falei a ele, enquanto a levava para fora.
- Porque você nunca para de guardar segredos- ela gritou, enquanto entrava no carro- Já está me deixando maluca.
- Eu não sabia se ia ter resultado, okay- entrei no carro tb- Mas não vou esconder, lá em casa conto para vcs duas. E eu pensei ter te mandado ficar no carro.
- Mandou foi?? - Ela sorriu, e começou a dirigir para casa- Pensei que havia sido apenas uma sugestão.Chegamos no prédio 10 minutos depois.
- Milagre nunca mais encontrarmos a tal Meredith, né- falei agradecendo aos ceús por isso.
- Agr que vc está namorando o Felipe vai perceber que os horários colégio e faculdade não batem muito- Falou fazendo uma cara meio triste.Quando entramos no apt vimos Nat sentada em um sofá e Lipe do outro calados e sérios, pelo jeito ela havia me dado uma trégua por causa do meu pai, mas ainda não tinha deixado o resto para lá.
- Onde é que vcs estavam heim??- Ela falou vindo até nós- Sai do banho e vcs tinham sumido.
- Você está bem??- Lipe falou vindo até mim e me abraçando.
- Saimos para resolver uns lances, depois te conto- Lucy respondeu a Nat e foi a empurrando para o quarto.
-Eu tô levando- respondi a ele e sentamos juntos no sofá.
- Não soube o que fazer, não queria te incomodar em casa com sua mãe ontem, e vc não me respondeu hoje. Tive que irritar mtt minha irmã para ela me contar que vc já voltou pra cá.
- Desculpe por isso. Queria ficar um pouco sozinha, mas devia ter respondido.
- Onde você e Lucy estavam?? Eu e Nat esperamos por quase uma hr.
- Fui tentar ver como anda a investigação, e ver o que dava p ajudar- Legal dizer a verdade pra variar, pelo menos a maior parte dela.
- Sei que deve ser difícil, principalmente pra vc, mas não se pode fazer nada, só torcer por ele e confiar na polìcia- Isso é o que vc acha- Vai ficar tudo bem- As pessoas repetem tanto essa frase que já estava dando raiva.
- Bora mudar de assunto, quero relaxar- disse deitando no colo dele- parece que metade das coisas que falamos desde que estamos juntos são problemas.Ele concordou, e ficamos alí por um tempo fazendo absolutamente nada. Mas fazer nada com ele me fazia sentir bem melhor. Quando finalmente saiu, fui encurralada por duas garotas curiosas q me levaram até o quarto. Contei sobre querer fazer algo, n poder deixar nas mãos dos policiais e sobre ter uma aliada para isso.
- Você tá maluca??- Lucy já tava no limite dela com essa hist.
- Que irresponsabilidade a dela deixar uma garota de 17 resolver um crime como esse, vc vai correr perigo.
- Primeiro: - Disse enumerando- se eu não fizer algo, quem vai??
- Pelo jeito o FBI- ignorei lucy.
- Segundo: Ela não tinha a opção de me impedir, assim como vcs n tem. A questão é quem vai me ajudar e quem não.
- Não faz isso, por favor- Nat veio p minha cama- Sei pai não ia querer, sua mãe e nós vamos ficar preocupadas.
- Terceiro: Não deve ter tanta a gente aqui, e o que eles poderiam fazer contra mim, o que fizerem, em um dia já vou estar novinha em folha.
-Se você sebmachucar pode até curar rápido, agora se morrer, você não ressussita não- Lucy tb veio para minha cama- Tirando que vc nem sabe contralar a maioria dos seus poderes. É perigoso.
- Garotas, não tenho opção. O FBI, n conseguiu até hj, não confio a vida do meu pai que eles vão conseguir agora. Meu pai até pode ficar chateado se eu salva-lo, mas pelo menos vai ser um chateado vivo. Minha mãe não vai saber e eu vou treinar, todos os dias. Não vou fazer nada no impulso, não dessa vez, é nisso q a Tris vai me ajudar.
- Eu estou com medo- Nat falou parecendo um pouco triste.
- Imagina eu.
- É uma loucura, e sei que não é o que eu deveria te falar, deveria continuar brigando, mas... faria o mesmo no seu lugar.Passamos o resto do dia criando planos, estrátegias, decidindo como fazer e quando fazer. A delegada ia me ensinar a lutar e atirar, tds os dias as 4 da manhã, na academia militar escondidas. Lucy me levava para lá e Tris me levava para o colégio depois.
E tb precisava treinar meus poderes. O fator de cura não preciso, nem o fato de ser blindada, mas telecinésia precisava aperfeiçoar, e minha telepatia é trágica.- Vc pode ficar invisível??
- Não que eu saiba.
- Teletransporte??
- Nops.
- Soltar raios laser pelos olhos??
- Tenho cara de Scott Sumers???
- Curar outras pessoas??
- Queria eu.
- Vc tem fraqueza a kriptonita??
- Kriptonita nem deve existir.
- Tem superforça??
- Não é tipo suuuper, mas dá p o gasto.
- Pode voar??
- Posso- Falei deixando elas surpresas- pelo menos acho que posso, por causa da telecinesia, se posso fazer outras coisas voarem, tb devo conseguir me fazer voar, mas ainda não rolou.
- Que massa, você tb pode me fazer voar??- Disse Nat levantando da cama.
- Não sei.
- Vc tá aqui para treinar, não é?? Vai lá, só tenta não derrubar ela de cara no chão, já não é mtt inteligente, se ficar feia, ferrou- Lucy riu, e Nat jogou um travesseiro nela.
- Vou tentar te colocar em cima da sua cama.Primeiro levantei umas coisas menores só p aquecer, e levei todos os travesseiros da casa para ao redor da cama, vai que... E tentei levanta-la, por alguns segundos nada aconteceu até que ela começou a levantar, foram menos de dez centimetros mas já deixou ela toda desequilibrada, indo para frente e para trás, o que estava adorando. Coloquei um pouco mais de força e ela acabou subindo de vez, ficando bem acima da cama.
- Já que já estou aqui sobe só mais um pouquinho, quero tocar no teto.
Estava tentando medir e ir aos poucos para n acabar batendo a cabeça dela lá em cima quando alguém bateu na porta. Perdi a concentração na hora e Nat gritou e caiu de vez, por sorte na própria cama.
- Me desculpa, sério- Fui até ela.
- Relaxa, to bem, e isso foi o máximo.Lucy foi seguindo para abrir a porta, confirmei que Nat estava bem e fomos atrás.
- Oi vizinhas- A meredith deu um sorriso irritante.
- Oi- Nat foi a única que respondeu, eu não gosto dela, e quando lucy não vai com a cara de uma pessoa, já era.
- É que eu estava precisando do número do Caio, queria saber se vcs podem me passar.
- Como é que é??- Lucy cruzou os braços e ficou encarando ela.
- Ah, é que nossos cursos tem uma matéria em comum e acabamos ficando juntos, sabe- Ela riu, e dava para ver que estava provocando- Juntos em um trabalho, claro.
- Claro- respondi- Acontece, que vcs só são coleguinhas sabe, não sei se tem intimidade para vim até a casa da namorada dele pedir seu número.
- Calma meninas, só perguntei, sempre vejo ele por aqui, só achei que vcs pudessem ser gentis.
- Tô super calma, só acho que vc deveria pedir o num em sala de aula, o único lugar em que vcs tem alguma relação, se ele quizer, ele mesmo dá- Lucy fechou a porta.
- Abusada ela, né.
- Humrum, vou ligar para ele.
- Lu, só não esquece que a culpa n é dele, ela que é idiota.
- Eu sei- Ela falou e saiu.
- Quer continuar tentando me fazer voar??- Nat virou para mim.
- Tava pensando em outra coisa, que tal telepatia, please- falei com cara de cachorro pidão.
- Ler minha mente??
- Tipo isso.
- Não mesmo, pede pra lucy.
- Pq n??
- Pq n.
- Pq n, não é resposta- Falei zuando, mas ela ignorou e foi o o quarto.E eu pensando que fosse a única que guardasse segredos aqui.
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Bulletproof Girl
RandomMeu nome é Christie. Me defino como louca, pq quero me definir assim. Sou obsecada por justiça e isso normalmente me faz agir impulsivamente. Tenho os amigos mais sem noção do mundo, mas também os mais fiéis sempre perto de mim, os pais mais legais...