Capítulo 13: Amores de uma noite ainda são amores

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AVISO: Esse capítulo contém cenas EXPLICÍTAS de sexo, se não gosta NÃO leia. Aos demais, uma ótima leitura, meus amores! Aproveitem como der :)

Pov Pedro:

Quando o encontrei novamente, ele estava encostado na parede da boate, as mãos no bolso da calça eram seu charme, assim como o cabelo cacheado se bagunçando ainda mais no vento gélido da noite de São Paulo. Ele era todo lindo, da cabeça aos pés, e ao menos por essa noite, ele seria meu, somente meu.

Ainda era difícil acreditar nisso.

— E aí, vamos? — Eu o chamei, colocando meus braços ao redor de sua cintura, sentindo a maciez de sua camiseta contra minha pele desnuda, suspirando um pouco ao pensar que talvez, em breve, eu fosse sentir sua pele nua contra a minha.

Não queria perder tempo sem tocar nele, não quando eu não sabia quando poderia fazer isso de novo. Iria viver essa noite como se fosse a última noite com ele, como se fosse a porra da minha salvação, afinal eu não sabia quando poderia colocar minhas mãos nele de novo ou se isso poderia se repetir. Eu não sabia de nada, e, por algum motivo estranho, isso não me preocupava.

Principalmente porque nós trabalhamos juntos, e ele era uma pessoa bem reservada, nada me garantia que ele iria querer manter contato após hoje a noite, e eu sentia que já estava gostando dele muito mais do que só um amor de uma noite deveria gostar. Ele não seria meu amor de fim de festa, mas nada me garantia que seria um amor de várias noites.

— Você demorou. — João reclamou baixinho, se virando completamente para mim, roubando um beijo lento.

Se por um momento eu achei que seus beijos lentos fossem ser menos avassaladores que os beijos devoradores, eu estava completamente errado. João quando beijava, independente do modo, conseguia me envolver por inteiro, ele parecia ser capaz de me desvendar unicamente com sua boca contra minha. O beijo lento dele tinha gosto de quero mais, viciante como droga, e eu me via ainda mais ansioso para chegar logo em sua casa, mesmo que nem tivéssemos saído da balada ainda.

Puta que pariu. — gemi abafado ao sentir a mão de João em minha bunda apertando com gosto. Me separei dele rapidamente, antes que eu acabasse cometendo atos de atentado ao pudor ali mesmo, João como o belo canalha que estava se mostrando ser em momentos assim, apenas riu. — Você é um grande filho da puta quando bebe, né?

— Só um pouco, mas disso cê já sabia. — ele falou rindo. Eu nem tinha como me defender dessa acusação. Eu realmente já sabia disso, mas parecia sempre me esquecer até o momento que ele fazia questão de me recordar, sendo tão canalha quanto antes. — Vem, nosso uber chegou, prometo que compenso você depois, lindo.

"Lindo", conseguia sentir minha cabeça girando ao ouvir o apelido, saindo da boca alterada dele, a voz um pouco mais rouca, só parecia ainda mais sexy, e talvez nem fosse nada demais se eu estivesse completamente sóbrio. Era sempre assim que eu me sentia quando ele me chamava por esse apelido, mas hoje tudo parecia ainda maior e mais forte. Deixei um suspiro escapar desejando boa noite ao motorista do carro, entrando no banco de trás junto de João, tentando não pensar muito nas diversas atrocidades que poderia cometer naquele banco se não tivesse um motorista no carro. Ou se pelo menos tivesse uma janelinha separando nós dois do motorista.

Arrumei minha postura, ficando próximo a janela, a deixando aberta, tentando acalmar o fogo que queimava meu corpo, o que era uma missão quase impossível, quando a mão alheia corria por minha coxa com uma delicadeza torturante, me fazendo morder o lábio prendendo um gemido. Ou o álcool tinha me deixado muito mais sensível que normalmente me deixava, ou ele definitivamente sabia muito bem como provocar alguém quando e onde não devia.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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