Cap. 7: A fuga

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Acordei no quarto agora iluminado pelas janelas. Assustei-me ao ver a luz tocar na minha pele. Encolhi-me tentando afastar-me da luz e foi quando John, que estava sentado na cadeira ao meu lado, me disse:

-Não te preocupes. A luz não te fará mal por enquanto.

Estiquei a mão para  luz e reparei que a luz já não me queimava a pele. John levantou-se e tirou uma chave do bolso. Destrancou a porta e saiu, trancando-a de seguida.

Fui até à porta e vi que a fechadura era parecida com a do meu cacifo.

Peguei na faca, que se encontrava junto de um garfo e de um prato com comida, e tentei forçar a fechadura.

Quando finalmente consegui abrir a porta, agradeci mentalmente a Sam por me ter ajudado a forçar a fechadura do cacifo escolar quando eu me esquecia da chave.

Sai da porta, que ia dar à rua, e corri em direcção a casa. Quando finalmente cheguei a casa, suspirei de alivio: finalmente estava a salvo.

Cheguei à porta de casa e reparei que estava aberta. Entrei e, assim que vi o hall de entrada, comecei a chorar com a imagem que tinha visto. Fiquei bloqueada sem saber o que fazer... Queria mover-me mas não conseguia. As lágrimas escorriam-me pela cara a baixo e a respiração tornava-se difícil.

Dei um passo em frente e, logo de seguida, corri para o meu irmão que se encontrava deitado no chão e coberto de sangue. Verifiquei que não tinha pulso e, desesperada, comecei a chorar em cima do peito dele enquanto gritava:

-Não! Não! Naaaaaaaaaaaao!

Peguei no telefone e, a chorar desalmadamente, liguei para o xerife local: o pai da Sam.

Enquanto esperava que eles chegassem, deitei-me ao lado do corpo do meu irmão e fiquei ali a chorar...

Dark Blood #wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora