LUCY POV
Passei uma semana inteira chorando por Vero e a única coisa que meu pai me disse foi "vá atrás dela", já minha mãe saltava de alegria por eu ter me divorciado, acabei contando qualquer possível relacionamento com Peter, mesmo nunca havendo nada entre nós, por quase um mês eu ligava e ela me ignorava, era rara as vezes que me atendia e quando fazia era rápido e logo desligava, quando finalmente consegui marcar um almoço com ela, parecia que algo havia acontecido pois ela ligou desmarcando sendo completamente grossa comigo, depois disso as coisas voltaram a ser como eram antes, ligações sendo ignoradas, milhões de mensagens que ela não me respondia. Eram quatro horas da tarde e eu estava me sentindo "sei lá" lembro-me na época da faculdade, quase nem tínhamos tempo para nós duas então eu costumava a ligar qualquer hora do dia e ela sempre atendia com animação, sendo três da manhã ou duas da tarde, eu sentia falta disso, sentia falta dela, senti meus olhos queimarem e eu queria chorar, estava sentada dentro de um armário de vassouras, tentando fazer as pazes com uma mulher que aparentava não me querer mais, quatro toques quando finalmente ela atendeu, meu coração se encheu de esperança
- Alô - uma voz feminina que não me era familiar atendeu, o choro ficou preso em minha garganta, ela já estava com outra
- Alô, é o telefone da Veronica? - eu perguntei me segurando
- Sim, é que ela está tomando banho agora, quer deixar recado? - ela perguntou
- Não, tudo bem, eu ligo pra ela outra hora - Ela estava com outra e aquilo me deixou sem chão - Com quem eu falo? - queria saber o nome da mulher
- Kate - Nome de puta, uma risada surgiu nos meus lábios com o pensamento
- Possa saber quem quer falar com ela? - A mulher falou quebrando o silencia
- Ninguém importante - disse e logo ouvi alguém gritar, mas eu não entendia o que, ouvi um barulho no telefone, provavelmente deve ter caído a ligação, desliguei o celular e abracei minhas pernas, chorei um pouco, já não tinha mais lágrimas para chorar por Vero. Sai do armário meu plantão terminava as 22:00 hrs e no outro dia eu não iria trabalhar. Não demorou muito para chegar o fim do plantão, estava indo para o meu carro quando Erick me interceptou
- Porque você está com essa carinha triste o dia inteiro? - ele perguntou de um jeito carinhoso e me abraçou. Ele era um dos enfermeiros e tinha se tornado meu confidente
- Acho que só eu que não percebi que ela já estava seguindo com a vida dela - eu disse melancólica e triste
- Ah meu bebê, eu sinto muito - ele beijou minha testa - Quer saber, vamos sair, você precisa se distrair, vamos beber - ele disse empolgado
- Não to muito afim - disse desanimada
- Você precisa expulsar seus demônios - ela disse jogando as mãos para o alto - Vamos que ta tendo uma festa bombástica perto daqui - ele saiu me arrastando sem falar mais nada
- Meu carro está ali - apontei para onde meu Mercedes estava
- Vamos de taxi, que essa noite a senhorita vai beber e dançar até não conseguir mais - já tinha um taxi esperando, acho que era para ele. Não era muito longe do hospital, então em menos de 10 minutos chegamos, ele pagou o taxista e descemos, a fila estava enorme, já estava desanimada antes, com essa fila, meu desanimo chegou ao subsolo
- Olha essa fila - falei pra ele horrizada
- Calma - ele parou e pensou - Vamos usar a fama da sua ex mulher mafiosa - ele disse rindo e eu comecei a negar com a cabeça - Vamos, se não der certo vamos embora - Chegamos e aquela bicha era tão sortuda que era um dos seguranças que já trabalhou com Vero
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The Mission (camren)
Losowe"Meu nome é Karla Camila Cabello, tinha 22 anos e sou uma agente condecorada do FBI, trabalhei em grandes casos, prendi bandidos, traficantes e terroristas no mundo inteiro, consegui o reconhecimento bem rápido pois eu sempre fui muito esforçada, e...