The Mission (camren)

Capitulo 11

O plano saiu como combinado o resto do pessoal já estavam em casa, então eu decidi acrescentar algo, não podia arriscar, se Camila ainda estivesse com Javier todos nós estaríamos morto, a idéia inicial era apenas amedrontá-la pra vê se ela falava alguma coisa, acabei deixando ir longe demais, eu estava me sentindo tão culpada, mas não podia demonstrar cheguei até ela

- Ta bom, já chega – Eu sai de trás da luz e fui andando na direção deles – Pode soltar ela Phil – Ela deu um soco nele, ela ainda tinha forças pra isso? Ela era durona mesmo. Ele ia pra cima dela e eu me coloquei na frente – Hey, você já não bateu nela o bastante

- Essa puta não sabe com quem ta mexendo – ele apontou para ela

- Você bateu, deu choque e ainda passou a mão no peito dela, se ela não te desse um soco eu acharia estranho – falei e ele saiu. Apoiei-me na cadeira e fiquei da sua altura – É você é durona – Ela me deu um tapa, meu rosto começou a queimar, eu não ia retribuir, até porque eu não iria conseguir, Phil já tinha machucado ela o bastante, então decidi continuar com meu sorriso sarcástico de sempre

- Sua vadia – Ela fala com raiva e ódio

- Ta bom eu merecia isso – Imobilizei ela, não queria mais surpresas – Mas presta atenção... – cheguei minha boca perto do seu ouvido - ... Eu precisava fazer isso, precisava ter certeza que você já não tava com ele ou com a policia, você vai me odiar por alguns dias, mas depois isso vai passar, eu vou te recompensar – eu me aproximei da sua boca, eu queria provocá-la um pouco mais, porém ela virou o rosto

- Você ta dizendo isso pra mim ou é pra você mesma? – Ela tocou no ponto certo, apenas a encarei para não demonstrar que aquela era a pergunta que eu fiquei me fazendo a noite inteira – Parece que precisa se convencer que era preciso me tortura pra poder confiar em mim um pouco – não consegui manter o contato visual, mas logo voltei

- Você não sabe o que é não ter uma família, crescer em um orfanato, não poder se apegar a ninguém, mas sabe o que é perder uma família – eu dei uma pausa, depois daquela noite que a deixei no hospital, fiquei sabendo que ela tinha perdido os pais num acidente, sai de cima dela e fiquei de pé, mas da mesma altura que ela – Aquelas pessoas são minha família e eu faria qualquer coisa para que nada acontecesse com eles e ...

- Chefa o carro ta lá fora – Phil entrou e me interrompeu e me virei para ela novamente ficando da sua altura

- Eu sinto muito, não achei que isso iria longe demais – falei de maneira sincera, percebi que ela estava com a blusa rasgada, então tirei minha jaqueta e coloquei sobre ela e as lembranças daquela noite vieram – Como dá ultima vez – Phil se aproximou para pegar ela no colo

- Tira suas mãos de mim seu merda – ela empurrou as mãos dele

- Tudo bem então, vai andando sozinha – Aquele filho da puta tava falando serio? Meu olhar foi quase mortal para ele e ele então abaixou a cabeça – Tudo bem, me desculpe, mas ela não quer minha ajuda o que você quer que eu faça?

- Abre a porcaria da porta – eu me abaixei para pegá-la no colo

- Você não se atreveria – ela disse furiosa

- Fica quieta e passa o braço pelo meu pescoço – falei de maneira autoritária, mas suave e coloquei meus braços ao seu redor para levantá-la

- Só se for para te enforcar – eu apenas ri e levantei, ela tinha ficado mais bonita com o passar do tempo, mas também mais pesada – Você me bate, me dá choque e agora vai me carregar até o carro, é tipo empurrar uma criança pra depois socorrer e ganhar o reconhecimento

- Na verdade quem fez tudo isso com você foi o Phil – eu falei tentando quebrar o clima, olha a porta Jauregui, só não bata a cabeça dela, só não bata a cabeça dela tarde demais