𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟖

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𝐃ean encarou o papel com um olhar sombrio, o tipo de expressão que significava que as coisas estavam prestes a ficar ainda mais complicadas

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𝐃ean encarou o papel com um olhar sombrio, o tipo de expressão que significava que as coisas estavam prestes a ficar ainda mais complicadas.

— Certo, se ele tá invocando algo com isso, precisamos descobrir o quê antes que a coisa resolva sair por aí matando mais gente.

Sam se inclinou para olhar os símbolos, seu rosto sério.

— Esses padrões não são comuns. Eles se parecem com um ritual de evocação, mas também têm elementos de contenção. Parece que ele queria trazer a entidade, mas mantê-la sob controle.

— E claramente falhou nisso — Hazel completou, cruzando os braços. — As crianças provavelmente eram apenas... catalisadores.

— Ele tá usando as memórias delas pra alimentar a coisa — disse Sam, juntando as peças. — Isso explicaria o porquê de os traumas serem tão importantes. Memórias dolorosas carregam uma energia emocional intensa.

Georgina, que até então estava quieta, bufou.

— Isso é nojento. Um psicólogo que basicamente tortura crianças em nome de magia? Eu sabia que ele tinha cara de vilão de filme B.

— Bem, ele tá prestes a virar o vilão da nossa história. — Dean olhou para Hazel e depois para o restante do grupo. — Precisamos de um plano. Rápido.

Hazel puxou um mapa da região e o estendeu sobre o capô do Impala.

— Se ele tá usando essas crianças e ritualizando os traumas delas, aposto que o lugar onde ele invoca essa coisa é algum tipo de espaço isolado, protegido. Ele não faria isso na clínica.

Sam pegou o laptop e começou a procurar por informações enquanto Georgina apontava para uma área florestal no mapa.

— Aqui. É o tipo de lugar que caras como ele adoram. Isolado, difícil de encontrar, e provavelmente com uma vibe super macabra.

— Faz sentido — Sam disse, mostrando na tela uma imagem de satélite do local. — Tem uma propriedade abandonada nesse ponto. Parece uma velha casa de campo, mas tá desativada há anos.

Dean deu um leve sorriso.

— Certo, vamos fazer o que sabemos de melhor. Invadir, salvar o dia e tentar não morrer.

Hazel, no entanto, estava inquieta. Ela segurava a borda do mapa com força, sua mente voltando repetidamente às palavras que ouvira no escritório do Dr. Crain. Algo sobre o ritual parecia ressoar com ela, mas não da forma que gostaria.

— Hazel? — Dean chamou, interrompendo seus pensamentos. — Tá comigo?

Ela piscou, voltando à realidade.

— Sim. Só pensando em como vamos impedir isso antes que a coisa mate mais alguém.

Dean inclinou a cabeça, mas não pressionou. Ele sabia que Hazel diria algo se quisesse.

𝐘𝐞𝐮𝐱 𝐏𝐚𝐩𝐢𝐥𝐥𝐨𝐧 - 𝐃𝐄𝐀𝐍 𝐖𝐈𝐍𝐂𝐇𝐄𝐒𝐓𝐄𝐑 Where stories live. Discover now