Dedico essa história para os amantes de um bom romance, para aqueles que sonham em viver um romance impossível com criaturas fictícias ou digno de uma paixão aventureira.
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Capítulo : O Caso Revelador
O calor da sala de estar de Bobby Singer parecia intensificar a tensão que pairava no ar. Depois de uma caçada tensa e cansativa, o grupo se reunia, todos tentando se acalmar antes de embarcar em mais uma missão. Sam entrou com uma expressão séria, seu laptop aberto em suas mãos.
— Pessoal, acho que temos um novo caso — disse ele, com a voz grave.
Georgina ergueu uma sobrancelha, claramente cansada. — Já? Estamos malucos, Sam. Não temos nem tempo para descansar.
Hazel, que estava com os braços cruzados no sofá, olhou para Sam, sentindo a seriedade da situação. — O que é?
Sam gesticulou para todos se reunirem ao redor da mesa de centro, onde ele colocou o laptop.
— Encontrei algo estranho no Kansas. — Sam começou a explicar. — Motéis na região estão sendo locais de crimes brutais. Pessoas estão sendo encontradas mutiladas. O padrão? Bem, é peculiar. Todas as vítimas têm algo em comum: nenhuma delas teve qualquer tipo de atividade sexual nos últimos sete anos.
Georgina e Clarie trocaram um olhar desconcertado. Clarie não conseguiu esconder o desconforto.
— Sete anos de abstinência? Isso é... um padrão? — perguntou ela, visivelmente confusa.
Sam assentiu, concentrado no caso. — Sim. Ninguém mais sabe explicar. Não há outra ligação entre as vítimas. Nenhum padrão de idade, sexo ou qualquer coisa além disso. Apenas... a falta de sexo.
Georgina, por sua vez, pareceu se divertir com o assunto.
— Então... o que temos aqui? Um caçador que ataca celibatários? — ela disse com um sorriso travesso.
Clarie olhou para ela, mas logo virou o olhar para Hazel, sua irmã, com uma expressão mais séria.
— Hazel, você... já notou algo estranho sobre isso?
Hazel, ainda com os braços cruzados, franziu a testa. — Não sei, Clarie. Talvez seja uma criatura que se alimenta de alguma maneira disso, da energia sexual ou algo assim. Pode ser um íncubo ou até algo mais raro, que manipula as emoções das pessoas.
Enquanto a conversa continuava, Castiel, que estava em silêncio até então, apareceu na porta. Seu semblante sereno, mas atento, chamou a atenção do grupo.
— O que está acontecendo? — perguntou ele, sua voz baixa, mas clara.
Sam o olhou e respondeu rapidamente. — Estamos discutindo um caso no Kansas. Vítimas sendo encontradas em motéis, mortas de maneira brutal. Todas sem atividade sexual nos últimos sete anos.
Georgina, sempre mais solta em relação ao que pensava, sorriu discretamente para Castiel. — Castiel, por acaso você é celibatário há sete anos? Parece que esse é o critério para sobreviver.
