Dedico essa história para os amantes de um bom romance, para aqueles que sonham em viver um romance impossível com criaturas fictícias ou digno de uma paixão aventureira.
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Capítulo: O Prazo
Os dias passaram como um borrão depois do confronto no lago. Hazel mal conseguia dormir, sua mente presa no turbilhão de emoções e lembranças. Christopher havia voltado do nada, trazendo consigo sentimentos antigos e dores que ela achava ter superado. E Dean... bem, Dean era um caos próprio, um furacão de emoções que a fazia questionar tudo o que ela acreditava saber sobre amor e desejo.
Naquela manhã, a casa de Bobby estava quieta. Todos pareciam evitar Hazel, como se andassem sobre cacos de vidro ao redor dela. Georgina e Claire estavam na cozinha, cochichando enquanto tomavam café. Sam e Bobby estavam no galpão, revisando armas. Hazel sentia o peso de cada olhar, de cada palavra não dita.
Quando ela desceu as escadas, encontrou Dean no sofá da sala, com uma garrafa de cerveja na mão e o olhar perdido na lareira apagada.
— Você tá bem? — Ela perguntou, hesitante.
Dean não respondeu de imediato. Ele apenas deu um longo gole na cerveja antes de olhar para ela.
— Você acha que está? — Ele rebateu, o tom calmo, mas cortante.
Hazel suspirou, cruzando os braços.
— Eu sei que isso não é fácil para você.
— Fácil? — Dean riu amargamente, balançando a cabeça. — Hazel, nada sobre isso é fácil. Você acha que eu queria me apaixonar por você? Eu tentei evitar. Tentei te manter longe, porque sabia que seria complicado.
— Dean, eu...
Ele levantou uma mão, interrompendo-a.
— Não, me deixa terminar. — Ele se levantou, deixando a garrafa na mesa. — Eu sei que ele significa muito para você. Eu sei que o amor que vocês tinham não desaparece assim, só porque ele sumiu. Mas ele te machucou, Hazel. Ele te deixou sozinha.
Hazel desviou o olhar, as palavras dele atingindo uma parte dela que ela estava tentando ignorar.
— Eu sei disso. — Ela sussurrou.
Dean deu um passo à frente, a intensidade no olhar dele a prendendo no lugar.
— Então, aqui está o que eu vou fazer. — Ele respirou fundo, passando uma mão pelos cabelos. — Eu vou te dar um mês.
— Um mês? — Hazel franziu o cenho, confusa.
— Um mês para decidir o que você quer. — Dean disse, a voz firme. — Você escolhe: ele ou eu.
Ela arregalou os olhos, o choque a deixando sem palavras por um momento.
— Dean, isso é...
— Não é um ultimato. — Ele a interrompeu, suavizando o tom. — Eu não quero te pressionar. Mas eu não posso ficar aqui, parado, vendo você se debater entre nós dois. Eu mereço saber onde eu fico nisso tudo.