Dedico essa história para os amantes de um bom romance, para aqueles que sonham em viver um romance impossível com criaturas fictícias ou digno de uma paixão aventureira.
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Capítulo: A Última Luta
O som do silêncio, quebrado apenas pelo eco dos passos apressados de Hazel, enchia o ar denso da fábrica abandonada. O lugar, uma caverna de ferro e concreto enferrujado, parecia estar respirando, aguardando o confronto final. O brilho da lua filtrava-se pelas janelas quebradas, iluminando as sombras que dançavam nas paredes. O cheiro do sangue e do aço se misturava com o ar gelado da noite, tornando cada respiração de Hazel mais densa, mais carregada de tensão. Ela sentia sua magia queimando suas veias, ansiosa para ser liberada.
Os vampiros estavam por toda parte. Ela os sentia. Como uma teia de aranha invisível, eles estavam à espreita nas sombras, prontos para atacar. Mas Hazel não hesitaria. Ela não permitiria que mais vidas fossem tomadas por aquelas criaturas. Eles já haviam roubado demais, e ela estava determinada a impedir que isso continuasse.
Ela olhou para Christopher mais uma vez. Seus olhos se encontraram brevemente, e algo em seu olhar a fez hesitar, mesmo que só por um instante. O homem que ela amara estava ali, mas ele não era mais o mesmo. O que ele havia se tornado, ela não sabia. E, naquele momento, não podia se dar ao luxo de ponderar.
Sem mais palavras, Hazel avançou, sua magia fluindo através de suas mãos como um rio de fogo. Ela levantou os braços, invocando um feitiço que ela havia guardado para este momento. As palavras saíram de seus lábios com uma clareza fria, e a energia que emanava de seus dedos iluminou a fábrica com uma luz intensa. O feitiço era poderoso, e ela sentiu o calor do seu próprio poder queimando no ar, envolvendo tudo ao seu redor. As sombras se agitaram, e então, uma explosão de luz varreu o espaço, destruindo os vampiros com uma ferocidade implacável.
O primeiro vampiro caiu ao chão em uma pilha de cinzas. O grito agonizante da criatura ecoou, e Hazel avançou sem vacilar, seu olhar fixo no próximo alvo. Ela não parou, não olhou para trás, pois sabia que estava fazendo a coisa certa. Sabia que estava destruindo o mal que havia se infiltrado em seu mundo.
Cada feitiço que ela conjurava cortava o ar, levando com ele a vida de mais um dos monstros. As energias que ela liberava eram imensas, mas ela as controlava com precisão, não permitindo que seu poder se descontrolasse. Ela sentia a dor de cada vampiro que sucumbia ao seu feitiço, mas sua determinação era mais forte que qualquer remorso. Não era apenas uma questão de vingança. Era uma questão de justiça.
Quando o último vampiro estava prestes a atacar, Hazel sentiu que o combate estava chegando ao fim. A energia ao seu redor parecia se acalmar, e ela sabia que, em breve, o último obstáculo seria destruído. Ela olhou para Christopher mais uma vez, seus olhos se encontrando brevemente. Ele estava parado, observando-a, sem se mover. Ele não a impediu, nem tentou lutar contra ela. E, embora ela soubesse que ele não estava ali para ajudá-la, havia algo ali – algo que ela não conseguia definir. Um vínculo, talvez, um fio invisível que os conectava.
Hazel então ergueu os braços novamente, uma explosão de luz saindo de suas mãos, e o último vampiro foi reduzido a cinzas diante dela. O silêncio se instalou.