Dedico essa história para os amantes de um bom romance, para aqueles que sonham em viver um romance impossível com criaturas fictícias ou digno de uma paixão aventureira.
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Capítulo: De Volta ao Lar de Bobby
O som dos pneus do Impala esmagando a gravilha do pátio trouxe uma sensação de familiaridade para Hazel, Georgina, Claire e os irmãos Winchester. A casa de Bobby Singer era uma bagunça organizada, mas sempre parecia um refúgio. Para Hazel, era como voltar a um lugar seguro, um lugar onde ela sabia que poderia respirar, mesmo com os perigos sempre à espreita.
Bobby já estava na varanda, encostado no batente da porta com um copo de café em uma mão e uma expressão de desconfiança na outra.
— Vocês demoraram. — Ele resmungou, lançando um olhar que parecia atravessar cada um deles.
Dean saiu do carro com um sorriso largo.
— A gente estava apreciando o trajeto, Bobby.
— Apreciando o trajeto? — Bobby bufou. — Ou é mais provável que vocês tenham parado pra brigar no caminho.
Sam desceu do carro com um aceno leve.
— O que importa é que estamos aqui. O que você tem pra gente?
Bobby deu de ombros, mas seus olhos pousaram em Hazel.
— Primeiro, quero a opinião da encantadora de livros aqui. Tenho algumas coisas no meu escritório que você precisa ver.
Hazel revirou os olhos ao ouvir o apelido, mas um sorriso apareceu em seu rosto.
— Claro, Pai. Não se preocupe, eu sei ler mais rápido que você.
— Muito engraçada, garota. — Bobby resmungou, mas havia um brilho de diversão em seus olhos.
Hazel sentou-se na cadeira rangente do escritório, cercada por pilhas de livros e papéis espalhados. Bobby estava ao seu lado, apontando para um mapa sobre a mesa.
— Três corpos apareceram em um raio de 50 milhas. Nenhum sinal óbvio de ataque físico, mas todos tinham marcas estranhas no peito. — Ele apontou para as fotos, que mostravam símbolos gravados na pele das vítimas.
Hazel franziu a testa, puxando um dos livros mais próximos.
— Isso parece magia de sangue. E não do tipo caseiro.
— Foi o que pensei. — Bobby disse, passando a mão pela barba. — Mas ainda não consegui descobrir de onde vem.
Ela examinou os símbolos com cuidado, comparando-os com algumas das páginas dos livros.
— Esses símbolos... eles são antigos. Algo sobre invocar uma entidade... mas não é claro qual.
— Ótimo. Mais um mistério que vai dar trabalho. — Bobby suspirou, esfregando as têmporas.
Hazel sorriu levemente, sentindo a familiaridade da dinâmica entre os dois.
— Não se preocupe, Pai. Você tem a mim. E eu sou muito mais esperta do que você.
