Capítulo: O amanhecer de algo novo
Na manhã seguinte, Hazel acordou mais cedo do que o normal. Descendo para a cozinha, ela encontrou Dean no mesmo lugar de antes, desta vez com uma xícara de café nas mãos.
Quando ele a viu, não disse nada. Apenas deu um leve sorriso e estendeu uma xícara para ela, já preparada.
Hazel aceitou, e os dois ficaram em silêncio, lado a lado, observando o sol nascer pela janela.
O silêncio não era desconfortável. Era carregado, mas não pesado. Hazel e Dean estavam lado a lado, cada um segurando sua xícara de café. O silêncio entre eles era carregado, mas não desconfortável.
Dean, como sempre, foi o primeiro a quebrá-lo.
— Não é exatamente o jeito mais emocionante de começar o dia, mas... até que é bom. — Ele deu um gole no café, os olhos verdes fixos na janela.
Hazel soltou uma risada curta, ainda tentando processar tudo o que havia acontecido na noite anterior.
— Depois de tudo que passamos, um pouco de calmaria não faz mal.
Dean virou a cabeça para olhar para ela, estudando suas feições enquanto ela observava o nascer do sol. Ele podia ver a tensão nos ombros dela, os olhos que carregavam mais peso do que deveriam, mas também uma força que ele admirava profundamente.
— Hazel — começou ele, hesitante. — Sobre ontem à noite...
Ela virou-se para ele, já esperando que ele trouxesse à tona o que havia acontecido.
— Não precisa dizer nada, Dean — respondeu ela, interrompendo-o. — Foi... intenso. Mas eu ainda preciso de tempo.
Dean colocou a xícara no balcão e cruzou os braços, apoiando-se contra a pia. Ele parecia prestes a discutir, mas, ao invés disso, assentiu lentamente.
— Eu entendo. Só quero que saiba que não importa quanto tempo leve, eu tô aqui.
Hazel sentiu seu coração apertar. As palavras dele eram tão simples, mas carregadas de uma promessa que ela não sabia se merecia.
— Obrigada — disse ela, com sinceridade, embora sua voz estivesse baixa.
Dean não pressionou mais. Ele sabia quando dar espaço e quando empurrar, e, naquele momento, recuar era o que ela precisava.
O som de passos no andar de cima interrompeu o momento. Hazel olhou para o teto, e Dean deu uma risada.
— Parece que os outros estão acordando. Melhor nos prepararmos para as piadinhas do Sam.
Hazel revirou os olhos, mas o canto de sua boca se curvou em um sorriso.
— Não duvido nada. Ele é ótimo em perceber quando algo está fora do normal.
YOU ARE READING
𝐘𝐞𝐮𝐱 𝐏𝐚𝐩𝐢𝐥𝐥𝐨𝐧 - 𝐃𝐄𝐀𝐍 𝐖𝐈𝐍𝐂𝐇𝐄𝐒𝐓𝐄𝐑
FanfictionDedico essa história para os amantes de um bom romance, para aqueles que sonham em viver um romance impossível com criaturas fictícias ou digno de uma paixão aventureira.