"Amanhecer de novos começos"

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Oi gente, depois de meses de mt correria de términos  e finalizações de ciclos eu voltei pra finalizar pra vcs essa fic que foi minha primeira. E eu não poderia terminar o ano sem terminar ela. Espero do fundo do meu coração que gostem.



Mais tarde naquele dia, Penelope estava exausta. Tudo que desejava era o silêncio reconfortante de sua casa, onde poderia finalmente se sentir segura ao lado de Felicity. O dia tinha sido longo e exaustivo, mas o peso de se livrar de Portia e George ainda pairava sobre ela. 

Enquanto se acomodava no sofá com a irmã, o olhar de Felicity era de pura preocupação, mas também de alívio.

F: Estamos juntas, e é isso que importa

murmurou Felicity, segurando a mão de Penelope com força. 

Penelope fechou os olhos por um momento, tentando acalmar a tempestade dentro de si. Ela sabia que ainda teria que responder por tudo, enfrentar perguntas sobre o caso, encarar a polícia, e lidar com as consequências. Mas agora havia algo diferente: ela não estava sozinha. 

Phillip tinha sido firme em sua promessa. "Você não vai andar sozinha", ele dissera mais cedo, o olhar cheio de determinação e algo mais, um cuidado profundo, quase paternal. Ela sentiu o conforto em suas palavras, uma força que parecia sustentá-la quando ela mais precisava. 

E então, enquanto o silêncio da noite se instalava, Penelope olhou para a janela e respirou fundo. Era o fim de uma batalha, mas o começo de algo novo. Um novo capítulo em que ela finalmente poderia encontrar paz, ao lado das pessoas que realmente importavam. 

No outro dia

O sol já estava alto quando Penelope abriu a porta do café naquela manhã. O aroma familiar do lugar trouxe um conforto imediato, como se a rotina quisesse abraçá-la de volta. Era bom estar ali novamente, entre as mesas arrumadas e o cheiro de café fresco. 

Ela sabia que teria muito o que reorganizar, mas naquele momento, apenas o fato de estar ali era suficiente. Felicity, já animada, mexia nas flores que decoravam o balcão, enquanto Penelope ajustava o avental e observava a luz entrar pela janela, iluminando o ambiente com uma delicadeza que parecia um presente. 

Mal teve tempo de se perder nos próprios pensamentos quando ouviu o som da porta se abrindo. Colin entrou, carregando algo que parecia uma caixa pequena e um buquê de flores em tons vibrantes. Ele estava com aquele sorriso de canto que fazia o coração dela acelerar, mas, dessa vez, havia algo diferente nele, uma determinação que ela não conseguia decifrar. 

C: Eu sabia que te encontraria aqui

Ele disse, aproximando-se com calma, os olhos fixos nela. 

P: Colin? Você não tinha um compromisso hoje cedo?

Penelope perguntou, surpresa, mas não conseguindo esconder o sorriso ao vê-lo. 

C: Tenho, sim. Com você.

Ele colocou as flores no balcão e segurou a mão dela, os dedos quentes e firmes contra os dela. 

Penelope piscou, confusa, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Colin se ajoelhou bem ali, no meio do café, como se não houvesse mais ninguém no mundo além deles dois. 

C: Penelope Featherington, eu pensei que quase perder você seria a pior dor da minha vida, e estava certo. Mas sabe o que é ainda mais assustador? A ideia de viver um único dia sem você. Você mudou meu mundo, trouxe luz, trouxe amor, e eu não sei como poderia continuar sem isso.

Ele tirou uma pequena caixinha do bolso e a abriu, revelando um anel delicado com uma pedra que brilhava como o sol daquela manhã. 

C: Ja que eu nunca pedi, você aceita ser minha namorada... e minha noiva?

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