Vou passar a ser tóxica e só atualizar quando todos os capítulos tiverem mais de 500 votos, porque não é possível que vocês me odeiem tanto assim 😖.
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JK.
Eu nunca fui uma criança atrevida. Talvez sádico, manhoso, manipulador, quiçá um tanto carente e inquieto, mas nunca atrevido. Como resultado disso, os únicos poucos hematomas que possuo da infância são os calos nos dedos devido ao piano.
Eu já atirei com armas, brinquei com facas, arco e flecha, escalada; nada escapou do meu pequeno eu corpulento e agitado, até que, um dia, quase matei minha mãe do coração.
Eu caí da janela em nossa casa de veraneio aos doze anos. Era meu aniversário, e como presente, nós fomos até o interior da Inglaterra a passeio. Me recordo como se fosse hoje. Estava anoitecendo e a chuva caía fraca, o meu pai estava na rua com velhos amigos, e a Jeon mais velha estava montando o meu bolo red velvet no andar de baixo.
A casa de veraneio, herança de meu pai, é toda talhada em madeira e possui dois andares simples e aconchegantes. O meu quarto era no segundo andar, e por algum motivo que não me lembro, eu estava sentado na janela. Parando para pensar agora, eu não estava tão distante do chão para deslocar o ombro, mas foi isso o que aconteceu.
Como cresci muito rápido para a idade, precisei usar muletas por alguns meses até me equilibrar devido ao tamanho de meu corpo. Talvez tenha sido isso. Um corpo longo e magro somado a uma queda desastrosa por um pássaro idiota.
Minha mãe ficou desesperada quando, da janela da cozinha, viu meu corpo caindo no chão. Ela ligou desesperada para o meu pai, e por mais que eu tenha insistido que estava bem, ela mandou que eu ficasse parado na grama enquanto seu corpo miúdo protegia meu rosto da chuva. Nunca vi o pacífico Sam tão nervoso quanto naquele dia. Ele surgiu com o carro, me pegou nos braços e me pôs no sofá da sala.
"Não está doendo, mamãe. Pai, não chore, não está doendo". Eu lembro de repetir isso várias vezes antes do homem inglês tomar coragem e tocar em meu ombro lesionado. Com sua experiência em ferimentos, ele garantiu à minha mãe que poderia certamente pôr meu ombro no lugar, e assim o fez.
Por mais que Hyori seja pediatra, ela fechou os olhos para não ver seu menininho sofrendo. Ora, mamãe, eu não sofri. Não derramei uma lágrima apesar do claro desconforto, mas era apenas isso, um desconforto, nada semelhante às dores agudas que meus colegas da escola relatavam ao contar as aventuras de seus gessos.
Tentei explicar isso à mais velha, falar que estava bem, mas não adiantou. Na manhã seguinte eu passei o aniversário inteiro sentado. A única parte boa é que eu estava sendo mimado horrores, e quando mentia sobre estar sentindo dor, os carinhos se estendiam até que tudo fosse me dado na boca.
Se eu fizer o mesmo charme para o Jimin, será que ainda cola?
Eu acabei de estacionar em frente ao quintal de sua casa, então acho que está um pouco tarde para dar uma de chorão. Posso dar a desculpa da adrenalina estar nublando meus sentidos, no entanto.
Mas... e se ele preferir o tipo machão inabalável? Ai, que dúvida cruel!
— Tomou seu suco, querido? Pode ficar com o meu quando for comer, se quiser. — digo ao puxar o freio de mão e notar que o mais novo já tinha completado a bebida.
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Doces Óculos; jjk+pjm.
FanfictionJungkook vivia em um mundo de facilidades. Cresceu em uma boa família, sempre teve amor vindo de seus pais e, como todo jovem rico que se preze, cursou uma boa faculdade, tornando-se assim cirurgião geral. Ele nunca teve um motivo real para se ver r...