⚠️ESSA OBRA E UM DARK ROMANCE! ⚠️
Rowena sempre sentiu que algo estava profundamente errado, uma sensação que se intensificava com as dores repentinas e memórias fragmentadas que a atormentavam. Ela tenta ignorar o que não pode entender, até que Lor...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ITÁLIA - MILÃO ULTIMO DIA ATUALMENTE
"Começo de tudo"
Um peso sufocante pressionava meu corpo, como se algo tivesse decidido me aprisionar ali. Soltei um gemido frustrado ao perceber que teria que abrir os olhos, algo que eu relutava em fazer. Estava exausta, meu corpo inteiro parecia pesado, mas, pela primeira vez em meses, eu tinha conseguido dormir uma noite inteira sem ser perturbada pelos pesadelos que costumavam me consumir. Ainda assim, mesmo com o alívio do descanso, o cansaço parecia ter se impregnado na minha alma.
Meus olhos se abriram vagarosamente, piscando repetidas vezes para se acostumar com a claridade do dia que insistia em invadir o quarto. Quando finalmente os abri por completo, demorei um momento para processar o que estava acontecendo. O peso que me sufocava não era nada menos que Lorcan. Ele estava ali, em cima de mim, me abraçando com força, como se temesse que eu pudesse desaparecer a qualquer momento.
Seu rosto estava tão próximo do meu que eu podia sentir sua respiração quente e ritmada contra a minha pele. Seus olhos permaneciam fechados, e a tranquilidade estampada em sua expressão me deixou momentaneamente sem palavras. Ele parecia um anjo adormecido, sua beleza quase etérea me atingindo em cheio. Apesar de tudo o que sabia sobre ele, de todas as coisas que me afastavam, havia algo em Lorcan que parecia inescapavelmente magnético.
Mas, como sempre, Lorcan não conseguia permanecer em silêncio por muito tempo. Sua voz grave e carregada de ironia invadiu o momento, me pegando completamente desprevenida:
— Está gostando do que tá vendo, amor?
O susto me fez arregalar os olhos e, por instinto, tentei me afastar dele, mas sua resposta foi me puxar ainda mais para perto. Nossos corpos nus se colaram, e o calor que emanava dele pareceu me envolver como uma onda.
— Você estava acordado o tempo todo, idiota? — resmunguei, irritada, enquanto ele apenas sorria com aquele ar provocador.
Eu ainda mal conseguia acreditar no que havia acontecido. Minha virgindade não era mais um peso que carregava, e, céus, Lorcan havia tornado isso uma experiência muito além do que eu poderia imaginar. Meu corpo estava completamente dolorido, mas não havia como reclamar. Ele não teve um pingo de piedade ao me levar ao limite, e, se eu fosse honesta, não podia culpá-lo. Fui eu quem começou as provocações, e agora pagava o preço.
Meus pensamentos foram interrompidos por sua voz suave, quase carinhosa, que contrastava com o homem intenso da noite anterior:
— Como você está, meu amor? — ele perguntou, o tom genuinamente preocupado enquanto enterrava o rosto na curva do meu pescoço e inalava profundamente, como se quisesse gravar meu cheiro.
— Dolorida... mas bem — murmurei, quase sem pensar, enquanto meus dedos traçavam os contornos de uma de suas tatuagens no peito. Meus olhos vagavam sem rumo, mas a lembrança do que havia acontecido ainda me dominava.