⚠️ESSA OBRA E UM DARK ROMANCE! ⚠️
Rowena sempre sentiu que algo estava profundamente errado, uma sensação que se intensificava com as dores repentinas e memórias fragmentadas que a atormentavam. Ela tenta ignorar o que não pode entender, até que Lor...
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"Não mexa com o diabo se vocênãoestá disposto a descer ao inferno"
ATUALMENTE 2025 - NOVA IORQUE
— Que caralho! Por que essa merda está saindo totalmente?! Que tinta é essa que Karina usou na minha pele?! — Bufei entre dentes, a raiva subindo.
— Eu não faço ideia do que está acontecendo. As minhas estão intactas e foi com ela que fiz todas — Ele disse, mantendo o ritmo enquanto andávamos pelo campus.
Não conseguia entender o que estava acontecendo. Minha tatuagem, meu orgulho, estava desintegrando-se. Minhas costas quase sem nada, a do meu peito nem existia mais. Como assim? Que porra era essa?
— Isso é estranho. — Dassa murmurou, sua voz baixa, mas ciente da gravidade da situação.
Era estranho pra caralho.
“Você tem que parar de se esconder.” Minha mente diabólica sussurrou, a voz familiar, incitando minha loucura.
Um sorriso curto, mas genuíno, nasceu em meus lábios.
— Mas mudando de assunto, você não me contou o que aconteceu quando Lorcan foi atrás de você na Mysticor? — Ela me cutucou, um sorriso travesso brincando em seus lábios.
— Quer mesmo saber? — Perguntei, encarando-a com uma sobrancelha arqueada. Ela assentiu, os olhos brilhando de curiosidade, enquanto Calix permanecia em silêncio, sua energia fechada.
Calix era assim. Em alguns momentos, a energia dele se dissipava, e ele mergulhava no silêncio, o mistério envolvendo-o como uma segunda pele. Nem Dassa nem eu conseguíamos entender por completo.
— Ele me chupou. — Respondi com uma calma gelada, sentindo meu corpo se arrepiar com a lembrança. Imagem vívida de Lorcan, tão submisso a mim, naquelas cenas infernais que eu adorava.
— Senhor... você solta a bomba assim? Como foi? Ele é bom? — Dassa perguntou, seu tom mais curioso do que esperado. Eu sorri de forma enigmática.
— Querida, você não tem ideia de como ele pode ser... — Falei para mim mesma, mais do que para ela, um sussurro repleto de algo que não ousava admitir.
Era irônico, não? Estar me acostumando com minha própria loucura, como se tivesse encontrado um jeito de viver com isso. Minha outra personalidade estava adormecida... ou pelo menos eu me convencia disso.
— Você está rindo sozinha? Está imaginando, né, vadia safada? — Hadassa provocou, um sorriso travesso nos lábios.
Nos sentamos em troncos de árvores cortados, desafiando todos os olhares moralistas ao redor. Eu não ligava mais para isso. Um tronco de árvore era o menor dos meus problemas. Calix se sentou ao meu lado, pensativo, enquanto Hadassa ocupava o outro lado.