CHEFIN.

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O celular já tava posicionado, a câmera ligada, e eu dei um sorriso travesso pra tela.

— Fala, galera! Hoje eu decidi fazer um desafio com meu namorado, e ele nem faz ideia... — fiz uma pausa dramática, mordendo o lábio. — Vou passar 24 horas sendo a maior safada pra ele e ver como ele reage.

Soltei uma risada, ajustando o ângulo da câmera pra pegar melhor o ambiente.

— Chefin tá no estúdio agora, mas quando ele chegar... — levantei a sobrancelha, piscando pra câmera. — Já sabe, né?

Pausei a gravação e fui me arrumar. Coloquei um short minúsculo, daqueles que deixam a imaginação trabalhar, e um cropped colado. A intenção era testar todos os limites dele.

Era quase oito da noite quando ouvi o barulho da moto parando lá embaixo. Peguei o celular e comecei a gravar de novo, posicionando ele de um jeito que desse pra pegar nossa interação sem ele perceber logo de cara.

A porta abriu e ele entrou, ainda tirando a jaqueta.

— Cê nem me respondeu hoje, hein? — Ele falou, largando as chaves na mesa. — Tava ocupada?

Me aproximei devagar, mordendo o lábio.

— Tava pensando em você.

Ele me olhou de cima a baixo, demorando um segundo a mais no short.

— É? E pensou o quê?

Passei os dedos pelo braço dele, fingindo inocência.

— Que eu tava com saudade...

Chefin estreitou os olhos, como se já desconfiasse de alguma coisa.

— Sei... cê tá muito boazinha.

Puxei ele pela camisa, colando nossos corpos.

— Não posso querer te agradar, não?

Ele riu pelo nariz, mas não resistiu quando meus lábios passaram pelo pescoço dele.

— Sei não, tô sentindo que tem golpe nisso.

Passei as unhas de leve pelo abdômen dele, sentindo os músculos retesarem.

— Só um carinho, amor...

A câmera tava pegando tudo direitinho, e eu me segurava pra não rir da cara dele tentando manter a compostura.

As horas passaram, e eu continuei com a minha missão. Cada vez que ele sentava no sofá, eu dava um jeito de me jogar no colo dele. Se ele tava focado no celular, eu pegava a mão dele e colocava na minha coxa.

A paciência dele tava indo pro espaço.

— Na moral, cê tá me provocando por quê? — Ele falou, me puxando pra mais perto.

Fiz uma cara de santa.

— Eu? Nada a ver.

Ele riu, balançando a cabeça.

— Tá bom. Mas cê sabe que eu não sou de ferro, né?

Mordi o lábio, tentando manter o controle da situação, mas já tava difícil. A câmera gravava tudo no modo discreto, e eu sabia que o vídeo ia ser sucesso.

Quando chegou a madrugada, eu já tinha feito de tudo pra testar a paciência dele. Mas Chefin não é bobo.

Eu fui pra cama com uma última carta na manga: vesti uma camisola curta, que marcava meu corpo inteiro, e deitei de um jeito estratégico. Quando ele chegou no quarto, parou na porta e soltou um riso soprado.

— Aí tu tá de brincadeira...

Me virei de lado, apoiando a cabeça na mão.

— O que foi?

Ele veio andando devagar, puxando a camisa e jogando no canto do quarto.

— Cê passou o dia inteiro nessa gracinha. Achou que eu não ia perceber?

— Não sei do que você tá falando... — falei, mordendo o canto do lábio.

Ele sentou na beira da cama, os olhos escuros.

— Sei... então me diz, cê quer que eu continue fingindo que não tô vendo o que cê tá fazendo, ou cê quer que eu faça alguma coisa?

Senti um arrepio subir pelas costas.

— Acho que cê devia fazer alguma coisa...

Ele riu, balançando a cabeça, e se inclinou pra cima de mim.

— Depois não reclama, hein...

A câmera gravava tudo. Mas esse vídeo nunca foi postado.


Tentei, bjs
Até que eu gostei KAKKAKAKA
pior é q não ficou do jeito q vcs não imaginavam
Gostaram?
pedido: @ManuellaOliveira6021 💕

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