O som alto do bar misturava rapper com funk, a iluminação baixa e as luzes de LED deixavam o clima ainda mais intenso. O cheiro de bebida misturado com o perfume das pessoas preenchia o ambiente. Eu tava sentada no balcão, mexendo no copo de whisky com gelo, quando senti um olhar pesado em mim.
Olhei de canto e lá estava ele. Paiva, encostado na mesa de sinuca, segurando um copo de gin, me encarando daquele jeito que só ele sabia. Um sorriso de canto apareceu nos lábios dele quando percebeu que eu tinha notado.
— Tá me olhando por quê? — falei alto o suficiente pra ele escutar, balançando o gelo no copo.
Ele deu um gole na bebida, deixando a língua passar pelos lábios devagar.
— Porque você gosta — respondeu simples, arqueando a sobrancelha.
Sorri de lado e decidi brincar um pouco. Me levantei do banco e fui até a mesa de sinuca, pegando um dos tacos. Me inclinei sobre a mesa pra mirar, fazendo questão de empinar o quadril um pouco mais do que o necessário.
— Quer jogar? — perguntei, olhando pra ele por cima do ombro.
Paiva deu uma risada baixa, aquela rouca e preguiçosa que eu conhecia bem. Deu mais um gole na bebida e se aproximou, ficando atrás de mim. Ele colocou a mão na minha cintura e baixou o tom de voz.
— Você sabe que não tô com cabeça pra jogo agora, né?
A voz dele tava carregada de malícia, e eu senti o arrepio subindo pela minha espinha. Mas resolvi continuar provocando. Mirei na bola e acertei com força, espalhando as outras pela mesa.
— Então vai ter que esperar, Paiva — respondi, mordendo o lábio.
Ele soltou um riso nasalado e passou a mão no maxilar, me analisando como se já tivesse planejando o que faria depois. Mas não recuou.
— Esperar? — Ele chegou mais perto, o hálito quente batendo no meu pescoço. — Sabe que não sou bom nisso, né?
Meu coração disparou, mas mantive a postura. Me virei pra ele e deixei nossas bocas perigosamente próximas.
— Então o que você vai fazer?
Paiva largou o copo na mesa e, sem aviso, agarrou minha cintura, me puxando contra ele. O cheiro amadeirado do perfume dele misturado com álcool me deixou ainda mais tonta.
— Vou resolver isso agora.
E antes que eu pudesse responder, ele selou nossos lábios num beijo quente, possessivo. O bar desapareceu, os sons ao redor ficaram abafados. Só existia eu e ele ali, no meio daquela tensão que a gente vinha alimentando desde que eu comecei essa provocação.
A mão dele desceu até a minha coxa, apertando de leve, enquanto a outra segurava firme minha cintura. Me entreguei completamente ao beijo, sentindo cada movimento dele com intensidade.
Quando nos afastamos, ele deu aquele sorriso de lado.
— Agora sim, bem melhor que jogar sinuca.
Soltei uma risada, mordendo o lábio.
— Quem disse que eu já terminei?
Puxei ele pela camisa até o banheiro do bar, ele me acendeu um fogo, e não estava nem estava afim de deixar ele apagar por agora.
Entrei no banheiro e logo ele atacou meus lábios, enquanto fechava a porta com o pé. Bati minhas costas na pia onde ele me levantou e me colocou sentada la, entre minhas pernas.
Ele desce os beijos até os meus seios, brincando com os bicos deles por cima da camisa, que rapidamente foi arrancada por ele, e com isso ele abocanha um dos e brinca com o outro.
— Céus.. — Gemo.
Ele rir entre o meu seio, e envia a mão dentro da minha roupa, me tocando com suas mãos grossas e deliciosas. Ele começa a me masturbar de uma forma prazerosa ao ponto de eu já querer gozar só com o seu toque.
Me estremesso em sua mãos, sentindo meu orgasmo chegar com tudo, me derretendo nas mãos dele. Que quando tira a mão de dentro de mim suga seus dedos me olhando. Iríamos continuar mais alguém bate impaciente na porta.
— Doce como mel. — Riu e me entregou minha camisa para vestir. — Em casa continuamos, você não escapa. — Sussurrou no meu ouvido e arrumou seu membro duro.
Rir e vesti minha blusa e arrumei rapidamente meu cabelo, saindo primeiro e depois ele.
ᨒ
Eita paiva kkk
Amei, o hot não tá tão bom,
mais gostaram?
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