O som ainda tava batendo forte dentro da minha cabeça quando saímos do baile. A energia da noite ainda tava no ar, todo mundo rindo, falando alto, o cheiro de perfume misturado com fumaça da maconha e o suor de quem dançou a madrugada toda. Eu tava cansada, mas ao mesmo tempo, acelerada.
— Foi brabo demais — Tuto falou, jogando o braço sobre meus ombros enquanto andávamos pra fora. Ele tava suado, cabelo bagunçado, ainda com aquele brilho de palco nos olhos.
— Deu pra perceber que tu aproveitou, né? — brinquei, olhando pra ele com um sorriso de canto.
Ele riu, abaixando a cabeça por um segundo antes de me puxar mais pra perto.
— E tu? Gostou?
— Claro, tu entregou tudo.
A rua tava movimentada, gente indo e vindo, mototáxi passando, carro de som tocando alguma batida de funk. A brisa quente da madrugada batia na pele, e eu sentia meu corpo ainda quente de tanto dançar.
— Bora dar um rolê? — Ele perguntou de repente, olhando pra mim com aquela expressão de quem já tinha algo em mente.
— Pra onde?
Ele sorriu de lado.
— Confia em mim.
Eu confiava, claro. Mas também sabia que quando ele falava isso, era porque alguma ideia já tava formada na cabeça dele.
Pegamos um carro e ele pediu pro motorista seguir até um ponto mais afastado, um mirante meio escondido que só quem é da área conhece. A cidade lá embaixo brilhava como um mar de estrelas, o barulho do baile já distante.
— Melhor vista do Rio — ele disse, encostando no capô do carro, me puxando pra ficar entre as pernas dele.
A lua refletia no olhar dele, e por um instante, só existia a gente ali. As batidas do meu coração ainda seguiam o ritmo das músicas que tinham tocado horas atrás.
— Certeza que tu me trouxe aqui só pela vista? — provoquei, levantando a sobrancelha.
Ele soltou uma risada baixa, passando a mão pela minha cintura, me puxando mais pra perto.
— Trouxe porque sabia que ia ser só nós dois aqui, sem ninguém pra atrapalhar.
Meu corpo arrepiou. O calor da noite misturado com o jeito que ele olhava pra mim fazia minha pele queimar. Eu passei os braços pelo pescoço dele, sentindo a respiração quente contra a minha.
— E o que tu pretende fazer com essa oportunidade?
Ele não respondeu. Só segurou meu rosto e me beijou.
O gosto de whisky misturado com a erva ainda tava na boca dele, e o beijo veio lento, mas cheio de desejo. As mãos dele passeavam pela minha cintura, enquanto eu puxava o cabelo dele devagar. O tempo parecia ter parado, só existia aquele momento.
Quando nos afastamos, ele encostou a testa na minha, rindo baixinho.
— Tu me deixa maluco, sabia?
Sorri, mordendo o lábio.
— Então fica louco de vez.
E puxei ele de volta.
A madrugada era nossa.
Continuamos o beijo e quando percebi já estávamos no carro, com eu sentada em seu colo e ele dirigindo. Sim ele tava dirigindo enquanto me beijava.
— Aonde nós vamos?.. — Beijei seu pescoço e enfiei minha mão dentro de sua camisa, arranhando seu peitoral.
— Porra eu só quero sair dessa zona e te comer pra carai. — Ele sussurrou no meu ouvido.
Sorrir, e comecei a rebolar em seu pau, provocando um gemido baixo do homem.
— Porra, S/N não faz isso nós vai acabar batendo o carro. — Sua voz já estava rouca, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.
Logo logo paramos a frente de um motel, onde eu nem prestei atenção na conversa dele com a atendente, só estava prestando atenção na atendente que tava dando em cima dele mesmo me vendo em cima do colo dele.
Porra.
Fiquei com raiva e logo voltei pro banco do passageiro, fazendo o homem me olhar com uma cara de dúvida, mais eu apenas bufei e olhei para fora.
Eu estou com tanta raiva que nem percebi que o carro entrou no motel e parou em uma vaga. Eu logo abri a porta, querendo sair, mais o Tuto me puxa novamente para o banco sem muita força.
— O que aconteceu, linda? — Ele me perguntou e eu bufei.
— Não vai me fingir de sonso, aquela piranha tava dando em cima de você! — Eu praticamente gritei, eu realmente tinha ficado zangada, isso acontecia toda vez que saiamos.
Ele riu e eu lhe olhei indignada.
— Minha vida, se eu entrei pra cá foi pra ficar contigo, ta ligado? — Ele puxou meu rosto para perto do seu. — E aquela piranha. — Imitou minha voz — Não e nada comparada a você, gostosa. — Me beijou feroz.
— Vamos entrar logo.. — Murmurei e ele riu e saiu, e em um piscar de olhos já estávamos na cama.
Beijando, que nem dois animais selvagens. Céus nossas bocas encaixavam perfeitamente, parecia coisa de filme.
Ele ficou por cima de mim e pegou sua carteira, tirando uma camisinha de lá e rapidamente tirando sua bermuda e sua cueca, me dando uma visão incrível dele colocando a camisinha em seu pau, porra que visão do carai.
Tirei minha saia e o meu top, ficando com os meus seios amostra e só de calcinha, quando ele levantou a cabeça pra me olhar ele se surpreendeu. Eu tava de pernas abertas com uma calcinha de renda preta.
— Caralho, amor. — Ele lambeu os lábios. — Você ainda vai me deixar louco, tirou a camisa.
Ele veio rapidamente em minha direção, enfiando o seu pau com tudo em mim, tirando um grito alto da minha garganta. Ele
estocou com tudo, segurando meu cabelo e beijando meu pescoço.
Continuamos naquela sequência até eu gozar primeiro, e como ele era todo preocupado saiu logo de dentro de mim, já que sabia que eu estava sensível. Mais eu estava com tando fogo que lhe puxei de volta para cima de mim, e troquei nossas posições, ficando por cima e descendo até o seu pau.
Tirei a camisinha, olhando em seus olhos, comecei massagear sua glande e não demorei, enfiando a boca por tudo sua espessura, que ainda precisava da ajuda das minhas mãos pra ajudar no processo.
Eu estocava seu pau na minha boca, fazendo uma garganta profunda.
— Amor eu vou gozar, sai.. — Ele avisou mais mesmo assim eu continuei masturbando seu pau.
Logo seu gosto entra em minha boca, me fazendo engolir tudo, sem deixar uma gota.
— Delicioso. — Murmurei limpando o canto da minha boca.
Subi de volta para cima e beijei seus lábios. Ele beijou depois minha testa e eu deitei em seu braços, em uma conchinha.
Eu estava no melhor lugar que eu podia estar.
ᨒ
Tentei amores, tentei.
Gostaram? Espero que sim
Beijão da autora!
