"𝐎 𝐜𝐚𝐨𝐬 𝐧𝐨 𝐒𝐡𝐨𝐩𝐩𝐢𝐧𝐠 𝐜𝐨𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐭ê 𝐞 𝐄𝐦𝐚𝐧𝐮𝐞𝐥"

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PARK JIMIN

Era para ser um dia normal. Eu só queria passear com meus filhos no shopping. Simples, sem estresse.

Mas eu esqueci que nada é simples quando se tem uma filha chamada Maitê e um filho chamado Emanuel.

Maitê:Pai, eu quero sorvete!

Maitê disse, puxando minha mão.

Emanuel:E eu quero ir na loja de brinquedos!

Emanuel completou.

Park:Primeiro o sorvete, depois a loja, pode ser?

tentei negociar.

Eles concordaram. Mas eu devia ter suspeitado da expressão travessa no rosto da Maitê.

Depois que compramos o sorvete, estávamos a caminho da loja de brinquedos quando aconteceu.

Maitê:PAPAI, MEU SORVETE!

Antes que eu entendesse, vi o sorvete de Maitê voando em direção a um cara de terno. Ele levou a bola de sorvete na cabeça e parou, lentamente se virando para nós.

Silêncio.

Emanuel:Aí…

Emanuel murmurou, segurando o riso.

O cara parecia um empresário importante. E agora estava com sorvete escorrendo pelo cabelo.

Moço:Você…

ele começou a falar, claramente irritado.

Maitê arregalou os olhos e segurou minha mão.

Maitê:Pai… CORRE!

E foi o que fizemos. Peguei os dois e saí andando rápido antes que o cara tivesse um ataque de raiva.

Depois de um tempo, olhei para eles. Maitê parecia culpada, mas também segurava o riso. Emanuel nem tentava disfarçar.

Park:Vocês dois… estão proibidos de tomar sorvete em lugares públicos!

Emanuel/Maitê:Mas pai!

Park:Sem discussão!

Eles riram e continuamos nosso passeio, agora tentando evitar qualquer outra catástrofe.

Mas com esses dois, sempre tem outra catástrofe esperando acontecer.

Continuamos andando pelo shopping, e eu já estava começando a relaxar quando ouvi um BANG! seguido de um grito.

Virei-me no susto e vi Emanuel segurando um brinquedo gigante de pelúcia que tinha acabado de derrubar um monte de coisas da prateleira. O funcionário da loja olhava para nós com uma expressão de puro desespero.

Park:Emanuel… o que foi isso?

perguntei, já sentindo uma dor de cabeça chegando.

Emanuel:Eu só queria ver se ele era macio…

ele respondeu com um sorriso inocente.

Funcionário:ACHO QUE VOCÊ DESCOBRIU!

o funcionário exclamou, tentando reorganizar a bagunça.

Maitê:Pai, acho melhor a gente correr de novo…

Maitê sussurrou no meu ouvido.

Fechei os olhos e respirei fundo.

Park:Não. Ninguém vai correr dessa vez. Emanuel, você vai ajudar a arrumar essa bagunça. Maitê, sem fazer mais travessuras.

Maitê:Eu sou um anjinho!

ela protestou.

Emanuel:Você jogou sorvete na cabeça de um estranho.

Ela riu sem jeito.

Depois de resolvermos tudo na loja, finalmente fomos embora. No carro, os dois estavam calados. Finalmente, paz…

Até Maitê soltar:

Maitê:Pai… tô com fome.

Emanuel completou:

Emanuel:Podemos comer sorvete?

Segurei o volante com força.

Park:VOCÊS NÃO ESTÃO OUVINDO O QUE EU DIGO?!

Os dois caíram na gargalhada.

Eu? Já estava aceitando meu destino de pai de duas pequenas catástrofes ambulantes.

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Mais um capítulo!...
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💕𝐁𝐚𝐛á 𝐃𝐨 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐃𝐨 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞 𝐃𝐚 𝐌á𝐟𝐢𝐚❤️‍🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora