💕𝐁𝐚𝐛á 𝐃𝐨 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐃𝐨 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞 𝐃𝐚 𝐌á𝐟𝐢𝐚❤️‍🔥

"𝐎 𝐋𝐚𝐛𝐢𝐫𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐚 𝐃𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐉𝐞𝐨𝐧"

PARK S/N

Meu corpo estava dolorido. Cada músculo parecia gritar, mas o que mais me preocupava era Aurora. Minha mão permaneceu firme na barriga o tempo todo, protegendo minha filha como um instinto natural.

O lugar onde me mantinham era uma casa velha, com paredes de madeira desgastadas e um cheiro de poeira misturado com mofo. A única iluminação vinha de uma lâmpada fraca no canto do teto.

Meus ouvidos estavam atentos a cada ruído. Podia ouvir passos do lado de fora, provavelmente os capangas de Min-hee — ou seja lá quem estivesse por trás disso.

Levantei devagar, ignorando a dor no corpo e a tontura, indo até a única janela do cômodo. Era pequena, mas me permitia enxergar parte do lado de fora.

E o que vi me fez prender a respiração.

Lá fora, havia um labirinto.

Cercado por muros altos de arbustos, com passagens estreitas e escuras, parecia algo saído de um pesadelo. Havia lanternas presas em postes enferrujados, espalhando uma iluminação fraca sobre os corredores sem saída.

"Ótimo. Se eu for escapar dessa casa, ainda vou ter que lidar com isso"

Meus olhos vasculharam cada detalhe da paisagem, tentando encontrar alguma saída. Nenhum portão, nenhuma passagem visível. O único jeito de sair era atravessando aquele labirinto.

Uma coisa era certa: quem me sequestrou fez questão de dificultar minha fuga.

Eu precisava encontrar um jeito de sair dali.

JEON JUNGKOOK

Acordei sentindo um peso estranho no peito.

Olhei para o lado. A cama ainda estava vazia.

Franzi a testa, tentando lembrar se S/N havia mencionado algo sobre demorar para voltar. Peguei o celular e digitei uma mensagem:

"Onde você está, amor?"

Esperei alguns minutos. Nada.

Tentei de novo.

A mensagem nem sequer foi enviada.

Minha respiração ficou pesada. Algo estava errado.

Rolei para fora da cama rapidamente, pegando minha jaqueta e saindo do quarto. Enquanto descia as escadas, disquei o número de Carla.

A voz dela atendeu do outro lado, arrastada e cheia de sono.

Carla:O que cê quer? Me acordou cedo demais! Que homenzinho chato, viu!?

Fechei os olhos por um segundo, tentando manter a paciência.

Jeon:Bom dia pra você também,Carla.

Carla:Humpf, bom dia. Agora fala logo.

Jeon:A S/N está aí com você, né?

Um silêncio estranho preencheu a linha.

Carla:O quê? Não, ela disse que ia dormi aqui, mais não apareceu.

Meu corpo gelou.

Jeon:Tem certeza?

Carla:Óbvio! Acha que eu ia esquecer dela aqui?

A ligação caiu antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa.

Meu coração acelerou. Isso não era normal. S/N não sairia sem avisar.

Apertei os dentes, discando outro número. Dessa vez, era um dos meus contatos mais confiáveis.

Jeon:Preciso que olhe as câmeras da cidade. Veja a onde minha namorada foi ontem.

Esperei, andando de um lado para o outro, sentindo a impaciência crescer dentro de mim.

Minutos depois, meu celular vibrou.

Mensagem recebida.

Meu estômago revirou ao abrir a foto anexada.

Era uma imagem de S/N sentada no chão, suja, abraçando a própria barriga. Seus olhos estavam arregalados, cheios de medo.

Abaixo da foto, uma mensagem curta veio de um número desconhecido:

"Descobrimos o local. O que quer que façamos?"

Minha respiração ficou pesada.

Fechei os olhos, sentindo um calor crescer dentro de mim.

Raiva.

Frustração.

Ódio.

Apertei o celular com tanta força que meus nós dos dedos ficaram brancos.

Jeon:Esperem. Eu mesmo vou resolver isso.

Desliguei e joguei o telefone sobre a mesa, passando as mãos pelo cabelo.

Quem quer que tenha feito isso… acabou de assinar a própria sentença.
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Alguém aqui vai conhecer o céu mais cedo... Ksks
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