"𝐌𝐚𝐧𝐡ã 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞"

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PARK S/N

O sol entrava timidamente pelas frestas da cortina, preenchendo o quarto com uma luz suave. Pisquei algumas vezes, sentindo o calor confortável ao meu redor antes de perceber o peso de um braço firme me envolvendo.

Virei um pouco a cabeça e sorri. Jeon ainda dormia.

Seu rosto estava relaxado, os cabelos bagunçados caindo sobre a testa. Seus lábios entreabertos, a respiração tranquila, e o peito subindo e descendo lentamente. Ele parecia tão pacífico que quase me senti culpada por acordá-lo.

Mas meu corpo inteiro doía de uma forma deliciosa. Cada músculo parecia lembrar da noite anterior, e só de pensar nisso, meu rosto esquentou.

Tentei me mexer devagar, mas no mesmo instante, o braço de Jeon me puxou para mais perto, colando nossos corpos novamente.

Jeon:Nem tente fugir.

ele murmurou, a voz rouca de sono.

Ri baixo, sentindo sua respiração quente contra meu pescoço.

SN:Não estou fugindo. Só preciso tomar um banho.

Jeon:Não precisa. Fica aqui mais um pouco.

Ele abriu os olhos devagar, e aquele olhar sonolento, misturado com a intensidade da noite anterior, fez meu coração acelerar. Jeon deslizou os dedos pelo meu braço, criando arrepios pelo meu corpo.

Jeon:Você tá tão linda agora.

Revirei os olhos, mas não consegui evitar o sorriso.

SN:Acho que você tá cego de sono.

Ele riu, me puxando para um beijo preguiçoso, lento, daqueles que fazem o mundo parar. Suas mãos exploraram minha cintura, me apertando contra ele como se não quisesse que eu fosse embora nunca.

SN:Se a gente não sair logo daqui, vamos acabar precisando pagar mais uma diária.

Jeon:E qual o problema?

ele arqueou a sobrancelha, um sorriso travesso nos lábios.

Dei um tapa leve em seu braço e me levantei da cama, sentindo minhas pernas um pouco bambas. Ótimo, agora ele vai perceber.

Jeon, claro, percebeu.

Jeon: Hm… acho que exagerei um pouco ontem à noite.

ele comentou, com um sorriso satisfeito.

Peguei um travesseiro e joguei nele, que riu alto antes de se levantar também.

SN:Vai tomar banho logo, Jeon.

Ele se espreguiçou e caminhou até mim, segurando meu queixo entre os dedos antes de me dar outro beijo.

Jeon:Com uma condição…

SN:Qual?

Jeon:Você vem comigo.

E sem me dar tempo para recusar, ele me pegou no colo e me carregou até o banheiro.

Talvez… sair daquele motel demorasse mais do que o esperado.

JEON JUNGKOOK

O barulho do motor do carro preenchia o silêncio confortável entre nós. S/N estava ao meu lado, olhando pela janela, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. Ela parecia tranquila, satisfeita… e eu sabia exatamente o motivo.

Dirigi com uma mão no volante e a outra segurando a dela. Seu polegar acariciava minha pele distraidamente, e aquilo era suficiente para me fazer querer dar meia-volta e voltar para o motel.

Mas, infelizmente, tínhamos uma casa para voltar.

Jeon:Acha que as crianças sobreviveram sem a gente?

perguntei, quebrando o silêncio.

Ela riu baixo.

SN: Se não explodiram a casa, já é um milagre.

Eu concordei. Com Hayato, Aurora, Seojun e o resto daquela gangue de miniaturas, qualquer coisa era possível.

Jeon:E se a gente desse uma desculpa e tirasse o dia de folga?

sugeri, dando uma olhada rápida para ela.

S/N arqueou a sobrancelha.

SN:E o que você quer fazer nesse “dia de folga”?

Jeon:Podemos sumir de novo. Motel, praia, outro jantar, sei lá…

Ela riu, balançando a cabeça.

SN:Se a gente sumir mais um dia, os meninos vão surtar.

Bufei, mas sabia que ela estava certa.

Quando finalmente chegamos em casa, estacionei o carro e desliguei o motor. Antes de sair, puxei S/N pela nuca e a beijei devagar, sentindo seu gosto uma última vez antes de voltarmos para a realidade.

Jeon: Isso é só para garantir que você não vai esquecer da nossa noite.

Ela mordeu o lábio, fingindo pensar.

SN:Hm… não sei, minha memória às vezes falha.

Jeon:Ah é?

puxei-a de volta para mais um beijo, dessa vez um pouco mais intenso.

Quando nos separamos, ela estava ofegante, um sorriso travesso nos lábios.

SN:Ok, agora eu lembro.

Rindo, saímos do carro e seguimos para dentro da casa, prontos para encarar o caos que nos esperava. Ou, pelo menos, tentar.

HAYATO JEON

Eu sabia que a gente estava ferrado assim que ouvi o carro do Appa estacionando na garagem.

Aurora e eu trocamos um olhar desesperado. Estávamos um verdadeiro desastre. Cabelo bagunçado, roupas amassadas e um monte de embalagem de doce espalhada pelo chão da sala. Tínhamos passado a noite comendo besteira, assistindo filmes e jogando até tarde.

Hayato:A gente devia ter dormido pelo menos um pouco.

murmurei, tentando alisar meu cabelo bagunçado.

Aurora: E você devia ter me impedido de comer tanto chocolate.

Aurora reclamou, segurando a barriga.

Aurora: Tô enjoada.

Antes que eu pudesse responder, a porta se abriu e lá estavam eles. Appa e a Omma, parecendo super descansados e felizes… enquanto a gente parecia que tinha saído de um furacão.

Appa cruzou os braços, olhando a bagunça na sala. O sorriso dele sumiu na mesma hora.

Jeon:Posso saber o que aconteceu aqui?

Aurora e eu nos entreolhamos.

Hayato:Bom… tecnicamente… a gente só aproveitou a noite. 

tentei explicar, mas Omma ergueu uma sobrancelha.

SN:"Aproveitou" como, exatamente?

Engoli em seco.

Hayato:Doces. Jogos. Maratona de filmes.

Appa suspirou fundo, passando a mão no rosto. Eu conhecia aquele olhar. Estávamos encrencados.

Jeon:Aurora, Hayato… vocês dois estão de castigo.

Aurora soltou um gemido de desespero e eu fechei os olhos, já aceitando o nosso destino.

SN:Sem celular, sem jogos e sem doces por uma semana.

Hayato/Aurora:O QUÊ?!

gritamos juntos.

Mas não adiantava. A gente sabia que quando Appa decidia uma coisa, não tinha volta.

E pelo visto, nossa "festa do pijama" tinha saído bem cara.
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Deu ruim uma coisa kk.
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💕𝐁𝐚𝐛á 𝐃𝐨 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐃𝐨 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞 𝐃𝐚 𝐌á𝐟𝐢𝐚❤️‍🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora