"𝐔𝐦𝐚 𝐌𝐚𝐧𝐡ã 𝐃𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬"

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JEON JUNGKOOK

A luz do sol atravessava as cortinas, iluminando o quarto do hotel. O silêncio era quebrado apenas pelo som distante do trânsito lá fora e pela respiração suave de S/N, ainda deitada na cama. Eu já estava quase pronto, ajustando os últimos botões da minha camisa.

Atrás de mim, ouvi a voz dela, ainda rouca pelo sono:

SN: Jeon...

Virei-me, encontrando seus olhos que ainda carregavam um misto de cansaço e constrangimento.

SN: Você sabia que isso... Isso nunca mais volta, né?

Franzi o cenho, tentando entender o que ela queria dizer, até que sua expressão me entregou. Não consegui segurar o riso.

Jeon: Está falando da sua...?

Ela assentiu, visivelmente desconfortável, escondendo o rosto com o lençol.

SN: Perdi a virgindade. Isso é uma coisa que nunca mais volta.

Cruzei os braços, um sorriso brincalhão nos lábios.

Jeon: E de quem é a culpa, hein?

Ela me olhou com indignação, mas antes que pudesse falar algo, levantei a taça invisível como se fosse um brinde.

Jeon: Quem foi que entregou o copo de champanhe da Isabelle pra mim?

SN: Jeon!

Seu tom era meio irritado, meio envergonhado, mas isso só fez meu sorriso aumentar.

Jeon: Ei, eu só tomei aquilo normalmente, não sabia que teria uma noite prazerosa.

SN: Seu palhaço.

Ela tentou se levantar, mas uma careta imediatamente tomou conta de seu rosto. Foi então que ela percebeu.

SN: Ah, não...

Ela olhou para o chão, onde os restos de sua calcinha estavam espalhados, e voltou a me encarar, incrédula.

SN: Você rasgou minha calcinha!

Eu me aproximei, inclinando-me para encará-la de perto.

Jeon: E vou rasgar quantas forem necessárias, se for por uma boa causa.

Ela me empurrou de leve, mas estava claramente frustrada por não conseguir levantar sozinha.

SN: Não acredito nisso.

Suspirei, rindo novamente, e me abaixei para pegá-la nos braços.

Jeon: Vamos lá, princesa. Não adianta reclamar agora.

SN: Me solta, Jeon!

Jungkook: Não até você admitir que a culpa foi toda sua.

SN: Minha? Você é inacreditável.

Ignorei sua resistência, carregando-a pelo quarto enquanto pegava nossas coisas com a mão livre. Ela continuava reclamando, mas havia um sorriso escondido no canto dos lábios dela que eu não podia ignorar.

Depois de pagar a conta do quarto, caminhamos em direção ao carro no estacionamento. Ela ainda estava envergonhada e tentava não me encarar diretamente, mas eu sabia que, no fundo, ela estava mais tranquila do que queria demonstrar.

Jeon: Tá vendo? No fim, tudo deu certo.

SN: Jeon, eu juro que ainda vou te matar.

Abri a porta do carro para ela, que entrou resmungando algo que eu não consegui ouvir. Dei a volta, sentando no banco do motorista e ligando o motor.

💕𝐁𝐚𝐛á 𝐃𝐨 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐃𝐨 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞 𝐃𝐚 𝐌á𝐟𝐢𝐚❤️‍🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora