Lúgubre • Jikook

CAPÍTULO 23

Boa leitura!

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J U N G K O O K

Como esperado, o dia amanheceu perfeito. O céu azul e as nuvens brancas, juntamente com o sol brilhando, deixava o clima perfeito para um almoço em família.

Com medo de que não desse tempo de arrumar tudo antes dos convidados chegarem, Jin acordou cedo para organizar tudo, e como se não bastasse a ajuda do Nam, ainda chamou o meu Ji para ir ajudar, consequentemente me chamando também, apesar de eu não puder fazer muita coisa por causa da doença.

Desde que chegamos aqui, já passei mal duas vezes, mas não deixei que ninguém à minha volta percebesse, ou então esse almoço não sairia hoje com a preocupação que seria depositada sobre mim.

Pela primeira vez em meses estamos fazendo algo assim novamente, então não quero estragar tudo apenas por sentir os mesmos efeitos colaterais de sempre. Não é a primeira vez que estou passando por isso, portanto não será preciso que ninguém pare o que está fazendo para me ajudar.

Enquanto eu parei para descansar por alguns segundos, sentado no sofá espaçoso que ocupa todo o centro da sala, vejo o Nam e o Ji correndo de uma lado para o outro, e mais atrás deles, ainda na cozinha, consigo ver o Jin mexer duas panelas ao mesmo tempo e pedir para alguém pegar mais tempero para ele.

Está um caos aqui e ainda faltam duas horas e meia para todo mundo chegar.

E com tudo mundo eu quero dizer meu cunhado e o namorado dele, o Tae que voltou poucos dias de uma viagem que durou um mês, uma casal de amigos da parte do Nam e do Jin, minha mãe que mesmo voltando a participar da minha vida agora já me sinto confortável o suficiente para convidá-la para esse tipo de evento, e o último convidado, que pode ser um pouco chocante, é o Jackson.

Demorei um pouco para pensar se realmente convidava ele ou não, mas como dei uma chance à minha mãe, considerando tudo, não seria tão ruim assim eu dar uma chance para ele também.

Quando contei a ele sobre o jantar e que queria ele aqui junto com a gente, foi nítido o quanto ele estava surpreso com o meu convite. Felizmente ele aceitou e disse que até traria uma garrafa de vinho para o Ji, como um pedido de desculpas por ter feito mal ao marido dele, e outra de suco para mim, já que eu não posso beber e seria deselegante de sua parte não levar algo para a pessoa que o convidou.

Parando para pensar nesses últimos meses, depois que voltamos de Jeju, tantas coisas aconteceram e graças a Deus a maioria delas foi algo bom e que apesar de não ter muita noção disso era exatamente o que eu estava precisando.

Infelizmente não consegui voltar a falar com meu pai, mas acredito que isso é uma coisa boa, já que ele fez tanto mal a mim e ao meu loirinho que não acho que seria capaz de perdoá-lo tão facilmente e verdadeiramente. Somente ter minha omma de volta na minha vida já me faz bastante feliz, então não há porque ficar triste com coisas assim. Como disse o meu Ji, ele quem está perdendo.

Escuto a voz do Jin me chamando e rapidamente me levanto do sofá, bom, não tão rápido assim, mas consigo fazer isso em menos de um minuto.

Já na cozinha, me apoio no balcão que tem no meio do cômodo e coço a garganta para chamar sua atenção.

Assim que ele se vira, estende uma colher na minha direção e aponta para a panela no fogão atrás de si com a outra mão.