Depois de algumas horas conversando com meus pais e meus irmãos, já era noite e todos já tinham ido embora só ficando eu e Clary, percebi ela meio distante.
POV Clarissa
- Está tudo bem? - Meus pensamentos foram interrompidos por Jace. Assenti com a cabeça, afinal, me fizera uma pergunta.
- Todos já foram embora, já são 22:00 da noite, vamos subir? - Novamente assenti com a cabeça e subi as escadas o deixando sozinho. Cheguei no quarto e sentei na beirada na cama e tirei minhas sandálias.
- Clary, você está bem? - Jace perguntou e eu novamente assenti. Fui até o armário e peguei uma pequena caixa.
- Toma, espero que você goste. - Falei e entreguei a pequena caixa pra ele, que abriu um pequeno sorriso torto e foi desfazendo os laços que tinha de enfeite. Ele finalmente abriu a caixa e ficou meio que paralisado. Olhou pra mim e percebi que seus olhos brilharam, depois olhou novamente para caixa, parecendo não acreditar no que via.
- Clary, e-eu...
POV Jace
Depois que minha família morreu no acidente e eu fiquei em coma, pensei que não seria feliz nunca mais. Me isolei de tudo e de todos. Fiquei naquela pequena cabana por 2 anos até receber a visita dela. Clarissa Fairchild. A menina dos olhinhos verdes e brilhantes, que conquistava todos. Mudou minha vida por completo (literalmente). E aos poucos eu ia sentindo algo diferente por ela, muito diferente, que eu não sentia a muito tempo (não só sentimento sexual). Sabe? Sentia uma sensação incondicional de permanecer ao lado dela, mas eu pensava que era bobagem. E uma vez ela me surpreendeu perguntando da minha família, na hora senti necessidade de contar pra ela tudo que estava entalado em minha alma, senti um alívio ao contar. E em meio uma pequena discussão que eu falava que era culpado de tudo, ela meio que disse que me amava, nessa hora, pude ter certeza que a amava, mas como todos sabem nenhum casal vive um conto de fadas. Mas hoje posso dizer que a gente é feliz! Só tenho um sonho. Que é ser pai de novo. Meu sonho sempre foi esse, e quando descobri que Kaelie estava grávida, eu simplesmente pirei... Mas depois que perdi minhas 2 coisinhas preciosas, esse sonho foi 'reaberto'. E tudo indicava que Clary iria realiza-lo. Pois na caixinha havia dois pares de sapatinhos de bebê, um azul e um rosa. Um envelope e um bilhetinho: " Parabéns, papai! ". Fiquei observando por mais alguns minutos até a ficha cair e quando olhei pra Clary, aqueles pequenos olhinhos, estavam encharcados por lágrimas que, pelo jeito, insistiam em cair. Dei passos apressados e a abracei, girei, beijei-a.–Calma amor! - Ela falou em meio a risadas.
– Minha nossa! Eu, não sei o que falar. São gêmeos? Um menino e uma menina? É um casal. A gente precisa escolher os nomes, fazer um quar... - Falava atropelando as palavras, até que a boca pequena e quente da Clary me calou. Nossas línguas entraram em uma perfeita sintonia, exploravam a boca um do outro.
Jace estava me beijando com volúpia, e a cada parada do beijo para respiração ele me tocava em algum ponto que sentia arrepio. Sua boca quente em encontro com a minha pele, me fazia delirar. Eu passava a mão em seus cabelos macios e loiros. Jace foi me deitando na cama e sua boca quente foi percorrendo por todo o meu corpo, posso dizer que já estava completamente molhada. Jace provoca. Ia e vinha sem a menor pressa.- Você tem certeza? Pode fazer mal aos bebês.
- Não se preocupe, os bebês estão bem. Vai desistir?
- Nunca! – Posso dizer que esse foi nosso último diálogo daquela noite. A não ser, claro, os gemidos.
POV Clarissa
Já estávamos sem nenhuma peça de roupa. Jace foi descendo lentamente até chegar ao "ponto". Ele abriu minhas pernas, delicadamente, e foi passando a língua por todo o perímetro. Nesse ponto eu já estava gemendo intensamente, mas eu lembrei de uma coisa.- Amor, para. Hoje vai ser você que vai se divertir. – Ele parou seu 'serviço' e olhou pra mim.
– Sério? – Ele deu um sorriso malicioso.
– Sério. – Dei um beijo nele e fui deitando-o na cama. Dessa vez eu estava por cima. Pedi pra ele fechar os olhos e imediatamente ele fechou. Fui descendo e ao longo do caminho eu dava mordidas em seu peitoral e ele se arrepiava, até chegar em seu "ponto". Percebi que ele se arqueou, só pelo fato de mim estar ali. Fui passando a língua, calmamente, provocando-o, sabia que ele não iria aguentar por muito tempo.
- Clary...
- Calma.
Fui intercalando de movimentos frenéticos para movimentos lentos. A essa altura, Jace quase gritava e estava bem suado. Quase chegando a seu limite.– Clary. Para. Lembra. É. Com. Você. – Ele falava pausadamente. Sai da minha posição e fui ao seu encontro. Beijando-o. Ele me virou numa rapidez e começou a me beijar. Chegou até meus seios e os chupava com voracidade. E a cada momento eu ia sentindo mais tesão. Chegou até meu ponto e foi chupando meu clitóris, essa hora eu me contorcia de prazer, quase chegando ao meu limite. De repente ele parou. Nessa hora eu não conseguia nem abrir os olhos. Em uma única estocada ele enfiou todo o seu "queridinho". E depois de algumas estocadas senti seu líquido quente jorrar em meu corpo. Não fiquei muito atrás.
– Satisfeita?
– Como sempre!
– Eu te amo Clary. Esse foi meu melhor presente de aniversário que já ganhei em toda minha vida.– falou beijando minha barriga.
– Eu te amo mais que tudo Jace, você e os nossos filhos foram a melhor coisa que me aconteceu.
Depois de 7 meses os pequenos Gabriel e Charlotte Fairchild Herondale nasceram, deixando a família completa e muito feliz. Finalmente depois de tanto mal sofrido o bem finalmente venceu e Clarissa e Jhonatan viviam a felicidade que pensaram em jamais ter um dia.
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A cabana - Clace
RomanceClarissa acaba de descobrir que está prestes a se casar, tendo apenas 18 anos, e com um homem que não ama. Então em uma atitude impensada resolve fugir de casa, e acaba se infiltrando na floresta em pleno inverno. Os moradores da região ouviam boato...