PDV. INGRID
LR_SouzaPolina me fez experimentar quase todos os vestidos de uma loja cara pro no final das contas dizer que o primeiro vestido realmente ficou perfeito pra essa tal jantar.
Não sei ao certo que horas são, mas parece ser bem tarde, já que o céu ganhou uma tonalidade de azul escuro.
Yure parece ainda mais atento à estrada que levaria de volta à mansão e por mais tenha ignorado por todo caminho os carros e os homens que estavam nos seguindo.
Sei que são pessoas de Yure pelo simples fato de que aquilo não estava incomodando ele, já que o mesmo não se parece incomodar ou preocupado com isso.
Só que tudo isso muda quando um outro carro fica lado a lado do nosso, Yure grita algo em russo e não precisa ser uma pra entender que são ordens.
Quando o primeiro tiro atingiu a janela, meu corpo trava, reconheço esse bagulho por várias vezes ouvia de perto sempre que um dos homens de Maria fazia a limpeza.
Era desse jeito que eles se referiram quando eles queriam nos descartar, quando não tínhamos mais serventia ou estávamos com "defeito".
- Abaixa porra - eu não sei se isso foi uma tradução ou se foi realmente Polina, já que Yure continuava gritando ordens. - Pelos Deuses - ela me abraça mais forte e me protege com seu corpo quando um dos tiros continuam contra o carro.
Ela solta um gemido de dor então sinto algo molhar minha blusa, me levanto rapidamente e olho pra Polina com cuidado até que vejo sua blusa cinza com uma mancha vermelha.
- A bala saiu?- grito mais alto do que o barulho dos tiros, freios dos carros e batidas.
Deito ela no banco de trás ficando naquele espaço minúsculo, entre os bancos.
Escuto Yure repetir meu nome várias vezes e não tenho tempo pra responder e nem sei o que ele diz antes de começar a pensar em uma solução.
Esse é o momento da verdade pra saber se aquele curso de enfermagem valeu a pena ou foi uma perda de tempo e dinheiro.
- Traduz o que ele diz - ela parece fraca demais pra isso.
Conheço Polina tempo o suficiente pra saber que não é só isso que vai derrubar ela de uma vez por todas.
Tem algo nela que me diz que posso confiar nela mais do que ninguém, me entende melhor que qualquer outra pessoa.
- Ingrid está ferida? Polina porra.. - isso faz ela rir.
- O blindagem do carro foi perfurada - conviver com meu pai tempo suficiente pra entender uma ou duas coisas sobre armas, carros blindados e técnicas de combate.
Fazer o que se meu pai era um militar do exército do tipo que leva o trabalho pra casa e ficava noites em claro.
- Um calibre grosso - começo a procurar a bolsa de Polina - Onde porra está sua bolsa?- uma mão grande levanta uma bolsa sobre a minha cabeça. - Polina levou um tiro não tem buraco de saída - ela respira fundo - Fiz curso de enfermagem, posso resolver isso, mas não vai ser de forma definitiva - outro tiro dessa vez na altura da minha cabeça.
Olho pro local da balada e vejo a bala perfeitamente alojada no vidro e olho diretamente pra Yure.
- Tem certeza que essa porra foi blindada?- ele resmunga alguma coisa.
Em todas as coisas que já cheguei a pensar em toda a minha vida e com o tempo livre que tinha de sobre naquele lugar é quase impossível não imaginar como vai morrer.
E em nenhuma dessas vezes, ser atacada no meio da rua foi uma delas ainda mais dentro de um carro caro e blindado.
- Maria me achou?- tentou esconder o terror em minha voz mas foi quase impossível.
Yure continua gritando com ninguém específico e Polina parece ainda mais pálida.
Jogo todo conteúdo de sua bolsa em cima da mesma que me ajuda a encontrar um pequeno kit de primeiros socorros.
Não esperava menos de uma médica.
Começo a limpar o local e mesmo que usasse a força pra estancar todo aquele sangue não está funcionando.
- Vou ter que colocar os dedos no buraco - ela balança a cabeça.
- Eu aguento - respiro fundo - Não precisa ter medo, vai ficar tudo bem - queria ser tão otimista quando tô na merda como ela.
- O que ele está dizendo?- é difícil se concentrar com tudo que está acontecendo à minha volta e com os gritos de Yure.
- Os seguranças estão mortos - isso não é uma boa notícia - Estarmos sozinhos e AAAAHHH - ela grita quando coloco meus dedos no buraco de bala - O carro não vai aguentar - essa parte eu já sei.
- Eu sinto muito, acho que Maria me encontrou se não fosse - ela segura minha mão com força.
- Faço as palavras de Yure as minhas - o carro fica em silêncio pela primeira vez desde que toda essa confusão começou. - Nada nem ninguém é capaz de tocar em você novamente, nem que pra isso eu tenha que dar a minha vida - um barulho alto e o carro perdendo a velocidade chama a minha atenção. - Acho que temos um novo problema- dou um sorriso pra ela.
- Ficaria surpresa se já tivéssemos a solução - ela geme de dor é quando sinto algo duro. - Achei só preciso puxar com calma - o carro vai perdendo cada vez mais velocidade.
Escuto a movimentação de Yure e armas sendo destravadas até que escuro a voz potente e completamente marcante de Czar.
Foi quando tive duas certezas desde que estou nessa situação de merda.
1° Czar está vindo por nós.
2° Vamos está completamente fodidos até que ele chegue.- Ele disse que precisamos aguentar por mais tempo - vejo uma arma no meu campo de visão - Pergunto se você sabe atirar com ela - balanço a cabeça colando a arma em meu colo.
- Isso me faz pensar que não vamos ficar no carro - puxo a bala de uma só vez, fazendo ela gritar de dor. - Me desculpa por isso - ela resmunga e Yure fala alguma coisa que faz ela responder em russo.
- Ele disse pra acabar logo com isso ou vamos morrer aqui dentro. - balanço a cabeça e faço o que posso de forma rápida com o que tenho.
- Podemos ir....
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Gosto de tiro portada e bomba não sei vocês.
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Minha Pequena Guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]
RomanceEu não tinha planos nem pensava nessa possibilidade e aqui estou eu atrás de uma noiva. Quando se faz parte da máfia se tem responsabilidades, quando se é chefe tudo fica ainda mais complicado e difícil . Todos me diziam como deveria ser minha futur...