PDV. INGRID
LR_SouzaDepois do pequeno discurso de Yure praticamente expulsei ele do quarto, sei que ele não tem culpa de nada ou talvez tenha.
Tô começando à achar que escapei uma prisão pra outra, nunca fiz e nem vou fazer o estilo passarinho que fica lindo em uma gaiola dourada.
Se não for pra me deixar livre é melhor não me prender ou se aproximar.
Fiquei surpresa depois do que Yure me disse? Não, afinal, já sabia que nada vem de graça e Czar parece bom demais pra ser verdade.
Olho pela janela e começo a pensar em um plano, foda-se Maria e o que ela pendente fazer comigo se me achar, eu não vou me render a ninguém sem lutar antes.
Se fugir uma vez de Maria posso fugir outra vez não importa quem seja, vejo o carro dele estacionar próximo a porta e Ivan descer do carro e abrir a porta pra Czar.
Nunca vi nenhum outro homem como Czar, tudo nele grita perigo e poder, mas por alguma razão estranha não me sinto em perigo ao lado dele.
Czar facilmente tem 1,98 de altura com ombros largos e todos os músculos do abdômen e do peito definidos.
Por Deus parece que eu estava deitada em cima de um chão de concreto, barba sempre muito bem feita e cabelos mantidos em um corte baixo.
Diferente do irmão que mantém seu cabelo um pouco mais cheio, os dois têm tatuagens mas as de Czar são lindas pegando todo seu peitoral até as mãos.
Não sei se ele tem outra tatuagem.
Ivan dos três parece mais assustador com sua cara de pouco amigos, parece ser mais velho do que Czar 2 ou 3 anos.
Escuto a porta ser aberta e vejo Czar procurar algo no quarto quando ele me encontra ele sorrir e fala algo russo.
Odeio ter que depender de Yure ou de Polina pra me dizer alguma coisa, às vezes tenho a leve impressão de que os dois nunca me contam tudo.
- Ele está perguntando se já comeu - nego com a cabeça e ele volta a fala. - Quer saber o motivo de não ter comido - respiro fundo.
- Diga a ele que quero ir embora - Yure fala pra ele em russo e a cara de Czar não é muito boa - Tenho coisas pra fazer no Brasil - ele sorrir e fala uma coisa que não deixa Yure feliz.
- Ele quer te contar uma coisa - nego com a cabeça.
- Não importa o que ele tenha pra me contar, quero ir pra casa - dou alguns passos em sua direção.
- маленькая и упрямая вещь (coisa pequena e teimosa/ russo) - escuto a voz de Ivan.
- Eu quero ir pra casa Ivan e quero agora - estranhamente Czar e Yure dão um sorriso capaz de ver todos os dentes.
- Я уверен, что наш отец одобрил бы ее. (Tenho certeza de que nosso pai a aprovaria./russo) - Yure fala sorrindo.
- Me leve pra casa ou me deixem na rua onde me encontrou, não vou ser o tipo de boneca que você brinca Czar - ele olha pra Yure que fica em silêncio.
PDV. CZAR
Eu tinha planos de fazer essa conversa ser mais agradável e simples, queria que Ingrid entendesse tudo.
E quando chego em meu quarto ela está praticamente gritando em plenos pulmões que quer voltar pro Brasil.
- O que disse a ela?- pergunto em russo e olho pra Yure que continua sério.
- Disse a verdade - respiro fundo e fecho os olhos.
- Qual verdade Yure?- nossa mãe sempre nos disse que pode existir bem mais que uma verdade no mundo.
A minha verdade nunca vai ser a sua verdade, eu estou disposto a considerar matar Yure por sua verdade.
- Que você não vai deixar ela ir - ele fala em russo olhando pra ela. - Que não vai ser capaz de dar o que ela deseja agora - sou capaz de dar o mundo inteiro pra ela.
Com toda certeza vou ser capaz de dar o que ela deseja agora.
- O que ela deseja que não vou ser capaz de dar agora Yure? Sabe que sou chefe dessa семья (família/russo) que controlo todo o meu território e até mesmo pessoas - aperto as mãos com força - Então me diga o que a minha pequena guerreira quer que não vou ser capaz de der a ela?- não é Yure que responde mas Ivan.
- она хочет свободы (Ela quer liberdade/russo)- olho pra Ivan confuso.
- Sou capaz de dar isso a ela - ele nega com a cabeça.
- Não entendeu chefe...- antes que ele continue a voz de Ingrid chama a nossa atenção.
- Querem que eu saia pra vocês terem mais liberdade pra conversar?- ela cruza os braços. - Não falem em um idioma que eu não conheço - balanço a cabeça.
- Nós deixem a sós - assim que falo em seu idioma vejo a surpresa passar em seu rosto logo depois a raiva.
- Você fala português?- ela pergunta só pra ter certeza. - Durante todo esse maldito tempo, você entendida o que eu estava dizendo?- fico em silêncio.
Vejo ela caminhar de um lado pro outro mordendo a boca ou puxando alguns fios do seu cabelo.
- Foda-se - ela volta olhar pra mim com seus olhos brilhando de pura e simples raiva.
Minha mãe ficaria orgulhosa dela por não correr em direção às montanhas ou se amedrontar por estar sozinha e falar desse jeito comigo.
- Quero ir embora e vou com ou sem a sua ajuda - ela tenta passar por mim e seguro seu braço tento usar o mínimo de força.
Não quero machucar ela.
- Temos que conversar - ela puxa o braço três vezes antes de parar e respeitar fundo. - Me diga o que deseja e vai ser seu - ela olha pra mim.
- Quero minha liberdade de voltar, poder voltar pra casa e continuar com a minha vida e ajudar minhas amigas - abraço ela e beijo sua testa.
- Posso te dar a sua tão sonhada e desejada libertada - ela se afasta sorrindo, parece animada.
- Pode mesmo?- balanço a cabeça.
- Pode ser livre ao meu lado, Maria vai parar de te caçar como se fosse um caçador atrás de sua pele...
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Eu duvido que ela vai aceitar isso
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Minha Pequena Guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]
RomanceEu não tinha planos nem pensava nessa possibilidade e aqui estou eu atrás de uma noiva. Quando se faz parte da máfia se tem responsabilidades, quando se é chefe tudo fica ainda mais complicado e difícil . Todos me diziam como deveria ser minha futur...