PDV. CZAR
LR_SouzaEstou na empresa resolvendo coisas importantes e o melhor de tudo totalmente legais aos olhos da lei.
Aqui sou apenas Czar, herdeiro de um grande império, todas as vezes que venho a empresa não tem nada de tão emocionante acontecendo.
O que me deixa sempre muito aliviado, quando sua vida é apenas tiros e bombas você aprende a gostar e valorizar pequenos dias tranquilos como hoje.
Mas tudo muda quando meu telefone começa a tocar, sei que é importante pelo simples fato dele estar tocando.
LIGAÇÃO ON
- Temos problemas - essa é a primeira coisa que Yure fala assim que atendo.
- Quando não temos?- suspiros.
Consigo ouvir barulho de tiros, frios e gritos mesmo com todo esse barulho consigo identificar a voz de Ingrid.
- Não estão em casa?- ele xinga.
- Estamos no meio da rua uma emboscada - me levanto pegando minhas coisas.
- Onde estão?- ele grita várias vezes o nome da rua. - Ivan está a caminho - escuto a voz de Ingrid.
Ela fala baixo e poucas vezes grita, não gosto de imaginar ela em uma situação que eu não consiga controlar todos ricos e perigos.
- Ela está machucada?- assim que saiu do escritório vejo Ivan. - Pegue a moto e dois capacete leve ela pra casa, leve reforço - falo o endereço e vejo o mesmo sair correndo.
- Acho que não vai dar tempo - Yure fala uma série de maldições.
- O que foi?- escuto o som do riso de Ingrid.
- Acertaram o motor - xingo.
- Só tente não ser morto - ele resmunga. - Como ela está?- ele não tinha respondido a minha pergunta.
- Polina levou um tiro pra proteger ela e nesse momento está sendo socorrida por ela - não sabia que ela era médica ou coisa parecida - Não posso garantir que ela vai ficar bem por muito tempo - já estou fora do meu prédio gritando ordens aos meus homens.
- Só tente não ser morto ou deixar alguém morrer...
PDV. INGRID
Como posso descrever a situação que estou sem falar nenhum tipo de palavrão?
Posso dizer que estamos literalmente na merda sem nenhum pingo de possibilidade de sair dela se um ou dois tiros.
Nesse momento o carro ou pelo menos o que sobrou, é a única coisa que impede que os tiros nos acertem.
Polina está deitada no chão gemendo de dor baixo o suficiente pra achar que ninguém vai lembrar dela, enquanto Yure cuida ou pelo menos tenta cuidar da situação.
- Isso não me parece bom - a última vez que recebi uma tradução Yure disse que Czar está vindo e que esse bastardos iriam sofrer.
Mas até agora nenhum sinal de Czar, da polícia nem mesmo de uma velha fofoqueira, o que foi?
Estamos na Rússia mas tenho certeza que existe uma velha fofoqueira, sempre tem uma, independência do lugar em que você esteja.
Yure continua falando comigo como se eu fosse entender alguma coisa, o que só me deixar mais frustrada e com raiva.
- Juro por Deus que eu vou aprender inglês nessa inferno de lugar - ele rir.
É quando uma coisa chama minha atenção, todas as outras vezes que falei com ele, Polina nunca fez uma tradução do português por russo.
O que me leva a pensar...
- A russo desgraçado você entende o que eu falo - ele fica sério. - Pelo amor de Deus... - antes que eu falar alguma coisa tiros são ouvidos.
Um barulho de moto e mais tiros, sou joganda no chão e solto um gemido de dor.
- Yure!- grito o que faz ele resmungar.
Os tiros ficam cada vez mais altos e perto, sei disso pela forma que Yure parece querer me esconder com seu corpo.
- Me diz que é Czar?- ele me olha nos olhos e beija minha testa fala alguma coisa em russo - Não faz sentido nenhum me entender e não me responder no memso idio....- fico em silêncio uamos vejo um motoqueiro atrás dele - Tem um moço....- antes que eu terminei escuto meu nome ser dito.
Seja lá quem for é de confiança, pelo simples fato de que Yure rola pra longe de mim e vejo o motoqueiro estender a mão pra mim.
Olho pra Yure que balança a cabeça, então aceito sou levantada com força e de forma rápida.
Fui praticamente empurrada pra moto e uma capacete é colocado em minha cabeça.
- Mais o que?- ele monta na moto e me espera.
Seja quem for não vai me machucar se fosse esse o caso Yure não me deixaria ir com ele, monto na moto e seguro firme quando escuto a mesma roncar.
Ele não faz nenhum tipo de aviso e por mais que eu desejasse muito sair daqui tinha que saber como ficaria Yure e Polina.
- Vamos deixar ele?- olho pra trás pra ver Polina sendo carregada por Yure em direção a um carro.
Ele fala em russo e não consigo identificar a voz, já que o capacete atrapalha muito.
Ele pilota em alta velocidade ultrapassando qualquer coisa que vinhesse pela frente, agora que não estou mais em uma situação de vida ou morte consigo pensar com clareza.
Com tantos tiros é bem estranho que a polícia não tenha dado o ar da graça lá, tô começando a achar que a Rússia da vida real é parecida com a Rússia dos filmes.
Quando volto a prestar atenção na estrada, já estamos de frente pra mansão o que me faz respirar aliviada.
Assim que ele para a moto desço com cuidado não consigo sentir minhas pernas.
Quando já estou alguma mentors de distância vejo o motoqueiro tirar o capacete e nunca pensei que ficaria tão feliz em ver Ivan.
- Muito obrigada - abraço ele que fica sem reação por um tempo e logo retribui.
Ele fala alguma coisa que logicamente não entendo, então entro na mansão tudo parece silencioso como se a casa estivesse vazia.
Poucos minutos depois a porta da frente é aberta e vejo um Czar transtornado passar por ela, antes que eu fale alguma coisa ele me beija.
O tipo de beijo que eu não estava esperando dele e muito menos nessa situação....
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Finalmente o beijo
Tenho já leve impressão que Czar não vai conseguir ficar longe dela.
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Minha Pequena Guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]
RomanceEu não tinha planos nem pensava nessa possibilidade e aqui estou eu atrás de uma noiva. Quando se faz parte da máfia se tem responsabilidades, quando se é chefe tudo fica ainda mais complicado e difícil . Todos me diziam como deveria ser minha futur...