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PDV. CZAR
LR_Souza

Minha mãe tinha sumido ido pra algum lugar da mansão, me deixando com Yure e seu pequeno problema pra resolver.

- O que pretende Yure - caminho até o bar da sala de estar.

Nunca vai ver esse bar vazio, desde que comecei a beber, nunca vi um garrafa vazia nesse bar.

- Czar foi a última vez - viro toda a vodka de uma só vez.

- Acha que eu tenho tempo pra resolver esse tipo de problema?- ele nega com a cabeça. - Olha a minha situação com Ingrid, acha que seu pequeno incidente é realmente importante agora?- ele nega com a cabeça.

- Sinto muito Capo - ele realmente parece sentir.

- Então não me faça resolver seus problemas - ele balança a cabeça. - Sabe como a nossa mãe pode ser insistente quando percebe um erro - tenho certeza que ele deve estar tentando imaginar como nossa mãe descobriu - Não tente imaginar o impossível - ele vai até o bar e coloca uma dose generoso.

- Me sinto como se não tivesse controle nenhum sobre a minha vida - vejo um sorriso mínimo no rosto de Ivan.

- É porque realmente não tem controle sobre ela - caminho em direção às escadas. - Se não quer o compromisso com Alena me fale - ele levanta a cabeça. - Vai me poupar homens e as investidas da irmã dela - começo a subir as escadas. - Ivan quero informações sobre Maria amanhã, quero que pressione ela e diga que a garota é pra mim tenho certeza que ela vai aparecer - escuto a sua movimentação e logo depois a porta sendo aberta e depois fechada.

- Vou pedir pra que um lanche seja feito - escuto a voz de Yure - Duvido que consigam dormi depois de tantas emoções - ele não tinha respondido a minha pergunta.

Não quero que Yure viva como se fosse sua obrigação seguir as leis e costumes da máfia, como filho mais velho não tive opção, já Yure pode fazer suas escolhas.

Por mais que a nossa mãe gosta de pensar que ainda somos totalmente dependentes dela.

Vai ser por escolha de Yure se casar com Alena ou continuar com sua vida de solteiro sem fim.

Só não posso livrar ele de nossa mãe e sei sonho de que seus dois filhos estejam bem-casados e com mulheres dignas do sobrenome Zorkin.

"A única coisa que temos nessa vida Czar é o nosso nome e sobrenome então valore isso".

Caminho em direção ao meu quarto mas paro quando tenho a certeza de que ela não vai estar lá.

Ingrid tem um temperamento muito forte quando não está em um canto chorando e se encolhendo de medo ou pavor.

- Yure pediu pra fazer um lanche - ela está de pé olhando pela janela. - Por que não comeu hoje?- ela respira fundo antes de olhar pra mim.

- Tive uma conversa com Yure - não consigo imaginar o conteúdo dessa conversa - Ele já tinha me falado que você não me deixaria ir - ela se senta na cama e me sento ao sei lado. - Só esperava que ele estivesse errado - ela apoia a cabeça em meu braço.

- Yure é meu irmão, me conhece mais do que ninguém - ela fica em silêncio. - Tenho certeza que se fosse por sua vontade, não estaria passando por nenhuma dessas coisas - olho pra ela e vejo que a mesma me olha.

- Eu não quero me casar com um estanho Czar - deveria ficar chateado ou coisa parecida.

Mas fui criado longe de qualquer ideia romântica ou no mínimo confortável sobre o amor, não fui criado como Ingrid que sonha encontrar o amor da sua vida e ser feliz pra sempre.

Sempre soube que o meu casamento seria pelo bem da minha máfia e não pelo meu.

- Você é a primeira coisa que desejo desde que assumi o controle dessa família - vejo em seus olhos curiosidade. - Estava procurando uma esposa quando te vi pela primeira vez - ela morde a boca.

- Eu nunca te vi antes Czar - toda vez que ela pronuncia meu nome consigo sentir a frustração.

- Vi você sentada em um beco no meio da neve olhando o céu - ela se levanta.

- Espera...- ela caminha pelo quarto - Era você naquele carro?- balanço a cabeça sorrindo.

- Meu pai nunca foi um homem muito carinhoso - com toda certeza a única pessoa que ele foi carinhoso foi a minha mãe - Mas ele me disse o que que sentiria quando encontrasse a minha rainha - ela morde a boca.

- Foi a mesma coisa que ele sentiu quando encontrou sua mãe?- balanço a cabeça.

- Disse que eu me sentiria como se o mundo realmente fizesse algum sentido - ela aperta os dedos - Como se finalmente tivesse encontrado a razão da minha existência que o simples fato de ter visto ela uma única vez nem que seja por segundos, iria me fazer caçar ela como um louco por todo mundo - dou um sorriso.

- Isso nem de longe é romântico parece um pouco...- ela não termina de falar.

- Doentio?- ela fica em silêncio - Somos homens loucos que amamos da mesma forma louca e acima de tudo somos egoísta Ingrid - me levanto da cama e começo a me aproximar dela - Não deixaria você ir nem se estivesse implorando e por isso, não deixaria você longe de mim e não me importo de me casar com você contra a sua vontade - seus olhos refletem pavor, ela tenta dar alguns passos pra trás mas seguro seu braço.

- Então por que Yure disse que eu posso tentar confiar em você?- isso me faz sorrir.

- Minha mãe, Yure e Ivan estão aqui unicamente por você, não por mim - beijo sua testa. - Eles tem medo que eu quebre você - toco seu rosto gelado e tão suave.

Vou garantir que nada volte a tocar sua pele de novo.

- Você vai fazer isso?- tem tanto medo em sua voz e não gostei.

- É tão fácil quebrar alguém Ingrid - beijo sua testa. - Não quero quebrar você, acredite - respiro fundo - Estou me esforçando pra isso - abraço ela mais forte - O que Yure quis dizer foi pra não torna tudo difícil - ela puxa o braço com uma certa força e ignorância.

- Não espere que eu aceite tudo isso, como se fosse um maldito brinquedo em suas mãos....

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Pobre Ingrid
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LR

Minha Pequena Guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]Onde histórias criam vida. Descubra agora