Olá gente, hoje estou aparecendo no começo.
A música que eu coloquei aí em cima foi uma das músicas que eu escutei enquanto estava escrevendo essa parte, mais especificamente, a parte da Kely, então eu meio que associei. Já pra parte do Daniel, acho que não combina não(mas vai vir depois da parte da Kely). É uma música que vocês talvez achem estranha, mas claro, não é obrigado a escutar, é só algo que eu queria compartilhar.
Aproveitem a leitura lindos, espero que gostem do capítulo.
***
⚠Aviso⚠
Esse capítulo contém violência
Kely apareceu para trabalhar depois de dias, e duvidou que ali sentiram sua falta. Quando encontrou Brasa no corredor, tomou um susto, porque não lembrava dele ser tão alto, e de estar de cara fechada a maior parte do tempo - quer dizer, sobre isso, só havia esquecido. Agora que parava para pensar, fazia parecer que ele não gostava de trabalhar. Ou havia sido rebaixado de cargo, ela pensou, já que ele carregava um balde e uma vassoura.
— Quem é você, hein? Nunca te vi, você já trabalhou aqui uma vez? — E ele não perdoava.
— É, eu tava me preparando pro jogo, você lembra, né? — uma nova onda de nervosismo surgiu nela.
— Como foi o jogo? — ele perguntou, com um tom meio irritado, e começou a esfregar o chão do corredor empoeirado. Nunca houve a necessidade de esfregar o chão, por que agora?
— Nós ganhamos. E causamos uma briga na arquibancada.
— É, fiquei sabendo, meu pai voltou para casa sem um pedaço.
— Nossa, o que aconteceu?
— Parece que a mulher-morcego que começou a briga arrancou o ombro dele fora. Ele vai tentar processá-la.
Ah. Então ele era o pai de Brasa. Se aquela era a referência que o garoto tinha, ele até que é bem calminho. Ela pensou em comentar que ele não estava isento de culpa na briga, mas Chikec havia arrancado o ombro do pai dele fora para defendê-los, então achou melhor ficar quieta.
— Desculpe perguntar, mas por que está esfregando o chão?
A expressão de Brasa ficou mais irritada.
— Quer saber, eu também não faço ideia, o chefe disse que era uma ocasião especial, mas vai encher de poeira do mesmo jeito. Ele está estranho hoje, e parece que tirou o dia pra me dar tarefas pra me irritar.
Brasa estava abertamente bravo com o chefe. Kely nunca havia visto isso acontecer. Era um pouco divertido.
— Ele disse pra você ficar depois do horário também? — ele perguntou a ela.
— Não.
Ele bufou.
— É, como se eu não tivesse nada pra fazer depois do horário, mas... paciência — disse a palavra nem um pouco paciente. E ela ficou ali mais um pouco, ouvindo Brasa falar mal do chefe, e ela contribuindo. Aparentemente, Gael também ficaria depois do horário.
— O quê? O chefe também mandou ele ficar depois do horário?
— Não, ele mesmo se convidou.
— Por quê?
— Porque ele é metido.
E ainda ficaram ali, falando de Gael.
— Acho que ele queria o posto de gerenciador, e quando eu consegui fácil, ficou me caçando, dizendo que gostava de mim.
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Kely e o Fantasma
FantasyKely é aluna da UCNAM, uma escola de prestígio que, com sua própria metodologia, prepara os alunos para a vida em sociedade, ensinando as matérias básicas, e proporcionando outras experiências que agregam à vida do aluno, como produção de textos, bá...