"Brothers"

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- "Chefe, há um homem que deseja falar com o senhor." :Informa o soldado

- "Deixe-o entrar: responde Henrique

- "Henrique?" pergunta o homem.

- "Sim, como você sabe meu nome? Nós nos conhecemos?"

- "Não exatamente, mas já ouvi muito sobre você."

- "Quem é você?" Henrique questiona, desconfiado.

- "Meu nome é Apolo Galanis. Eu sei onde estão sua noiva e suas amigas."

- "Como você sabe disso?"

- "Estou ajudando elas. Estão sob minha proteção, em Florença, na minha casa na floresta. Estou aqui para levar você e seus amigos até elas," responde Apolo.

- "E por que eu deveria acreditar em você?"

- "Acredite, Henrique, eu não sou seu inimigo. Na verdade, temos um inimigo em comum. Se não confia em mim, posso provar." Apolo entrega o celular a Henrique. "Ligue para o número que está na tela."

- Henrique faz a ligação e aguarda alguém atender: "Alô?" uma voz feminina responde.

- "Mary? É você, meu amor?" :pergunta Henrique, emocionado.

- "Henrique, meu amor, que saudade de ouvir sua voz," :responde Mary.

- Onde você está, princesa? As meninas estão bem? Ele pergunta com preocupação.

- Estamos bem, meu amor, tudo graças ao Apolo. Você pode confiar nele, ele não é seu inimigo.

- Se você diz, eu confio, princesa. Mal posso esperar para te abraçar. Eu te amo tanto, Mary.

- Eu também te amo, Henrique. Até mais tarde, meu amor, :Mary diz antes de encerrar a ligação.

- Bom, eu preciso te agradecer por ter ajudado elas e me desculpe pela desconfiança.

- Não se preocupe, Henrique. No seu lugar, eu faria o mesmo, :Apolo responde sorrindo. - Agora, preciso resolver algumas coisas, mas mais tarde eu passo aqui para irmos juntos.

- Ok, Apolo. Estaremos prontos para a viagem,: responde Henrique.

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Com um entusiasmo renovado, Henrique se levantou da cadeira e caminhou até o armário, abrindo as portas com um estrondo. Começou a organizar suas malas, separando roupas, livros e tudo o que poderia precisar durante a jornada. Cada peça que colocava dentro da mala era como um tijolo construindo a ponte que o levaria de volta para Mary, para a segurança e a alegria que só ela podia lhe proporcionar.

Enquanto dobrava as camisas, Henrique pensava em todos os momentos que passariam juntos, em como as risadas de Mary e a companhia das amigas iriam preencher os dias que se seguiriam. A ansiedade por vê-la novamente o impulsionava a cada movimento, a cada peça de roupa que colocava na mala se tornava um caminho para a felicidade, um caminho que Henrique percorreria com o coração leve e a alma serena.

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"Eles estão chegando!", exclamou Lúcia, a governanta, os olhos brilhando de expectativa.

"Ai meu Deus, apeguem as luzes!", gritou Pérola, com as mãos tremendo de ansiedade.

As duas se esconderam, a respiração presa, enquanto a porta se abria com um rangido familiar.

My hacker.Onde histórias criam vida. Descubra agora