Prólogo

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O TEMPO ESTAVA PRESTES A FECHAR. Havia uma guerra e sangue, muito sangue que iria ser derramado naquela noite. Metatron, o rei dos anjos, se preparava para a batalha como todos os outros. Mas ele, por ser o Anjo Rei, não estava com os demais arrumando sua vestimenta e vestindo sua armadura. Metatron era o líder e precisava pensar se estava fazendo a escolha certa para os anjos. Aquela seria uma noite sangrenta e turbulenta. Mas não havia muito que decidir; um traidor é um traidor e precisa ser punido.

Um anjo traíra seu povo ao se deitar com uma mundana. Ao ser questionado sobre sua traição dissera a Metatron que havia "se apaixonado". Metatron, com toda sua serenidade, cruzou suas mãos atrás de suas costas e começou a relembrar o traidor das regras:

"Ao anoitecer da primeira lua cheia, anjos tem a permissão de Metatron, o seu rei, para descerem ao mundo humano. Com a condição de que não podem se permitir sentir os sentimentos de um mundano. Caso essa regra seja quebrada o anjo será considerado um traidor".

Todos os anjos cumpriram com a regra do seu líder por milhares de anos, até que um dia...

—Meu senhor. —disse Duma, o anjo dos sonhos, fazendo reverência ao seu líder. Metatron fitava de sua sacada seus soldados se preparando para a guerra em frente ao palácio. Sua postura era firme e rígida, como a de um verdadeiro rei. —É a hora meu senhor.

Ele assentiu com a cabeça, ainda fitando a entrada do palácio onde seus soldados estavam. Os dois se juntaram aos outros e partiram para a guerra, de onde sabiam que talvez não voltassem mais.

A Rainha dos CaídosOnde histórias criam vida. Descubra agora