Prólogo

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São Luís, 05 de novembro de 2011
- Acabou, Fernanda! Não tem mais jeito. - Catarina falava ao telefone com a amiga. - Eu fiz a maior burrada da minha vida! Ele não vai me perdoar.
- Mas, Prin*, você nem sabe se foi ele mesmo. - Fernanda tentava acalmá-la.
- E se não for? Eu vou me iludir mais ainda? - Elas ficaram em um silêncio que fora interrompido pela enxurrada de palavras de Catarinas. - Eu não tenho certeza se é ele! Eu não posso esperar que ele me perdoe. O que eu fiz foi muito grave, nem eu me perdoo! Acabou, Fernanda! Ele não vai voltar.
- Oh menina teimosa. Vai descansar essa cabeça. Tenta não pensar nisso! Você não tem prova amanhã? Vai estudar... - Fernanda percebeu que seu pedido seria impossível. - Ou tentar.
- Tudo bem. - Catarina suspirou fundo. - Preciso desligar, se não a ligação vai sair muito cara.
- Até mais. E se acalme, visse? - Fernanda deixou transparecer seu sotaque potiguar.

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