Soro da verdade.

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Oiiii, estou aqui novamente. Peço que comentem e votem, quero muito saber o que estão achando da história. Vou deixar vocês lerem agora. Beijoos. Esse cap é maior, mas os próximos terão em média esse tamanho, espero que não seja problema caps grandes.

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DAVID

Esses dois já estão passando dos limites da ignorância, não a ignorância deles, mas sim com os sentimentos que um sente pelo outro. Andrew ontem não concordou, não queria de jeito algum que Alicia fosse a "isca" para prendermos o bandido. E ela, hoje, o encontrou com uma mulher no quarto dele, isso pra mim é ciúmes de ambas as partes. E aqui estou eu, no meu dia de folga onde eu preferia estar com minha família, comemorando os poucos dias de folga que tenho, mas não, o que estou fazendo é observar os dois em uma longa e estupida discussão.

— Acho melhor vocês irem tomar um ar. — digo, tentando amenizar o clima tenso que se instalava no local.

— Sabe David, o Andrew se acha tão bom, mas quando era mais novo não sabia nem resolver a forma de bhaskara, que qualquer idiota sabe resolver. — Lança um olhar furioso para Andrew, que a encara a altura. Alicia dá um sorriso de deboche o fazendo bufar.

— Sabe David quanto tempo a Alicia levou para acertar um tiro no alvo? Sendo que o professor era o melhor. Ela era um desastre com uma arma na mão. — Alicia abaixou a cabeça, pareceu contar até dez mentalmente. Realmente a forma de bhaskara não é tão difícil e atirar também não. Esses dois são malucos e eu não quero ficar no mesmo lugar que eles enquanto ambos não pararem com essa discussão boba.

— Quer saber eu vou sair daqui, se vocês quiserem se matar sabem onde as armas letais estão guardadas. Eu tenho uma família para visitar! — exclamo.

Saio do esconderijo e deixo os dois discutindo. Eles vieram a viajem inteira em silêncio, por que não permaneceram quietos como antes? Acham que o ouvido da gente é penico? Por que não assumem logo o que sentem pelo outro? Vou ter que bancar o cupido agora? Palhaçada mesmo.

ALICIA.

Depois que David saiu da base, Andrew e eu nos encaramos por um longo tempo, até que eu peguei minha bolsa e sai do esconderijo, precisava de ar, precisava parar com aquela briga idiota.

Quando falei sobre a fórmula de bhaskara para David vi o mesmo olhar que vi há anos em Andrew, e isso novamente me fez se sentir arrependida de tocar no assunto. E me fez lembrar-se da primeira vez que joguei isso na cara dele.

8 anos atrás...

Além de termos aulas de luta, manuseio de armas e essas coisas, somos obrigados a ir à escola da Cia — não que seja um problema para mim. —, e escolhemos se queremos fazer a faculdade ou sair direto para missões.

As turmas são divididas por idades, 6 a 10 anos, 11 a 13 anos e 14 a 18 anos de idade. Como eu sempre tive sorte na vida eu estava na mesma turma que Andrew Bronw, e eu já o aturo há dois anos. Devia estar acostumada já.

— Andrew querido. — A professora chama a atenção dele porque ele estava conversando com os alunos da turma do fundo, e isso se repete todo o dia. — Pode vir até aqui e me ajudar com essa conta?

A professora pediu educadamente, mas já a conhecíamos há dois longos anos e sabíamos que aquilo era uma ordem. Andrew levantou e pegou o giz da mão da professora, observou o quadro, e eu vi que ele não sabia nada. Que estava perdido igual um cego em tiroteio.

— Professora! Acho que Andrew não sabe fazer isso. — disparo. — Uma coisa tão simples que qualquer idiota sabe fazer. Parabéns Andrew você é menor do que um idiota. — E a sala foi á loucura.

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