Eu confio em você

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Ooooi gente, nossa eu estou bem feliz com os números que estão crescendo. Desculpem a demora, como disse vou estar sempre atualizando. Espero que gostem do cap de hoje, votem e comentem. Bjoos.

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Entro em minha casa, ela não é grande, sem luxos, as paredes são da cor salmão, tem dois sofás na sala e uma mesa de centro no meio deles, alguns quadros na parede e fotos da minha família no estante. Olho para a porta, que dá acesso à cozinha, e minha mãe está encostada no batente com os olhos fixos em mim, um lindo sorriso desenhando nos lábios levemente avermelhados e carnudos.

Minha mãe é linda, às vezes acho que não puxei a ela. Seus cabelos são compridos da cor de ouro, que cai em seus ombros. Seus lábios estão pintados de vermelho. Já eu, sou magricela e uso óculos, com certeza, puxei ao meu pai, ele é todo nerd. Ensinou-me desde pequena a mexer em computadores.

Eles são o tipo de casal errado, opostos, porém, são daqueles que se amam, tanto que não conseguem ficar longe um do outro.

Meu pai abraça minha mãe e lhe dá um beijo na bochecha, ela retribuiu dando um selinho nos lábios dele.

— Eca. — resmungo, virando meu rosto. Os dois sorriem e fazem careta para mim. — Por que vocês estão me olhando dessa forma? — pergunto, quando o olhar dos dois muda e fica mais sério.

— Acho que ela nem lembrou Charlotte. — diz meu pai.

— Acho que não. — Minha mãe dá alguns passos e para na minha frente. — Entretanto, nós somos bons pais e nos lembramos. — Eu fazia de tudo para não comemorar meu aniversário, mas os dois sempre lembravam.

Senti os braços da minha mãe ao redor de mim, fechei meus olhos, pois sabia o que ia acontecer. Ela me dá vários beijos molhados, por todo o meu rosto, deixando marcas vermelhas.

Depois dela foi à vez do meu pai, mas, ele não é tão exagerado, apenas me deu um abraço e me girou no ar.

— Nós compramos um bolo. — E essa era a melhor parte. Joguei minha mochila e livros no sofá e corri para a cozinha, onde um bolo de chocolate me esperava, com cobertura de glacê e raspas de chocolate branco e preto em cima. Sobre ele uma velinha com o número 14, minha idade. Sim, eu prefiro apenas um bolo, ao lado das duas pessoas mais importantes da minha vida, do que uma festa. Ia passar o dedo no glacê quando minha mãe segurou minha mão.

— Ei mocinha, vá lavar essa mão. — Repreendeu-me séria. Levantei e corri para a pia, lavei minha mão e voltei a sentar.

— Agora você assopra a velinha e faz um pedido. — disse papai, enquanto acendia a vela do bolo.

Aproximo-me do bolo, assopro a vela, faço meu pedido e a vela se apaga.

— Você quer seu presente agora ou depois? — Escuto a voz da minha mãe atrás de mim.

— Agora. — respondo. Ela pega uma pequena caixinha em cima da geladeira e me entrega.

Abro a caixa e retiro um colar de ouro, com um pingente de coração. Minha mãe tira o colar das minhas mãos e abre o fecho. Segura meus cabelos e coloca no meu pescoço, seguro o pingente na mão e o aperto. Minha mãe aperta minha mão com carinho.

— O coração se abre. Mas, você tem que prometer que vai abrir na hora certa. — Ela me dá um beijo na testa, e depois volta olhar dentro dos meus olhos. — Promete? — Assinto. — Então vamos cortar o bolo, agora?

Acordo no quarto escuro do meu apartamento com o celular tocando. Estou de folga faz dois dias. E isso está me deixando louca.

Pego o celular e vejo a foto de Andrew sorrindo no visor, acho que demoro mais que o normal para atender, seu sorriso é tão lindo.

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