E o mais importante, dizer como me sinto em relação a ela

414 36 2
                                    

Oi gente, mil desculpas por minha demora, realmente foi sem querer querendo, eu não tive muito tempo essas últimas semanas, mas enfim cá estou e o cap é de 4.000 palavras, se tiverem problemas com isso me avisem e então eu deixo os cap mais curtos.

Bom, eu não sei se vocês leriam outro livro meu, mas mesmo assim eu vou deixar o link do meu outro livro aqui > https://www.wattpad.com/myworks/49093529-depois-da-guerra

E queria também deixar o link do livro de outra escritora daqui > https://www.wattpad.com/story/49300858-escolhidos-pelo-destino

Eu espero que vocês gostem do cap, voootem e comentem, isso significa muuito para mil. obrigada pelo número de leituras, muuuitos beijooos para vocês <3

sem mais delongas, boa leitura.

____________________________

Alicia

Eu estava errada e agora fico me martirizando. Ótimo! Andrew sempre teve fé em mim, ele apenas se preocupava comigo, quando ele falou isso eu me senti mal por ter falado tanta coisa para ele. Eu não posso querer que a lista diminua, não depois que Andrew falou que se preocupa comigo. Droga Alicia! Tire esse agente da sua cabeça.

- Por que ele está agindo dessa forma? Andrew não é assim. - murmuro, enquanto sinto meu punho esquerdo se chocar com o saco de pancadas. - Ele está sentindo ciúmes de mim? - Dessa vez atinjo o saco com o punho direito.

Não seja boba Alicia. Por que ele estaria sentindo ciúmes de você?

- Por que ele me abraça? - Dou um chute no saco com toda minha força. - Frequentemente agora? - Dou vários chutes no saco, ele balança freneticamente.

Sinto meus braços e minhas pernas fraquejarem. Pego o litro de água sobre a mesa dos computadores, bebo quase toda a água do litro.

Minha respiração está ofegante, estou suando e cansada. Olho as horas na tela do computador, já passa das três da manhã. Estava com tanta raiva que nem vi as horas passarem e fiquei batendo constantemente no boneco e no saco de pancadas até não agüentar mais. Depois que Andrew saiu do esconderijo minha única vontade era bater em alguma coisa. E não posso sair batendo nos outros. Enfim usei os meios que tinha.

Entro no banheiro do esconderijo e lavo meu rosto. Encaro-me no espelho por um longo tempo. Desamarro meus cabelos, que estão bagunçados e os amarro novamente, seco meu rosto e saio do banheiro.

Pego minha bolsa e as chaves do carro, tenho que dormir, nem que seja apenas duas horas, preciso sentir o macio do meu colchão e do meu travesseiro. Apago as luzes e saio. Minhas pernas estão doendo um pouco, mas mesmo assim sinto vontade de andar.

Deixo meu carro e saio andando pelas ruas de Washington, meu apartamento não é tão longe, não vejo problema algum em ir andando.

Passo por uma praça que tem uma fonte, fico alguns minutos encarando meu reflexo na água, pareço cansada e abatida e eu estou. Esses últimos dias foram um pouco cansativos, porém algo me faz sentir-se bem e acordar todos os dias, ansiando por adrenalina e mais missões.

- Ei gatinha! - Escuto quando dou um passo à frente. Olho para trás e três homens com cigarros e garrafas de bebida se aproximam. - O que faz essa hora sozinha? Não sabe que existem pessoas perigosas por ai. - O maior fala, ele usa uma jaqueta de couro e uma touca preta, sua barba está enorme, assim como seus cabelos. Os três andam em sintonia até onde estou.

Olho para cima e respiro fundo. Às vezes acho que tenho um imã, que atrai confusão.

- Por que vocês não dão meia volta e voltam para outro beco? - digo, tentando me livrar da confusão que estava prestes a acontecer.

Parceiros.Onde histórias criam vida. Descubra agora