Você foi incrível hoje.

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Olá... Bom, esse cap ele é bem agitado e ficou bem longo, espero que caps grandes não sejam problemas, se for, por favor me digam. Vou pedir para que comentem e votem, quero saber o que vocês estão achando da história e se a minha escrita agrada. Criticas construtivas são bem vindas também, ajuda a melhorar. Espero que gostem desse cap. Bjooos. Comentem.

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Fui pego de surpresa. Não pensei que Alicia fosse me abraçar. Minha reação tardou, mas quando senti seu perfume e seus braços envoltos do meu abdômen, eu a apertei em meus braços.

Ela não devia ter invadido minha vida pessoal desse jeito, mas seu abraço foi tão consolador, e eu esqueci que queria brigar e dizer que o que ela fez foi completamente errado da sua parte. Contudo, apenas abaixei meu rosto em seu pescoço e assim fiquei inalando seu doce cheiro.

Escutei uma tossidela atrás de nós, e isso nos fez se afastarmos um do outro. Girei e David estava com o tablet nas mãos e nos olhando desconfiado.

— Hoje vocês têm o dia de folga, porém amanha temos trabalho. Na Austrália. Então se preparem. — diz.

— Qual a missão de amanhã? E porque na Austrália? — questiona Alicia.

— Steven Borrow. Há dois anos ele roubou uma jóia muito famosa e valiosa. O diadema de pérolas da Baviera é uma peça muito valiosa. Ela estava em exposição em um museu da Grécia. Borrow tem essa peça como decoração em algum lugar na casa dele. Amanhã ele vai abrir a mansão que ele possui em Sydney, para um leilão de peças de arte. Vocês entram e pegam a jóia. Por fim, o prendem. — Explica. — Entenderam? — Assentimos. — Agora se me dão licença vou ver minha família. — Um sorriso se alarga nos lábios de David toda vez que ele fala da família. E eu penso na minha mãe e minha irmã, isso me faz sentir ainda mais falta delas.

David sai com passos largos, parece apressado. Alicia e eu ficamos sozinhos novamente. Ficamos em silêncio por um longo tempo, até ela começar a falar.

— Sabe que você pode pegar o jatinho e ir para NY? Não é? Já passou muito tempo Andrew, seja lá quem matou do seu pai e atentou contra sua vida já deve ter esquecido. — Ela sempre teve essa mania de teimar. Fico calado e começo a montar minha arma. — Posso ir com você! Se quiser é claro. — Paro o que estou fazendo e olho descrente para ela.

— O que eu vou falar para minha mãe, Alicia? — Já ensaiei um discurso, toda vez que penei em parar na porta da casa da minha mãe, todavia nunca tive coragem de tocar a campainha.

— Que você está vivo! É um bom começo. — Eu não posso aparecer na vida da minha mãe dessa maneira. — Faz o que você quiser, Andrew. Você é um teimoso mesmo. — Suspirou, parecia exausta de tentar me convencer algo. — Estou indo para minha casa, me afundar em um pote de sorvete e assistir alguma coisa, é isso que faço nos meus dias de folga. — Ela coloca a bolsa no ombro e sai do esconderijo.

Será mesmo uma boa idéia falar que estou vivo para minha mãe? Isso não é simples. Não é como se eu dissesse, "Oi! Mãe, eu estou vivo" E ela sorrisse e reagisse bem. Não, ia ser como se mundo dela desmoronasse, mas será que já não está todo desmoronado? Será que minha mãe não vai sorrir quando me ver? Abraçar-me e agradecer aos céus por eu estar vivo?

[...]

Alicia.

Se Andrew não queria ver a mãe dele e dizer que está vivo, tudo bem, eu que não vou insistir. Só sei que se fosse eu, não pensaria duas vezes. Porém não sou eu, não tenho a sorte de Andrew. Sei que nunca mais verei minha mãe e meu pai. A única coisa que me restou são as lembranças que guardo comigo.

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