Quantos mistérios Andrew esconde?

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Oi gente, como vocês tão? Espero que bem. Bom eu demorei, me perdoem. Prometo não desistir disso. Espero mesmo que estejam gostando. Minha cabeça raciocina muito, então logo eu postarei uma segunda obra, espero que leiam. Espero que gostem desse cap, e os mistérios da história vão começar a aparecer e eu prometo desvendar todos. Boa leitura.

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Saio do esconderijo e sinto cada palavra que falei para Andrew pesar em minha consciência. Será que não exagerei?

Calma Alicia! Você disse o que tinha que ser dito. Não se sinta culpada, não precisa. Ele merecia escutar cada palavra.

Entro no meu carro e dirijo pelas ruas iluminadas de Nova Iorque.

Os olhos escuros e vazios de Andrew não saem da minha cabeça. As palavras. 'me ver livre de você' ecoam em minha cabeça.

Eu não podia ter sido tão fria daquela forma. Nós somos parceiros e não devemos falar isso. Agora já foi! Não tenho como voltar o tempo. Mas se pudesse voltaria.

Chego ao hotel onde me hospedei e entro no elevador, ele sobe vagarosamente até parar e as portas se abrem. Ando pelo corredor iluminado, até parar no meu quarto. Abro a porta e entro. Jogo minha bolsa no sofá e tiro meus sapatos, os chuto para longe.

Preciso de um banho quente e demorado.

Entro no banheiro e tiro minhas roupas. Entro embaixo da ducha e a ligo. A água quente cai no topo da minha cabeça e desce por todo o meu corpo. Sinto-me mais leve e deixo de pensar no que falei para Andrew.

Saio do banho e vou até o quarto, me visto e volto para a sala, jogo-me no sofá. Olho ao redor, o apartamento é enorme, diferente do que o que eu moro em Washington. Esse é big e luxuoso, se eu falar minha voz vai fazer eco.

Já estou acostumada com lugares novos e desse tipo, são os hotéis que a c.i.a nos manda ficar. Sempre sai em missões e fiquei nesses tipos de hotéis, já estou mais do que acostumada, e também já me acostumei a ficar sozinha. Desde pequena, depois da morte dos meus pais.

De tanto encarar aquelas paredes de cores brancas e os luxos em cada canto, acabo por adormecer.

— Mãe?... Pai? — Entro em minha casa, depois da escola. Sei que meus pais acabaram de voltar de viajem. Estou morrendo de saudades deles e cansada de ficar aos cuidados da vizinha, dona Manuela. Que tem seus 80 anos e gasta seu tempo tricotando e falando da vida dos outros.

Ansiava por vê-los e sentia algo ruim dentro do meu peito. Bobagem, é só saudades mesmo.

Percebo que a porta está arrombada e várias coisas estão jogadas no chão, muitas coisas estão quebradas também.

Ando pela a casa sentindo meu coração apertar e temo algo grave, meu coração bate muito rápido, mais que o normal. Quando paro na porta do quarto deles o que vejo me aterroriza.

— Não. — Minha voz sai em um sussurro, me ajoelho na porta e sinto as lágrimas banharem meu rosto. — Isso não é possível, não pode ser real. — Bato meu punho no chão diversas vezes.

Eles estão ali, deitados, abraçados, cada um com uma bala enfiada no meio da cabeça.

Fraquejo quando tento me levantar, meu corpo cai novamente, tento outra vez e consigo ficar em pé, dou dois passos. Entretanto sou impedida de continuar andando, alguém segura meu braço e me puxa para fora do quarto.

É Uma mulher, mais ou menos da idade da minha mãe, me abraça forte, sinto o calor do seu corpo me envolver por minutos. E então, ela se afasta e limpa meu rosto, sorri sincera.

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