Capítulo 17

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...

          — Então vamos! — disse Helena, por fim. — Que Deus nos ajude!

          Helena ficou visualizando a pequena passagem com o olhos arregalados. Não tinha nem lógica aquilo ser verdade, mas se não fosse seus olhos vendo tudo pessoalmente, ela ia falar que era tudo mentira. Cami fitou-a.

          ᅳ Vamos? ᅳ disse a Helena.

          ᅳ Tudo bem. ᅳ Helena soltou um breve suspiro, fazendo todo seu corpo estremecer, com os olhos fixo no ponto escuro da passagem. Ela colocou a cabeça lentamente na abertura, olhando para baixo. Lá embaixo, ela só viu uma luz fraca dourada de uma lâmpada já velha. Então se posicionou com cuidado e colocu o pé no degrau da escada de madeira. Segurou na borda da porta e colocou o outro pé, colocando todo o corpo para a passagem e descer as escadas.

          ᅳ Cuidado, Lena ᅳ disse Cami, olhando com angústia a amiga. Ela esperava pelo pior. Camila era do tipo, tem psicopata, já era todo mundo já morreu. Mas não seria assim, era o que dizia o pensamento de Helena.

          Helena desceu lentamente 1, 2, 3 degrus, segurando forte a madeira para não cair, porém não era tão alto. Então, quando achou que a madeira já não podia mais quebrar, ela desceu de uma vez, não se importando com nada.

          ᅳ Agora é a sua vez, Camila ᅳ disse Helena, olhando para o alto e vendo a cabeça de Cami.

          Cami repetiu o mesmo procedimento. Quando chegou ao chão, olhou para os lados, mas não viu nada além de corredores compridos. Ela ficou boquiaberta. Vê aquilo tudo debaixo da terra só servia para as duas ficarem retardadas e perder tempo.

          ᅳ Tudo é muito "lindo", mas precisamos ir ᅳ disse Helena. Ela olhou para o longo corredor e seguiu em frente. Cami acordou de seu turpo e seguiu-a.

                  
          Elas caminharam em silêncio até a primeira esquina, que dava para outro corredor do lado direito. O corredor era iluminado por lâmpadas no teto. Elas pareciam muito velhas e iluminavam pouco. O ar era abafado naquele lugar. A respiração ruim só as deixavam com mais cansaço. Cami já mostrava estar ofegante, porém Helena estava determinada. Respirava pesado, mas não parava. Sempre caminhando o mais rápido possível.

          ᅳ Helena, vá com calma. Não quero da de cara com um assassino ᅳ disse Cami, enquanto Helena parava subitamente. Ela olhou de relance para Cami, depois para os pés, enfim fixou seus olhos para frente.

          ᅳ Vamos ᅳ disse ela, voltando a seguir o caminho.

          Elas dobraram à direita. O corredor não era muito grande e terminava numa porta de madeira preta com uma estrela desenhada de vermelho. Helena parou e ficou paralisada. Um medo correu por todo psicológico de Cami, então Helena começou a correr rumo à porta, deixando Cami parada no mesmo lugar.

          Helena parou bem à frente da porta. Um súbito impulso de ir embora e deixar tudo para trás pesou na mente de Helena. Estar parada ali fez um filme passar por sua mente. Ela lembrou-se que já ficara trancada e amarrada naquele quarto imundo, à mercê do destino. Ela sentiu o cheiro de gente morta entrando por suas narinas. Sons de gente gritando e pedindo por socorro enquanto via o próprio coração sendo arrancado de si e por fim, tendo uma morte horrível. Helena sentiu a pior sensação que alguém poderia sentir, então acordou de seu transe de morte.

          Ela fitou a porta e pousou a mão na maçaneta de ferro enferrujada. Ela olhou para o lado e viu Camila ao seu lado. Então abriu a porta.

To Be Continued...

Desculpem-me humanos lindos, mas não revisei. Me amem!

Tchau!

Bem VindosOnde histórias criam vida. Descubra agora