ARTHUR

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Tinha acabado de acordar com o meu celular tocando ao meu lado. Olhei o visor e o nome Juliana piscava na tela. Mas essa mulher não me dá sossego.
Eu e Juliana tivemos um caso a uns anos, mas ela ainda não superou o rompimento do nosso noivado e ainda fica atrás de mim. Essa mulher é loca, corre atrás de mim igual um cachorrinho, pensa que ainda vou querê-la, pois está muito enganada, odeio gente grudenta.

- Fala Juliana, seja breve, não estou com paciência para gente me enchendo o saco hoje. - fui breve, não queria ela me enchendo logo hoje que eu teria uma entrevista de emprego com uma nova funcionária e precisava estar calmo.

- Nossa amor, não fale assim, você sabe que só quero saber se está bem.

- Não me chame de amor Juliana, você sabe muito bem que não quero mais nada com você, e não me interessa o que você quer comigo. Passar bem - e desliguei. Mas que mulher chata, não me dá paz um minuto.

Me levantei da cama e fui para o banheiro, essa ereção logo de manhã me incomodava, mas que saco. Fiz minha higiene, e fui para meu closed me arrumar. Coloquei meu terno preto acinzentado e por baixo uma blusa roxa clara para acompanhar. Sai de meu closed, peguei minha pasta e meu celular, e fui para a cozinha tomar um suco antes de partir para o escritório.

Sai de casa e peguei minha BMW, dei partida no carro e fui em direção ao meu escritório.
Cheguei lá por volta das 7!00hrs da manhã, o meu horário atual, não chego nem um minuto a mais que isso, como já disse, gosto de pontualidade.

Entrei em minha sala e sentei em minha cadeira, comecei me organizar e checar alguns e-mails. Já eram 8!55hrs quando me avisaram que a senhorita Rebeca havia chegado, estava curioso para saber mais sobre essa mulher.

Quando deu 9!00hrs em ponto, pedi para que deixassem a entrar, foi quando ouvi duas batidas na porta, e vi uma moça gostosa pra caralho entrar. Ela ficou por um tempo me olhando, parecendo que estava em transe, e eu percorrendo meu olho sobre ela, ela era linda, tinha belas curvas, e um olhar de deixar de qualquer homem de pau duro. Mas certo, não é momento para isso Arthur, se controle.

Ela só pareceu sair de transe quando a mandei sentar em minha frente para poder começar a entrevista.
Acompanhei o andar ela até minha mesa, e puta que pariu, o que era aquilo? Só aquela voz no telefone não negava o quão sexy ela era.

- Rebeca Teles, prazer, Arthur Andrade. Sente-se por favor - falei duro, pois não poderia deixar transparecer aquele desejo por ela tão fácil assim.

- É, prazer, com licença - acompanhei ela se sentando com o olhar - obrigado por me ligar e oferecer a entrevista.

- Bom, indo direto ao assunto, como eu falei, não tolero atrasos e muito menos deslizes de funcionários, gosto de eficiência, e odeio que me desafiem. - falei duro, para ela saber que aqui dentro não tolero brincadeiras, sem tirar meus olhos dos dela. Mas que olhos lindos eram aqueles.

- Ah sim, pode deixar, darei o meu melhor, eu prometo. - ela falou como se estivesse com medo, por um momento pensei em ceder, mas resolvi continuar duro.

- Ótimo, como olhei sua ficha, gostei muito do que está nela, e queria te dar esta oportunidade, espero que não me decepcione.

- Não vou lhe decepcionar. - Ótimo, queria poder confiar no trabalho dela. Não queria somente um rostinho bonito em minha empresa, e nem um corpo gostoso, e que corpo... Queria uma mulher que trabalhasse com eficiência e desse o melhor de si.

- Bom, você já começa amanhã as 7!00hrs em ponto, sua mesa é a que está em frente minha sala. Amanhã a hora que você chegar, a outra funcionária te dirá tudo o que deverá fazer, e passará as instruções. - disse me levantando para acompanhá-la até a porta.

Ela saiu de minha sala, e não pude deixar de notar aquela bunda. Ah mas que bunda, aquela mulher era perfeita.

Voltei para minha mesa e mal consegui trabalhar, a imagem daquela mulher não saiu da minha cabeça o tempo todo, não conseguia parar de pensar naquela perfeição em pessoa.

***********

Sai do escritório e fui para minha casa me arrumar, Juliana havia me chamado para conversar em um restaurante, me disse que era importante e então resolvi ir, e também, hoje queria acabar com essa perseguição dela de uma vez por todas.
Cheguei em casa, fui para o chuveiro, tomei um banho rápido e fui para o closed me arrumar.
Coloquei uma bermuda jeans, e uma camisa branca, pois não estava tão frio, e a noite estava quente.

Sai de casa e fui rumo ao restaurante. Chegando lá, consegui avistar de longe Juliana sentada em uma mesa, estava com os seus cabelos loiros soltos, e quando me viu, deu aquele sorriso safado que já não fazia mais efeito sobre mim. Fui me aproximando, e ela se levantou e tentou me beijar, mas virei o rosto.

- Que isso baby, não faça assim, eu sei que você ainda gosta de meus beijos. - ela disse com a voz manhosa e eu, afastando seus braços de meu pescoço.

- Não Juliana, eu não gosto de seus beijos, e só vim aqui para saber o que você quer comigo de tão importante, desembuche logo, pois não tenho tempo pra você. - disse já com raiva e me sentando na cadeira.

- Deixe de ser assim Arthur, você já se esqueceu da história que construímos juntos ? A gente era tão feliz juntos amor. - mas essa mulher me da raiva.

- Sim eu já esqueci Juliana, e se me fez vir aqui para essa conversa fiada, pode já ir esquecendo, com licença - falei levantando da cadeira e me virando para ir embora. - ah e por favor, não me preocupe mais, não tenho tempo para suas ladainhas.

Virei as costas e sai. Sinceramente tenho uma raiva enorme dessa mulher.

Peguei meu carro e fui em direção a meu apartamento. Chegando, retirei minha roupa e fiquei só de cueca, me estirei na cama e peguei no sono.

Teria que descansar, pois amanhã veria de novo a mulher que não sai de meus pensamentos. Rebeca.

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BT.

Doce desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora