ARTHUR

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Uma pena que não pude ficar mais um tempo com minha morena. Minha?!!!! Pare com isso Arthur. Já está passando dos limites.
Tive que ir resolver uns negócios no escritório com o Rodrigo e tive que deixá-la sozinha.

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- Cara, temos que decidir as novas joias, os novos nomes, temos que nos acertar com os fornecedores. - Rodrigo falava e eu, parecia que não estava ali. Não parava de pensar. - Cara, você ta ai??? - e me deu um toque no braço.

- Ah, claro que estou Rodrigo, pode repetir? - disse eu, e ele me olhou com uma cara de raiva.

- O que está acontecendo em Arthur? Você anda tão distante ultimamente. - disse ele com uma cara de dúvida.

- A Rodrigo, complicado sabe. Lembra aquela mulher da boate? Fiquei mais vezes com ela. Ela não sai da minha cabeça cara. Eu não consigo ficar longe dela. - ele deu um sorriso meio que zombando da minha cara. 

- Eh meu caro, eu acho que a paixão te pegou! - disse e deu uma gargalhada. Não pude evitar de olhar de cara feia.

- Claro que não Rodrigo. Deixe de ser besta. Eu apaixonado? Você sabe que não sou dessas coisas! - disse. Mas e se ele tiver razão? E se eu estiver realmente apaixonado? Bom, não sei, não posso retirar conclusões a essa altura do campeonato.

- Meu caro, uma hora ou outra, vai aparecer uma pessoa que vai mudar sua vida completamente. E você não poderá fugir disso. - será? Será que essa pessoa é Rebeca? Eu acho que não. Mal a conheço. Não sei nada da vida dela.

- Mas Rodrigo, mal sei da vida dela, como posso estar apaixonado?

- Isso acontece meu amigo! Por que você não a convida para um jantar hoje a noite? Assim vocês poderiam conversar e se conhecer melhor. - mas é claro!

- Boa ideia Rodrigo. Mais tarde irei convidá-la. - disse com um sorriso triunfante no rosto.

Depois dessa nossa conversa continuamos falando sobre os negócios de nossa empresa, e graças a Deus conseguimos resolver todos os problemas e eu estaria sossegado essa semana.
O dia correu tranquilamente, e quando o relógio marcou umas 16!00hrs da tarde, resolvi ligar para uma floricultura e pedir flores para Rebeca. Resolvi pedir rosas azuis, pois já havia percebido que ela gostava de azul. E mandei escrever em um cartão:

Aceita jantar comigo?
Passo em sua casa às 19!00hrs.
Esteja pronta!

Ass: A.A

Temia um não de sua parte. E se ela não quisesse mais minha companhia? Bom não sei. Mas que eu queria a dela, e muito, eu queria.
Sai do trabalho mais cedo que o normal pois precisava me arrumar. Peguei meu carro e fui para minha casa.

Cheguei em casa e fui tomar um banho, pois tive um dia exaustivo e uma noite também. -sorri malicioso com o pensamento.
Tomei meu banho tranquilamente, e o meu pensamento continuava nela. Quando será que ela sairia de minha cabeça? Eu não tinha palavras para explicar o que eu estava sentindo naquele momento. Eu não sabia exatamente ao certo o que estava se passando comigo. Estava tudo muito confuso. Sai do meu banho, me sequei e fui para meu closed colocar uma roupa para ir ao jantar. Coloquei meu terno preferido, uma camisa social por baixo roxa bem clarinha, é uma gravata roxa escuro. Me olhei no espelho e estava pronto. Ao menos eu estava satisfeito com o resultado.

Já eram 18!30hrs quando eu sai de casa e fui em direção a seu apartamento. De meu apartamento até o dela, eram exatamente trinta minutos vindos de carro. Parei o carro lá em baixo e subi, fiquei parado em frente sua porta alinhando meu terno, e quando tomei coragem, bati a porta. Segundos depois ouvi um barulho da porta se abrindo e lá estava ela. No seu vestido vermelho longo. Mas linda do que nunca. Parecia que quanto mais tempo se passava, mais linda Rebeca ficava. Ela estava deslumbrante.
A olhei dos pés a cabeça e dei um sorriso em satisfação. Parei meu olhar em seus olhos. O lugar em que eu mais gostava de olhar, eles me transmitiam paz, uma paz que eu não tinha a muito tempo.

Doce desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora