Acordei e quase desisti de levantar da cama. Mas se eu não for trabalhar, quem pagará minhas contas? Bom, eis a questão. Fiquei minutos ainda deitada na cama, com um frio na barriga intenso, pensando que, em poucas horas eu veria Arthur. Não sei onde eu estava com a cabeça de me envolver com ele. De verdade.
Como a vida não podia parar, chequei meu celular antes de levantar e vi que não havia nenhuma notificação. Levantei da cama, me espreguicei e fui em direção ao banheiro tomar um banho rápido antes de ir para o trabalho.
Entrei no chuveiro, passei meu sabonete com sais, me enxaguei, e peguei uma toalha que estava pendurada ao lado do box. Me enrolei na toalha e fui para a pia escovar os dentes. Fui para meu quarto procurar uma roupa para ir trabalhar. Peguei uma calça jeans preta, uma blusa rosa pink com um decote aceitável nos seios, e coloquei meus saltos não muito altos rosas. Passei uma maquiagem leve e deixei meus cabelos soltos. Me olhei no espelho e estava satisfeita com o resultado. Pronta para mais um dia de trabalho, e pronta para encarar Arthur.Paula ficou de me pegar hoje, para irmos juntas trabalhar, ela estava demonstrando ser uma ótima amiga, e nesse tempo que fiquei aqui, nos aproximamos bastante.
Estava já na calçada quando o carro de Paula parou na minha frente, entrei no carro e fomos para o escritório.
Cada uma de nós duas fomos para nossas mesas e começamos o nosso trabalho. Já eram 7!05hrs e eu tinha certeza que ele já havia chegado. Até por que, pontualidade é tudo. Dei um meio sorriso com esse pensamento.Estava arrumando uns papéis, quando ouvi o telefone tocar.
- Daqui 5 minutos sala de reunião, pontualidade senhorita Rebeca. - ahhhh essa voz. Pare com isso Rebeca! Ele tem compromisso e você não deveria pensar assim de seu chefe.
- Ok, serei pontual. - disse temendo uma bronca.
- Ótimo, e depois da reunião, quero você em minha sala. - e agora? O que ele queria comigo na sala dele ? Só podia ser brincadeira né. Fui responder, mas ele desligou o telefone. Sujeito mal educado.
Me levantei de minha mesa e esperei Paula para irmos à sala de reunião. Chegamos a sala, e quase todos os funcionários já estavam lá. Bom eu acho que todos. Só estava faltando mais uma pessoa. Arthur.
Todos nós nos sentamos, e depois de alguns segundos pousei meu olhar para a porta que estava se abrindo. Era ele.
O encarei sem reação nenhuma e ele devolveu o olhar olhando em meus olhos. Com certeza meu rosto já estava vermelhinho. Ele então fechou a porta que estava atrás e começou a falar sobre os negócios da empresa. Demos sugestões, debatemos sobre o que será feito, sobre novas marcas, e em todo o momento na reunião Arthur me encarava com um certo desejo.A reunião havia acabado e eu já estava a uns 10 minutos na sala de Arthur o esperando. Fiquei andando de um lado para o outro, pensando em o que ele queria conversar comigo, até que eu parei em frente à janela e comecei a olhar a vista. Não demorou muito quando ouvi a porta atrás de mim se abrir. Me virei rapidamente e o olhei assustada, até por que, ele havia trancado a porta.
Fiquei parada no lugar o observando vir até mim em passos largos mas ao mesmo tempo lentos. Quando ele chegou bem perto e afastou meu cabelo, me desviei dele e comecei a andar em direção a sua mesa de trabalho.
- O que foi Rebeca? - eu não respondi, apenas o encarei e o observei chegar perto novamente.
Ele então me puxou para os seus braços de uma vez só e me deu um beijo de tirar o fôlego. No começo tentei impedir mas depois cedi ao doce desejo de tê-lo me dominado.
Ele então afastou suas coisas da mesa e me colocou sentada em cima dela abrindo minhas pernas dando espaço para ficar ao meio delas. Quando ele estava pestes a começar a tirar minha roupa, o empurrei e sai andando em direção a saída.- Mas o que dá em você? - o olhei incrédula. Ele era meu chefe, estávamos em trabalho. Tudo bem que foi bom e eu queria, mas eu não podia continuar.
- Senhor Arthur, você é meu chefe e além do mais, o senhor é comprometido. - ele me olhou com uma cara de dúvida.
- Primeiramente eu não sou comprometido. E segundamente, de onde você tirou isso? - ai meu Deus, por que eu fui abrir minha boca.
- Vi o senhor ontem no shopping com uma mulher. Vocês pareciam íntimos então pensei que ...
- Rebeca, aquela mulher não é nada minha. Já foi. Mas não é mais. - o olhei confusa. Por que ele estava me dando explicações?
- Mas do mesmo jeito continua sendo meu chefe, com licença. - destranquei a porta e sai. Não poderia ficar ali. Não podia arranjar confusão, não podia cometer o mesmo erro novamente.
Sai da sala de Arthur e já estava em meu horário de almoço. Como Paula era a única companhia que eu tinha a chamei para ir almoçar comigo. Comemos no mesmo restaurante de sempre, pois os outros eram mais longe da empresa. Conversamos sobre nossos assuntos e ela voltou novamente ao assunto do cara da boate.
- Rebeca, eu ainda tenho uma dúvida em relação ao cara da boate. Quem era ele em? - ai meu senhor e agora ? Falo ou não ?
- Paula, essa pessoa é muito confidencial. - falei olhando para baixo já temendo ela me dando um esporro.
- Fale mulher deixe disso, sabe que pode confiar em mim. - e sim, eu confiava nela, então pensei que não seria uma má ideia a contar.
- Então Paula... É o Arthur. - a olhei esperando alguma reação, mas a única coisa que ela fez foi colocar a mão na boca e me olhar com uma cara de espanto.
- Não brinca, você ta falando sério? O Arthur ? Nosso chefe ? Bem que eu percebi que ele não parava de te olhar na reunião.
- Pois é Paula, mas olha, pelo amor de Deus, não conte para ninguém entendido ? - falei.
- Pode deixar Rebeca, não vou falar para ninguém, pode confiar. - a olhei com um meio sorriso.
- Assim espero dona Paula. - e ela riu.
- Mas então Rebeca, ele é bem dotado ? - dei uma gargalhada e a respondi.
- Paula !! Mas respondendo sua pergunta? É sim viu, e tem uma pegada ! - rimos e logo depois mudamos de assunto. Almoçamos e ficamos mais um tempo conversando sobre outras coisas do nosso interesse.
Não vi Arthur o resto do dia. E nem na hora de ir embora também. Ele não saiu de sua sala para nada. O que ele tinha ?
************
Estava deitada em minha cama, quando vi uma mensagem em meu celular de um número desconhecido.
Preciso te ver, preciso tê-la para mim.
Abre a porta?Ass: A.A.
Ai meu Deus era ele. Não podia ser, como ele descobriu onde eu morava? Ah claro meu currículo. Levantei e fui às pressas para a porta da sala. Não me importei de estar só calcinha e uma camiseta. Abri a porta. E lá estava ele, com as duas mãos no bolso, encostado na parede, me olhando de cima a baixo com um meio sorriso no rosto.
Como ele era lindo.****************
Próximo capítulo amanhã. Não estou muito disposta para postar mais um hoje. Me desculpem.
Bjs.
BT.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doce desejo
RomanceRebeca, uma mulher de 22 anos, que decidiu que deveria recomeçar a vida em outro lugar, para tentar esquecer seu passado doloroso, resolveu mudar-se para NY. Mal sabe ela, que essa sua nova vida mudará completamente. Arthur Andrade, um homem de 28...