ARTHUR E REBECA CAPITULO 2 em 1

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ARTHUR

Desde a hora em que Rebeca fugiu de mim, não consegui mais pensar em outra coisa, eu não consegui tirar meus pensamentos dela, eu não queria perdê-la logo agora que eu realmente tenho a certeza de que quero tê-la em minha vida todos os dias, agora que eu tirei as conclusões de que eu quero amá-la, e construir uma família com ela. Eu não quero ficar sem ela, logo agora.

Fiquei em meu escritório o resto da tarde, quase já não conseguindo trabalhar de tanto pensar em Rebeca. Será que ela estava bem? Bom, bem ela não estava. Me doía o coração saber que ela estava magoada comigo por culpa da Juliana, sinceramente, eu estava muito chateado. Eu queria poder ir lá e envolvê-la em meus braços, dar carinho, e falar que comigo ela estaria segura. Queria poder dizer que a amava, mas até agora não tive a coragem, e me arrependo muito por não ter falado antes, pois agora, eu poderia ter a perdido de vez. Eu não queria acreditar nesta possibilidade, eu não queria viver sem ela em minha vida. Sem seu cheiro, suas brincadeiras, suas manias, birras. Eu não queria viver sem minha morena.

Já estava no final da tarde quando resolvi lhe mandar um sms, na esperança de que ela me responderia, e que ficaria tudo bem novamente entre nós dois, mas eu acho que foi em vão.

Rebeca, por favor, fale comigo, eu juro que não tive culpa de nada. Mesmo.
Por favor, preciso de você.

Arthur.

Esperei, esperei e não obtive resposta. Nem sinal de vida de Rebeca, já estava começando a ficar preocupado, estava com medo de que tivesse acontecido alguma coisa. Já estava cansado de tudo isso é resolvi ir para casa descansar um pouco. Fiquei um longo tempo deitado pensando em o que faria para conquistá-la novamente. Eram mais ou menos já umas 22!30hrs da noite, quando resolvi ir até sua casa. Eu queria me acertar com ela, e não poderia ficar de braços cruzados esperando um milagre acontecer. Coloquei uma calça de moletom e uma camiseta, peguei meu carro e fui para seu apartamento.

Subi e bati na porta. Demorou um pouco mas a porta se abriu, mas não era Rebeca, era Paula, a outra secretaria e amiga de Rebeca. Ela então me olhou surpresa, como se não me esperasse a aquela hora da noite ali.

- O que você quer? Pode ser meu chefe lá na empresa mas aqui não é. Já não fez de mais por hoje não?

- Paula, por favor não me faça sentir-me pior. Rebeca está? - ela então se afastou da porta e deu passagem para mim entrar. E lá estava ela, deitada no sofá dormindo, com um pijama de bichinhos. Sorri ao ver aquilo e logo me aproximei. Me abaixei e lhe dei um beijo na testa, percebi que Paula estava logo atrás de mim.

- Não a acorde. Ela dormiu faz pouco tempo. E descansar vai ser bom para ela. - disse o que ela pediu.

- Vou levá-la para o quarto, colocá-la na cama para ela dormir melhor. - e ela assentiu com a cabeça.

Levei-a para o quarto, e fiquei um tempo sentado ao seu lado a olhando dormir. Era tão linda. Estava doendo muito não podê-la ter para mim novamente. Doía saber que tudo entre nós poderia se acabar. Fiquei um bom tempo lá a olhando até que decidi ir embora, e deixá-la dormir. Sai do quarto e encontrei Paula sentada no sofá de pernas cruzadas.

- Ela está dormindo profundamente. Não vai acordar tão cedo.

- Ótimo, assim não vai precisar passar mais nervoso por hoje. Bom eu vou indo, é bom você ir também.

- Vou. Tenha uma boa noite. - eu disse saindo do apartamento indo para meu carro. Cheguei em meu apartamento e me joguei na cama. Não conseguia ficar sem pensar nela. Demorei muito para dormir, mas consegui.

Acordei no outro dia, com muita dificuldade para levantar. Não queria ir trabalhar mas eu tinha que ir. Estava ainda na esperança de que Rebeca iria trabalhar.

Cheguei em meu escritório e fui para minha sala. Não havia tomado café antes de sair de casa e então, resolvi sair para tomar meu café da manhã em uma lanchonete que havia em frente o local. Estava esperando o elevador abrir, e quando ele abriu, vi a pessoa em que estava pensando, vi a minha mulher. Ela tentou sair do elevador, mas a puxei de volta para dentro e fiquei lá dentro com ela. A agarrei e beijei-a, mas ela então me empurrou contra as paredes do elevador e não me deixou tocá-la.

- O que pensa que está fazendo Arthur? Vá com a sua pirua loira, eu tenho mais o que fazer.

- Podemos conversar pelo menos? Por favor. Tem um café aqui na frente, podemos ir até lá.

- Ok. - disse ela contrariada mas foi.

Pedimos o nosso café e então eu comecei a falar.

- Rebeca, eu sei que está muito magoada comigo, mas eu te juro, que não tive nada a ver com isso. Juliana é louca, ela vai fazer de tudo para me tirar de você.

- Não sei em que pensar Arthur. Está tudo muito confuso em minha cabeça. - ela deu uma pausa enquanto o garçon colocava nossos cafés na mesa. - eu não sei em quem ... - e não terminou de falar. Saiu correndo em disparada para o banheiro, e eu não entendi o que estava acontecendo. Corri atrás dela e fiquei na porta a esperando. Vi então Rebeca sair meio pálida, e me olhou me dando um sorriso, tentando dizer que estava melhor.

- Meu amor, o que aconteceu? - perguntei preocupado.

- Nada de mais, somente um mal estar. - disse ela se apoiando na parede tentando recuperar o fôlego.

A guiei novamente então até a cadeira e a coloquei sentada, pedi uma água para ela beber e recuperar-se.

- Tem certeza que não quer ir ao hospital?

- Tenho, não foi nada de mais. - Assenti e tomei meu café.

- Rebeca, por favor, me perdoa?

- Está bem Arthur. Mas não pense que vou esquecer fácil isso tudo. Você me magoou, e isso vai ficar marcado. - assenti meio magoado, mas ao mesmo tempo me sentindo a pessoa mais feliz do mundo.

Saímos do café e fomos de novo para o escritório trabalhar. Sai mais cedo do escritório, pois teria que passar em uma de minhas lojas para acertar umas coisas, e depois iria para minha casa me arrumar, pois fiquei de jantar com Rebeca.

Estava na minha casa me arrumando tranquilamente. A essa hora Rebeca também já estaria se arrumando, quando ouvi meu celular tocar. Era um número desconhecido, mas mesmo assim resolvi atender. E quando a pessoa começou a falar, não pude acreditar, entrei em desespero...

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REBECA

Já havia me resolvido com Arthur e estava feliz com isso. Mesmo estando um pouco magoada ainda, sabia de o que Juliana era capaz. Ainda sendo apaixonada por Arthur, ela faria de tudo para nos separar. Arthur não pode ir embora comigo, então resolvi ir embora com Paula. Ela não havia vindo de carro, então estávamos esperando um táxi na calçada. Foi de repente quando vi um carro vindo em alta velocidade em minha direção. Não deu tempo de nada, Paula ainda se salvou pois havia saído de perto para atender um telefonema, mas eu ... A única coisa que ouvi depois daquele baque foi a voz de Paula gritando meu nome...


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O de Rebeca está curto, pois é só uma ideia do capítulo seguinte. Mas e ai, estão gostando? Espero que sim.

Bjs.

Doce desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora