Capítulo 11

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Túlio

Luana e Pedro já estão na frente da igreja os deixo lá enquanto estaciono o carro. Luana não para de ajeitar o terno do Pedro, vai amaçar de tanto que arrumar.

- Já está bom né? - Pego suas duas mãos que alisam Pedro. Beijo-as. - Calma, olha só pra ele, está ótimo.

- Ai Man eu estou tão nervosa. - Diz desinquieta.

- Calma amor, vai da tudo certo. - Dou um selinho demorado. Ela me retribui com um sorriso lindo apaixonante.

- Vamos começar ? - O padre pergunta. Pedro faz um sinal positivo.

- Amor te espero lá na frente. - Abro um sorriso largo. - Você está linda meu amor. - Beijo suas duas mãos ela ajeita meu terno.

-Você esta Super. - Sorri. 

Pisco. Entro na igreja fico do lado esquerdo. Coloco as duas mãos para trás. A igreja já esta lotada. Olho os padrinhos da noiva, nossa eles me parecem tão familiares. Olho meu terno. Está tudo ok, porque será que os padrinhos dela não param de me olhar. Olho para porta central da igreja lá esta ela linda, perfeita de braços dados com Pedro. Seu sorriso tão sereno e radiante. Ela sem duvida é a mulher que eu quero em minha vida. Daqui uns anos essa cena ira se repetir, mais eu que estarei no altar a esperando. Não havia maior felicidade pra mim do que ver aquele sorriso e aqueles olhos azuis. Ela entra toda sorridente, nossos olhares não se desviam até ela chegar em mim. Ela beija o rosto de Pedro e lágrimas saem dos olhos dos dois. Segura em meu braço e ficamos esperando a chegada da noiva.

- Amor ... - A chamo. Dou um lenço para ela. Ela pega enxuga as lágrimas.

- Meu herói. - Beija meu pescoço. Sorrio

A marcha começa a tocar. Todos se levantam, e olham para porta central e lá está a noiva de braços dados com um homem de meia idade. Não dá pra ver direito. Ela entra, para em cima do tapete a porta se fecha. Fico paralisado, imobilizado. Arregalo meus olhos. Só vejo o sorriso da noiva.

- Você imagina daqui uns anos o nosso casamento? - Ela alisa meu rosto.

- Claro que sim, por mim eu casava agora. - Abraço-a forte. Estou encostado no muro da escola onde ela estuda, e ela encostada em mim.

-Estou falando serio bebê. Eu quero todo mundo que agente conhece. A sua vó vai ser a minha madrinha e nem adianta discutir. - Me da um selinho demorado. Se vira de costas pra mim. Coloco minha cabeça em seu ombro. Abraço-a apoiando minhas mãos sobre sua barriga. Ela coloca as mãos sobre as minhas. - Eu imagino você lá na frente me esperando, olhando para mim eu para você. - Sorri. - Ai amor vai ser o dia mais feliz da minha vida. - Ela se vira novamente para mim. Alisa meu rosto com as pontas do dedo. - Eu te amo demais. - Nossos lábios se tocam, fecho meus olhos a beijo lentamente.

- Túlio. - Luana da um cutucão em meu braço. Olho-a. Sinto um suor escorrer do meu rosto. Minhas mãos estão suando frio Volto olhar para Clara que esta entrando com seu pai. Ela percebeu minha presença. Esta aflita tanto como eu, Sua cara de espanto a entrega. Seu pai então, não consegue nem disfarça a cara que faz ao me ver.

Luana me olha, olha para Clara. Fecha os olhos, Balança a cabeça de um lado para o outro. Meu Deus a Luana se tocou de tudo. Ela não menciono nenhuma palavra a cerimonia inteira. Nem se quer olhou para mim. Pedro esta tão emocionado que nem percebeu a tensão que estava no altar. 

- Eu os declaro marido e mulher. Pode beija a noiva . - O padre encerra a cerimonia com a famosa frase. Olho para o chão, não quero ver Clara beijando Pedro.

- Eu quero aqueles beijos de novela sabe? Você me abraçando e me deitando. - Ela diz com um entusiasmo.

- Sei assim. - A puxo pra mim a deito e a beijo.

Luana solta meu braço com tanta força que saio de minhas lembranças. Os noivos saem da igreja, vamos atrás. Luana vai direto para tenda onde vai acontecer a festa. Olho a felicidade de Pedro, todo mundo jogando arroz nos dois, Clara me olha séria. Olho para Luana que já esta bem a minha frente. Corro atrás dela.

- Luana espera. - Grito. Ela se vira. Seus olhos estão cheios de lágrimas. Sai correndo. Tento acalça-lá mais não consigo, ela simplesmente sumiu. Olho de um lado para o outro mais não a encontro. Fecho minha mão com tanta raiva, coloco em cima dos meus lábios. Solto todo ar que tenho pelo nariz.

Ajoelho-me com uma caixinha preta nas mãos. Abro-a com dois pares de alianças douradas. - Clara. - Engulo seco. - Você aceita se casar comigo.

Ela fica surpresa com meu pedido. Coloca as duas mãos na boca. Sorri. - Ai meu amor, é claro que eu aceito, sim, sim, sim... milhões de sim. -Corre em minha direção. A seguro em meus braços a levantando do chão. A giro. Seus dedos passam pelo meu rosto. A beijo.

- Eu sei meu amor que é simples, mas eu prometo que quando eu me formar, te darei outra bem melhor. - Ela olha em meus olhos alisando meu rosto.

- Amor isso não é importa, é apenas um objeto. O que realmente importa. - Ela desliza a mão parando em meu peito, sobre meu coração. - Está aqui, e eu sei que é meu. - Ela pega a minha mão coloca sobre o seu coração. - E o meu é seu. Eu te amo tanto. - Me beija apaixonadamente.

- Ei, meu irmão, e eu pensando que eu tinha uma vida fodida. - Maycon me entrega um copo com uísque. Saio de minhas lembranças que hoje deram para me assombrar - Mais dai eu vejo a sua vida e agradeço pela minha. - Ele levanta seu copo. Faço o mesmo. Viro tudo em um gole só. Sinto minha garganta queimando. 

Maycon contou tudo para Giovanna que saiu para tentar encontrar Luana. Fico parado com Maycon ao meu lado, olho para tenda que já esta com todos os convidados. Procuro Luana e não tenho nenhum resultado.

- Ei grande, melhor deixar a garrafa aqui. - Maycon fala com o garçom pegando a garrafa da bandeja. Ele dá uns tapinhas nas costas do garçom que sai com uma cara de não ter gostado muito da atitude dele. - Toma aqui. - Ele despeja o uisque no meu copo. - Quer sabe toma a garrafa. - Ele me entrega a garrafa fico sem entender. - Bebe ai mesmo mano, você ta precisando. - Ele faz um sinal com a cabeça. - Cara a Clara não para de te olhar. Olho-o para onde Maycon indica. Clara conversa com alguns convidados mais seus olhares são todos para mim.

- Mais que porra. - Bebo um gole na garrafa mesmo. 

- Ei bebe mais ai, porque Pedro está vindo em nossa direção. - Olho Pedro vindo, com uma cara de preocupado. Viro o copo que esta na minha outra mão e sinto o álcool queimando meu estomago.





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