Capítulo 19 - A Fuga

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De um momento para o outro a preocupação instalou-se entre nós. Criaram-se dúvidas nas nossas cabeças, a insegurança surgiu e começou tudo a descarrilar. Apenas em poucos segundos tudo isto aconteceu.

Acabamos por descobrir que a Hidra ia atacar na América e nós não podíamos fazer nada. Como estava a nevar (Em Portugal não neva muito, mas hoje nevou) tínhamos de esperar que o comboio (trem, para os brasileiros) estivesse operacional para ir até ao Porto, entrar num avião e dar o fora de Portugal.

Clint: Eu deixei-a. Como é que eu pode deixar a Tasha sozinha com a HIDRA à solta. COMO! - Discutia o Clint com ele mesmo.

Sarah: Calma Clint, a Nat não é uma criança. Ela sabe cuidar-se. - Insisti com ele, mas pareceu-me que ele não me quis ouvir.

Eu estava deitada na cama. Por mais que disse-se ao Clint para se acalmar a minha cabeça estava uma confusão maior que a minha casa. Parecia que me tinha metido dentro de uma máquina de lavar, estão a ver.

Kathara: Gente, já tenho os bilhetes de comboio. Ele chega dentro de duas horas, por isso é melhor prepararmo-nos. - Disse a Kat desanimada.

Clint: Eu tenho de ir apanhar ar.

Como o Clint saiu do quarto coube me a mim animar a Kat, pelo menos tentar.

Sarah: Então Kat, quem é que é importante para ti que ficou na América? - disse no tom mais animado que podia fazer.

Kat: A minha equipa. Se a SHIELD cair o Peter tem para onde ir, mas o resto da equipa e eu não temos casa. A SHIELD é a nossa casa.

Ficamos ambas em silêncio por alguns minutos. Reparei que a Kathara estava a chorar. Eu também estaria se conseguisse, eu acho que na HIDRA me tirou a glândula lacrimal.

Sarah: Podes pedir ao Peter para ele vos acolher na casa da tia dele temporariamente. Eu sei que o Coulson tem uma equipa e eles andam de avião, por isso devem ficar bem. Ele vai vos procurar o mais depressa possível.

A Kathara fez-me um sorriso forçado antes de ir buscar um lenço para limpar as lagrimas.

Kathara: Eu vou-me vestir.

A Kathara levantou-se da cadeira onde estava sentada (isto não tem sentido, mas deixa estar mesmo assim) e saiu do quarto.

Como estava sozinha aproveitei para me vestir também, espero bem que o Clint não decida entrar de um momento para o outro. Vesti uma t-shirt preta com a cara de um gato, um casaco de cabedal e umas calças pretas. Depois coloquei um colar com uma lua em quarto decrescente e um olho de gato e calcei umas botas pretas de cano e salto alto. Por fim coloquei um Lip gross e agradeci a mim mesma por ter feito a maquilhagem dos olhos logo de manhã.

Quando acabei o Clint chegou, pegou num polo preto, uns jeans brancos e dirigiu-se para a casa de banho.

Já que já estava vestida foi tratar do check-out para sairmos mais depressa. Quando eu acabei o Clint e a Kathara já estavam no hall à minha espera. Saímos todos num completo silêncio, entramos no carro e partimos para a estação de comboio calmamente... Não foi bem calmamente.

Clint: Sarah, aquele carro atrás está a seguir-nos desde o hotel. - Avisou-me a meio do caminho.

Eu olhei pelo retrovisor e reparei que já tinha visto aquele carro preto de vidros fumados hoje estacionado no parque do hotel.

Sarah: Punham os cintos, hora de velocidade furiosa.

Clint: Que piada.

Acelerei o carro na máxima velocidade possível naquela estrada (mentira, excedi 20 K/h, para ficar nos 120.) e reparei que eles fizeram o mesmo. Mais há frente encontrei um cruzamento e virei sem parar o carro.

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