Capítulo 26 - Quando tudo dá errado

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Neste momento estou a olhar para a base dos novos vingadores. É branca, baixa, mas parece-me um bom sitio para treinar uma equipa. Pessoas saem e entram da base, correm apressadamente nos corredores que se conseguem ver de fora graças às extensas janelas. (Uma foto do interior em cima)  Deviam retirar as janelas, num ataque é uma entrada fácil, no entanto deste modo conseguem ver espiões e possíveis ataques. Comecei a andar para as traseiras do edifício, mais vale aparecer de surpresa do que dar de cara com um monte de gente para me prender e não dá jeito eu ter de matar alguém para já. O Tony não veio comigo, está demasiado ocupado a instalar e testar upgrades na nova armadura por isso cá estou eu com meu novo fato. O meu fato baseia-se em mim mais o Tony, que dá asneira. Tenho vestido um maiô, a única peça do fato original (1), mas como eu ainda tenho bom senso pedi ao Tony que juntasse ao conjunto uns calções de cinta baixa. Também calço umas botas altas pretas, tenho amarrado às minhas pernas alguns punhais e tenho um cinto com algumas lentes em caixas em forma de balas. O cinto foi um pedido especial vindo de mim. Tenho lentes com raio X, raios gama (não muito confiáveis)... etc. Também não nos podemos esquecer da maquilhagem e as orelhas de gato que eu teimo especialmente em manter.

Estava tão entretida que não reparei que alguém com asinhas veio a voar na horizontal diretamente para mim e atacou-me desprevenidamente pelas costas. Ele empurrou-me até a uma parede que eu tenho toda a certeza que ficou com a marca da minha cara. Sim, DOEU! Gostava de saber quem é este que se mete assim comigo.

Sarah: Sabes passarinho - disse com esforço. - Os gatos caçam pássaros.

Dito isto, com força alterei o angulo da minha mão e aumentei as unhas repentinamente espetando-as na zona abdominal do homem pássaro 2. Ele largou-me e gemeu de dor. Por esta ele não esperava, mas o trabalho não estava acabado. Chutei-o com força no sítio onde tinha acertado, mas quando ia fazer o mesmo na cabeça ele puxou um dos meus pés e fez-me cair. Ele levantou-me e começou arrastar-me pelo cimento enquanto voava. A minha pele começou a ficar vermelha e a queimar cada milésima de segundo que passava. Magoava-me imenso e tirava a minha atenção dos punhais que devia segurar e lançar. Após um minuto a ser esfolada viva consegui apanhar um punhal e acertar nas assas do pássaro. Quando ele caiu do voo chutei-o bem no meio da cara.

Agora, cheia de adrenalina, afiei as minhas unhas para o matar quando de repente alguém me empurrou para o chão. DE NOVO. A minha visão falhou por um segundo e quando voltou ao normal vi na minha frente um homem de grande porte (mas não tão grande como o Capitão ou o Thor) com cabelos castanhos até aos ombros e olhos azuis e, o mais estranho, um braço de metal. Só podia ser uma pessoa.

Sarah: Bucky?

Perguntei antes de perder a visão de novo e apagar.

***

- Têm de ter mais cuidado, não podem andar à pancada com qualquer um que apareça!

- Eu tenho andado em alerta máximo desde a luta com a formiga.

- Eu...eu...eu fiz o que pode para ajudar, e ela está viva não está?

Ouvi algumas vozes, mas não consegui distinguir de quem eram. Estava deitada numa maca. Tinha algumas ligaduras em volta de uma coxa e em volta da barriga que ficava coberta pelo meu fato que surpreendentemente não tinha sequer um arranhão. O QUE ACONTECEU! - a minha consciência voltou. Não estava presa à maca, mas não havia mais nada na divisão onde estava fechada que pudesse esconder uma chave. Com esforço levantei-me e passei as mãos pelo vidro que me protegia de exterior. Vidro à prova de balas, bem me parecia. Pelos vistos vou ter que usar as garras e a força. Afiei as garras e tentei espetá-las no vidro. Nada, só tinha uns riscos. E eu ainda parti as unhas! De repente vi uma rapariga asiática (da China, Coreia, ou Japão, não tive a certeza na altura) vestida com uma bata branca.

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