We need to gasoline

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Ponte Tappan Zee.

Camila Cabello.
11:00
4 de abril de 2015.

Devido os últimos acontecimentos resolvemos dividir o grupo em três veículos, no meio de Nova York achamos um caminhão extremamente grande e outra caminhonete, havia me mudado para o grupo do caminhão, junto com L, Joey, Dinah e Felix.

- Faça o que tiver que fazer, não pare. - Joey disse olhando fixamente para à vista da ponte.

- Pode apostar. - L começou a atropelar inúmeros Z's que caminhavam pelo local, senti meu estômago embrulhar devido o cheiro horrível que estava impregnando o local.

- Desvie! - Joey gritou.

- Tarde demais! - L acelerou e atropelou um Z, fazendo as rodas do caminhão esmagarem sua cabeça e o sangue bater na janela do outro veículo.

- Manobras perfeitas. - Joey disse em um tom irônico, fazendo L rir.

[...]

- Não, não, não! - L começou a gritar.

- O que foi? - Perguntei.

- Estamos sem gasolina. - L começou a parar o caminhão, fazendo todos os veículos pararem também.

Desci do carro junto com L e Joey, Doc desceu do outro carro. L começou a andar em direção a caminhonete em que Doc estava dirigindo.

- Parece que além de sem gasolina, o seu carro está com um pneu furado Doc.

- Ei, temos companhia. - Mark desceu da outra caminhonete, logo em seguida puxando a arma de sua cintura.

Dois motoqueiros andavam em velocidade baixa, peguei a Calibre de minha cintura e me posicionei. Os motoqueiros olhavam atentamente para Lexa, que tentou esconder o rosto mas sua tentativa de se esconder foi estúpida.

- Isso mesmo. Continue rodando e todos viveremos para ver o outro dia. - L disse olhando para os motoqueiros que logo depois saíram em uma velocidade absurda.

- Pronto. Vamos fazer isto rápido. - L apontou para o pneu furado.

Doc pegou a chave de roda, o macaco hidráulico rapidamente e chamou L para o ajudar. L começou a tirar as capas protetoras dos parafusos, logo em seguida com muita dificuldade, começou a soltar os parafusos.

- Tudo bem, não parece furado, mas não quer girar. - L fazia tanta força que estava vermelha.

- Atropelamos coisas esquisitas. - Doc tentava ajudar.

- Bom, vamos tirar e ver o que está acontecendo. - Doc calmamente tirou o pneu.

- Oh meu Deus. - Lexa disse olhando para o Z que se encontrava no mesmo lugar onde o pneu estava a segundos atrás.

- Bem, isso explica a puxada para a esquerda. - Doc disse rindo.

- O que vocês estão esperando? Matem-no! - L gritou e soltou a ferramenta que usara para retirar o pneu e correu para o outro lado da caminhonete.

- Você, aí! Hora de ir para casa. - Juntei a ferramenta do chão, fechei os olhos e com toda minha força finquei a mesma na cabeça do morto-vivo.

[...]

Paramus Park Mall, Nova Jersey.
14:00
Lauren Jauregui.

- Todos estes carros. - Joey disse fitando inúmeros carros á nossa frente.

- E nenhuma gota de gasolina. - Completei.

- E quando você acha que já viu o pior, não é?

- Eles não tiveram a mínima chance. - Mark se aproximava. - Encontrou gasolina?

- Nada de gasolina por aqui. - Mark apontou para os carros.

- Onde estão todos? Não vi nenhum sobrevivente exceto os dois motoqueiros. - Camila disse.

- Verão negro. Todos morrem de fome. - Joey respondeu.

- Eu estava na Filadélfia no último verão negro, foi ruim, perdi quinze quilos. - Lexa arrumava seus itens.

- Como sobreviveu? - Zoey perguntou.

- Eu fiz o que tinha que fazer. - Lexa respondeu ríspida.

Comecei a escutar barulho de passos, mas não era o de costume, arrastado e calmo, cutuquei Joey que já parecia estar em alerta, os anos fizeram isso com ele, qualquer mínimo barulho era o suficiente para seu corpo enrijecer. Ele já estava perto o suficiente para todos perceberem, Mark estava com a arma engatilhada e Lexa estava escondida atrás do corpo grande do homem musculoso.

- Mila, fique em posição. - Mark avisou e eu franzi o cenho confusa. "Mila?"

- Fique lá atrás. - Joey ordenou em um sussurro, interrompendo meus pensamentos sobre Camila e Mark. E eu obedeci vendo com a visão periférica o homem barbudo se aproximando de forma bruta.

- Parado aí! Parado aí! - Mark deu uns passos a frente, tomando as rédeas da situação.

- Calma. Não sou um Z. Sem mordidas, cem por cento vivo. - Lexa ia lentamente para atrás de Dinah, tentando não chamar a atenção.

- O que aconteceu com seu amigo? - A voz de Joey estava áspera e rouca.

- Ele tinha outros amigos sem moral. - O desconhecido respondeu. - Roubou minha moto. Ladrões deveriam levar um tiro.

- Deveria escolher melhor seus amigos. - Dinah o aconselhou com a voz escorrendo sarcasmo. O barbudo olhou para Dinah, seus olhos em seguida descendo para Lexa, a menina se encolheu de medo.

- O que podemos fazer por você? - Camila se pronunciou pela primeira vez. A mão balançando para deixar bem claro da Calibre 38 que possuía.

- Um grupo pacifico de seres humanos para um viajante solitário? - Cerrei meus olhos, algo no tom de voz e nas palavras dele me incomodava. - Uma carona. Com certeza, não quero passar a noite aqui sozinho.

- Desculpe. Não trabalhamos como taxistas. - Dinah debochou novamente.

- Para qual lado está indo? - Me aproximei devagar, o homem me olhou e deu um sorriso.

- Qualquer lado, menos lá para trás. - O homem respondeu. - Dizem que uma horda está indo para o sul, sentido Nova York. Vi que estão procurando gasolina. Bem, como costumávamos dizer, tudo tem seu preço. Ninguém viaja de graça. Eu sei onde encher o tanque.

- Agora é a hora certa para compartilhar essa informação. - Falei.

- Lugar chamado Refinaria do Demônio de Jersey, a oito quilômetros. Olhei para Joey e ele olhou para mim, pude ver que ele estava pensando no assunto.

- Como sabe que há gasolina por lá? - Perguntei em dúvida.

- Foi invadido no dia um. Todos os tanques estão cheios, apenas enferrujando. - Eu e Joey nos entreolhamos e ele assentiu fraco.

- Nos leve até a refinaria. Se houver gasolina como diz, pode viajar conosco até o próximo posto avançado. - Joey lhe deu a confirmação que queria.

- Não vão se arrepender. - Ele sorriu alegre.

- É melhor que esteja certo disso. - Me aproximei lentamente, da forma mais ameaçadora que consegui e peguei a arma que estava na sua cintura.

- Vamos dar o fora daqui. O cara novo irá comigo e com Camila. - Joey deu a ordem.

- Vamos pegar todo mundo que encontrarmos? - Lexa perguntou com a voz cheia de desgosto.

- Bem, estamos levando você também, não estamos? - A respondi da forma mais ríspida que consegui, precisava afastar a menina de qualquer forma.

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peço mil desculpas por n ter atualizado semana passada !!! essa eh apenas a primeira parte do cap PQ o próximo cap eh continuação desse.
queria agradecer as 400 visualizações e dizer q agora iremos colocar o nome dos lugares em q eles irão parar, enfim, eh isso gnt... Amo vocês 💕

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